Dia 23 de fevereiro, 2005.
Acho que ainda me lembro um pouco desse dia, a mamãe também reforçou bem quando ele foi.
Nesse dia, me lembro de ver meu pai irritado, quebrando móveis da casa. Eles tinham brigado? Eu realmente não queria saber a resposta. Desde que me lembro disso, passei muito tempo sem ver meu pai. Muito tempo mesmo. Talvez não fosse para ser, mas... E agora? Como íamos viver? Afinal, ele é quem trazia o sustento enquanto minha mãe cuidava de mim. Ela estava triste, eu queria poder ter falado algo para ajudar, de verdade. Infelizmente, eu tinha só dois anos de idade. Só um bebê, ainda.
Dia 31 de Dezembro, 2005
Ano novo, novas alegrias ou mágoas. Depende do que o destino quer para você. Faltavam apenas 30 minutos para os fogos de ano-novo, minha mãe já estava superando e fico feliz, pois foi ali que ela conheceu um outro alguém.
Eles começaram como amigos, ele ajudou ela a cuidar de mim e até trouxe comida para casa! Sério, eu já amava aquele cara. Não demorou muito para que ganhassem a confiança um do outro e começassem a namorar. Após mais um tempinho, se casaram e finalmente já não vivíamos mal. Tinhamos bastante comida.
Dia 21 de agosto, 20011
Não vinha acontecendo muita coisa que valesse a pena mencionar. Shopping aqui, praça ali, eu me divertia. Já estava com 8 anos quando minha irmãzinha, Sofia, nasceu. Ah, é, acho que ainda não disse meu nome. Meu nome é Jackson. Jack para os mais próximos. E é "Jáquesson" e não "Jécson" , falou?
Minha vida estava normal, enfim. Estável, feliz. Os problemas vieram quando minha mãe quis voltar para o Brasil, depois de terminar o casamento com o pai da minha irmã. Meu pai, por consideração. Quando viemos para o Brasil, eu tinha 12 anos, mas vou contar sobre os problemas iniciais depois. Vamos focar um pouquinho no presente.
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Era uma vez um menino...
Ficção AdolescenteA história de Jack, que cresceu com seus próprios problemas mas com uma visão distrocida do mundo; " Só porque meus problemas não são tão ruins, eles deixam de ser problemas? "
