Pombinhos

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Na manhã após a festa
Tanjiro on

Acordo com o sol batendo no meu rosto, parcialmente esquentando um lado dele.

Ainda estava sonolento, então fui debaixo da coberta e abracei meu travesseiro tamanho humano.

Ele é tão quentinho...me lembra o Zenitsu...tem até o cheiro dele...pera...

OQUÊ

Abro os olhos e percebo que eu estava, de fato, abraçando o Zenitsu.

Com certeza estou vermelho, más não posso largar ele...eu... não consigo... Meu corpo não se mexe.

Ele dormia colado a mim, como se tentasse roubar meu calor. Seu rosto estava pacífico. Sem pensar muito, acariciei sus bochecha.

Me aproximo de sua cabeça e cheiro seu cabelo. Tem cheiro de algodão doce.

— T-Tanjiro, o que tá fazendo?

.////.

—Ah eu eh eu não tava fazendo nada!- digo me afastando de seus fios loiros.

— Tá tudo bem... pode continuar se quiser...

— S-Sério?!- com isso eu o abraço e faço carinho nos seus delicados cabelos

Estávamos tão próximos...podia sentir sua respiração batendo contra meu rosto.

Nossos lábios estavam a centímetros de distância... Por impulso, fui me aproximando mais de seu rosto. Nossos lábios estavam quase se tocando...

— SEU FILHO DA PUTA!

Essa é a voz da Shinobu! Impossível! Ela nunca diria algo tão rude!

Nos afastamos e ele se levantou, sem falar nada, e pegou uma muda de roupa e foi ao banheiro.

Me levanto e pego uma muda de roupa e me troco ali mesmo. No momento em que tiro a camisa,  ouço a porta do banheiro abrir e uma voz fina e um pouco chorosa me chamar.

—Tanjiro, pode vir aqui?

Assim que ouço sua voz chorosa, brotu na porta do banheiro e me surpreendo ao ver Zenitsu se olhando no espelho, com uma camisa simples e de boxer, que deixava as marcas de hematomas a mostra. Ele se olhava no espelho com lágrimas nos olhos e cobrindo as marcas com as mãos.

— Você tem uma camisa a mais?- disse lacrimejando 

Fico paralisado com a cena. O fato que Uzui deixou Zenitsu em um estado tão deplorável ferve meu sangue. Mas ao mesmo tempo, sinto um odor de vergonha e tristeza, misturada com culpa que era exalado. Era como se ele se culpasse por isso acontecer. Ao ver as primeiras lágrimas descerem por suas bochechas, eu o abraço. Um abraço apertado de reconforto.

Ele fica parado por uns 10 segundos, até eu sentir seus braços me contornando e seu rosto afundando no meu ombro, acompanhado de uma cachoeira de lágrimas e fungos.

— Como pude deixar isso acontecer?-sniff- Como pude ser tão inútil?-sniff- Ele-sniff- tava certo. Eu não sou nada sem você e o inosuke-sniff intenso.

— Não é verdade! Você é tão forte quanto nós! Não se rebaixe ao nível daquele idiota!

—  Não é isso! -sniff e silêncio de 5 segundos- Eu deixei ele me tocar...-sniff- e eu não fiz nada sobre isso!- sniff- Eu...eu...eu não consegui parar ele...-sniff- Eu... eu...

—Shhhhh.... Tá tudo bem.- digo acariciando seu cabelo.- Já passou... Está tudo bem agora... Ninguém vai te tocar enquanto eu estiver aqui.

Ficamos um tempo em silêncio. Um silêncio...agradável...?

Eu o sento na borda da banheira e pego uma camisa de gola e manga longa, que trouxe pra me trocar depois da festa, e coloco uma outra blusa cinza calças normais.

Chego no banheiro e tiro sua camisa, e analiso de perto as marcas. Realmente, esse Uzui é um nojento. Coloco minha camisa, que ficou um pouco grande, nele.

Logo saímos do quarto, com ele vestindo uma calça pata de elefante cinza e minha blusa verde musgo. Encontramos Aoi, Mitsuri e Shinobu na cozinha conversando sobre o jantar que iriam preparar para hoje. Assim que Shinobu nota nossa presença, ela nos cumprimenta junto com as outras e se despedi delas, nos levando para seu quarto, onde guardava o kit de primeiros socorros.

— Então, Zenitsu, pode tirar a blusa e a calça por favor? Tanjiro, espere lá fora.

Sai da sala e espero do lado de fora, olhando para o céu através da janela do corredor. Após 10 minutos, a porta se abriu e Zenitsu saiu, andou em minha direção, pegou meu braço e me levou de volta ao seu quarto, sem dizer uma palavra e se deitou no futom, me deixando em pé, sem fazer nada😐.

Aproveito e pego uns trocados e saio do quarto, indo a um mercadinho local, e comprei um pão recheado com geleia de cereja.

Aproveito e pego uns trocados e saio do quarto, indo a um mercadinho local, e comprei um pão recheado com geleia de cereja

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Espero que ele goste do presente!

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Eai galerinha!

Ent

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Eu sei que eu disse que sairia ainda no meio de novembro. Eu minti. Menti feio.

Mais tá aí o bendito capítulo que vcs tanto amam. Obrigada pelo apoio de todos que leram até aqui!

De onde vcs são? Moram ainda no mesmo lugar? Eu sou de Salvador, mais estou morando na Ville de Québec, no Canada. E vcs?

791 palavras

Sayonnara!


~Amor proibido~Onde histórias criam vida. Descubra agora