Incendeie

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Klaus entrava no mais novo "depósito" de vampiros, era como o original chamava o grande galpão que era a morada dos vampiros de Daniel, já que não havia mais espaço na mansão Mikaelson.

O Jazz tocando em um restaurante no meio de Nova Orleans, o clima favorável e amigável para os casais que passeavam pelas ruas da cidade. Uma garotinha olhando para o céu enquanto comia seu algodão doce arregalou os olhos com uma enorme criatura tapou a lua rondando as nuvens.

— Vamos, minha filha. Estamos atrasados.-O pai da garotinha a puxou pelo braço.

— Papai, tem algo no céu.-Avisou a garotinha.

— Claro querida, tem a lua, as estrelas e as nuvens.-O pai disse sem dá importância para a garotinha.

Ao voltar seu olhar para o céu, a criatura havia sumido misteriosamente de sua visão.
No topo da igreja, na torre do sino, S/n pousou com Dorcas causando um enorme barulho, barulho que chamou a atenção dos moradores.

Dorcas rugiu apavorando os cidadãos que corriam em direção contraria do enorme dragão. S/n tinha seus olhos brilhando em quase laranja, seus cabelos ruivos balançando com o vento, suas presas e garras expostas.

Ao fixar o olhar em alguns quilômetros dali, S/n pôde ver seu pai se retirando de um galpão curioso com o tumulto e ao vê-la montada em seus dragão, ele arregalou os olhos.

Ela sorriu.

— Voe.-Ela ordenou.

Dorcas obedeceu e voou pela cidade, sua sombra tapava as casas causando pânico nos habitantes, S/n fez uma curva com a dragão e voou em direção ao galpão que seu pai saiu.

Klaus pressionava o maxilar vendo a dragão indo em sua direção.

Incendeie.-S/n ordenou.

Como se cuspisse água, Dorcas cuspiu fogo.

Klaus usou de sua velocidade híbrida para se afastar do galpão que era incendiado pela filha e seu dragão de estimação. Os vampiros que estavam dentro gritavam saindo para fora com seus corpos cobertos de fogo.

Dorcas deu a volta queimando todo o galpão, deixando apenas os destroços para trás, ela seguiu em direção a sua antiga casa.

A mansão dos Mikaelson's.

Klaus rosnou usando sua velocidade para chegar até sua casa. Dorcas pousou no muro, fazendo as garras de suas patas traseiras se afundar no cimento. S/n pulou da dragão e "pousou" no pátio.

— Eu sinto o cheiro do medo entranhado em seus ossos.-Ela desfilou até o meio do pátio.— Eu sinto a raiva os corroendo.-Sua voz saía suave e calma.

"O que você está fazendo?" Klaus apareceu na frente da filha impaciente com suas atitudes.

S/n o ignorou e passou pelo híbrido original que apertou seu punho.

— Foi ordenado que um sujeito não importante atacasse a minha mais nova casa.-Ela indagou chamando a atenção do híbrido para si.— Invadiram uma festa privada e atacaram alguém importante para mim.

Dorcas rugiu fazendo as paredes tremerem.

— E agora se escondem como covardes?.-S/n suspirou.— Parece que o ensinamento decaiu desde que Magnus se foi.

"Minha sobrinha, onde está os seus modos? Chegando na cidade e aterrorizando nossos moradores sem antes uma conversa civilizada?" Elijah adentrou o cômodo limpando a poeira de seu terno.

S/n sorriu.

— Tio Elijah, você já teve amigos melhores.-S/n revidou com um sorriso zombeteiro.— Eu quero o responsável.-Disse sem rodeios.— Caso o contrário, eu farei que todos sejam, Dorcas não vai se importar em queimar mais alguns corpos.

𝐎 𝐂𝐀𝐎𝐒 𝐏𝐄𝐑𝐅𝐄𝐈𝐓𝐎 [ Lizzie Saltzman e S/n]Onde histórias criam vida. Descubra agora