CAP I - VIAGEM

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*NARRADORA*

Sandra não conseguia respirar um minuto se quer, havia muita coisa para resolver, sua volta para o Brasil estava lhe dando dor de cabeça.
Por ser uma modelo muito famosa, tinha que viajar bastante, e já estava acostumada com essa rotina, mesmo sendo puxada.

Mais sempre era avisada dez dias antes, para conseguir se organizar e remarcar compromissos, mais seu empresário lhe avisou em cima da hora sobre essa viagem, sua desculpa foi que era uma proposta irrecusável, e não seria fácil conseguir outra daquela.

Mesmo não sendo uma pessoa que se estressava com frequência, pelo o contrário, era muito paciente, mais aquela viagem estava dando nós nervos, além de ter quer remarca e cancelar o um monte de compromisso, ainda tinha o fato de fugir da impressa e embarcar no avião sem ser vista.

Além das enormes bagagens que tinham que ser arrumadas para viagem.
Seu voou sairia na manhã seguinte, mesmo tendo muito a resolver, logo seria resolvido.

Na manhã seguinte Sandra estava totalmente disfarçada para não ser reconhecida, o que não deu muito certo, quase se atrasou para o voou, mais deu tudo certo.

Quando o avião pousou, e Sandra desembarcou, viu que saguão estava lotado de pessoas, todos seus fãs, foi carinhosa, tirou fotos, deu autógrafos, gravou vídeos, recebeu mimos e pelúcia, só saíram do aeroporto quase uma horas depois que pousaram.

Logo se dirigiram ao seu apartamento em São Paulo, enquanto sua equipe ia para o hotel próximo, seu apartamento estava limpo, sem poeira nos moveis, sabia que sua assistente tinha contratado um diarista para arrumar sua casa.

Assim que entrou deixou a mala perto da porta e se jogou no sofá, estava morta de cansada, afinal havia sido uma longa viagem, ficou uns quinze minutos, e se levantou e foi tomar um banho.

Saiu do banheiro relaxada, apenas com um blusão, - foi a única coisa que achou mala, estava tão cansada que não se importava com o que estava vestindo - após o banho quente, a única coisa que fez foi e para sua cama, já de lençóis trocado, ligou o ar condicionado, entrou de baixo do lençóis e logo adormeceu.

No dia seguinte Sandra amanheceu ainda um pouco cansada, mais não tinha tempo para descansar, teria uma reunião com a nova patrocinadora em duas horas.

Se levantou, olhou pro despertador, que marcava oito horas, e foi tomar um banho, fez todas as sua higienes matinais e logo escolheu um roupa formal, e penteou seu cabelo, e logo foi a cozinha, tomou um café da manhã leve, um shake de morango, ovos mexidos, e cereal com banana.

Quando terminou de comer, viu que faltava meia horas, então esperou o motorista chegar, - já que seu carro foi levado para ser lavado, - Se sentou no sofá e começou a olha o Instagram, em pouco tempo chegou a mensagem do morista avisando que estava esperando na portaria.

Ela pegou sua bolsa e foi até a porta, saiu e trancou a porta, pegou o elevador, quando do chegou no térreo, deu bom dia ao porteiro e foi até o motorista.

                       *SANDRA NARRANDO*

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*SANDRA NARRANDO*

- Bom dia Dona Sandra. - Disse o motorista simpático, e abrindo a porta do passageiro.
- Bom dia Sandro. - Disse simpática também. - Já disse que não precisa me chamar de dona, me sinto velha. - Falou.
A curta viagem que teve até a empresa da sua possível nova patrocinadora, foi divertido, Sandro e Sandra conversaram a todo o percurso.
Quando chegaram, Sandro disse que iria buscar seu carro, e o levaria para o apartamento.
- Não, traga-o para cá, eu vou voltar com meu carro, pode tirar o resto de dia de folga, a viagem ontem foi cansativa, descanse. - Falou.
- Claro, patroa! A senhora é que manda. -ele saiu com o carro novamente.

A ruiva entrou na empresa, e teve que fazer alguns procedimentos rápidos e logo estava com o crachá, foi até o elevador e subi até o andar no qual lhe foi dito.
Quando chegou até o andar, viu seu assessor conversando com alguém, e logo que a viu foi até ela.

- Sandra, venha, vamos, temos muito o que fazer.

Aquela manhã foi longa, quando veio sair da empresa, era quase três da tarde, estava exausta, de novo, vida de modelo não é nada fácil.

Quando saiu do prédio, a secretária que fez seu crachá lhe deu a chave do seu carro, suposto que seu motorista deu a chave a ela.

Quando saiu foi até seu carro, um Jaguar XJ, e entrou nele, o ligou, o percurso estava sendo tranquila, até que ela viu algo deitado no meio da pista, então ela rapidamente frear, quando observada direitinho, parecia um gato, desceu do carro, deixando parado no meio da rua, sem se importar com vinha atrás dela, quando chegou perto, viu o que o pequeno animal estava com a pata machucada.

- Que seria capaz de fazer isso com esse pequeno animal. - Pensou indignada
então o pegou o botou no banco do passageiro.
- Essa pessoa e totalmente desumana, e larga-lo assim na rua, com risco de ser atropelado. - Pensou.

A essa altura do campeonato, havia um monte de carros buzinando atrás de si, mais não ligou, sua prioridade era o bichinho.
Ela ouviu o gatinho começa a chorar de dor.

- Calma gatinho, calma, eu volte levar a um veterinário. - Disse ao gato, enquanto alisava seu pelo.

Ela procurou nas ruas por um veterinário até chegar em seu apartamento, quando chegou foi falar com o porteiro.

- Bom dia Jeff. - Cumprimentou o porteiro um pouco apressada.
- Bom dia.
- Você sabe onde fica o veterinário mais próximo? Eu achei um a gatinho no meio da rua com a pata machucada, e parece serio. - Perguntou.
- Pra sorte da senhorita, tem mora uma veterinária aqui no prédio. - Disse, a ruiva parece se alegra. - Ela acabou de chegar do trabalho.
- Qual o apartamento dela? - perguntou.
- É o 228. - Disse.
- É vizinho ao meu. - Disse. - Obrigado Jeff. - Agradeceu.
- Mais devo avisar, ela é muito ranzinza, não gosta de ser incomodada. - Falou.
- É uma emergência. - Falou. - Mais não se preocupe, lido com pessoas ranzinzas quase todos os dia, sei como enfrentar. - Falou Sandra. - Agora por favor, pode abrir o portão.
- É pra já. - Disse o porteiro.

Sandra entrou com o carro, o estacionou, pegou a bolsa e o gatinho, o deixando confortável em seus braços, e subiu com o elevador.
Parou no andar no qual morava e foi até a porta do apartamento que o porteiro disse, bateu na porta, demorou alguns instantes e quem abriu foi uma mulher, tinha isso cabelos castanhos com as pontas loira, mais alta que si.

- Pois não? - Perguntou a desconhecida.
- Ah... Você que é a veterinária? - Perguntou.
- Não, mais sou a amiga dela, pode falar. - Falou ao ver o gato na mão dela.
- E que eu achei esse gatinho, e acho que esta com a pata machucada, então o porteiro disse que tinha um veterinária no prédio, então como é sério achei ela poderia ver. - Falou.
- Hm... Certo, espere aqui por favor. - Falou a mulher e entrou deixando a porta entre aberta.
Ela ficou um esperando um pouquinho, ainda com o pequeno animal chorando no seu colo. Logo a mulher voltou.
- Hm... Pode entra, ela já vem. - Falou.
A ruiva entrou na casa envergonhada por atrapalhar o descanso da veterinária.
- Fique a vontade, não repara na bagunça. -
Falou a desconhecida, mais não havia bagunça nenhuma ali, a não ser um pacote de biscoito recheado, meio copo de refrigerante na mesinha de centro e a televisão liga em algum programa.
Enquanto esperava a veterinária chegar, ficou fazendo carinho no gato, mais não demorou muito para a mulher chegar.

- Cadê o gato? - A mulher perguntou.
Quando a ruiva olhou para cima, viu uma mulher baixinha, com mais ou menos sua altura, cabelo preto, com pontas loira.

- Você?! - Falou Sandra.

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