Você vai morrer, Remus.

002.

- Porquê precisa ser sempre deste jeito? Parece que não me ouve, ou até mesmo, que não quer ouvir Severo. - Dumbledore não aguentava mais todas as centenas e centenas de reclamações que Severo Snape o trazia. Todas vindas dos Marotos ou até mesmo, do playboy Lucius Malfoy, "líder" do famoso grupo da Sonserina e, ainda por cima, monitor, juntamente com Narcisa Black.

- Você não está me entendendo Alvo! É verdade, eu os vi.. aos beijos na comunal! Isto há de ser um motivo e tanto para serem castigados, ou, pior.. Expulsos de Hogwarts! - Severo possuía grandes sentimentos por Narcisa, mas, sabia muito bem o que a loira sentia por Lucius, ambos se amavam e isto ficava claro a cada dia.

- Severo.. sinceramente não posso mais te ouvir. Lucius e Narcisa tem o direito de fazerem o que quiserem aqui dentro, assim como você, mas - Dumbledore fora interrompido pelo barulho da grande porta a seu lado se abrindo.

Assim que a majestosa porta terminará de se abrir, Dumbledore e Snape puderam, finalmente, ter a vista a pessoa que estava por trás dela.

- Professor Dumbledore, precisamos que vá logo a enfermaria! Uma coisa.. Uma coisa terrível aconteceu, provavelmente culpa dos Marotos de novo! - O garoto de pele muito clara, Neville Longbottom, dizia entre suspiradas demoradas, claramente havia corrido até a sala do diretor. Mas, o que será que os Marotos fizeram de tão mal desta vez?

Os pensamentos de Alvo eram péssimos, enquanto andava depressa pelos corredores apenas imaginava alguém machucado, se não, não teria sido avisado tão as presas.
Agora estava subindo uma das demasiadas escadas presentes no interior da gigantesca escola, se viu então, cara a cara com Lily Evans, a garota possuía uma expressão gélida, como se tivesse visto a pior cena de sua vida. Seu rosto estava branco, tomado pelo espanto.

- Professor.. Eu os disse que não deveríamos ter feito isso! Eu nunca vi Remus tão fora de si.. Eu.. Não consegui impedi-lô.. - Lily agora começava a chorar, sua mão repousava ao lado direito de seu pescoço, aonde era possível se notar uma quantidade significativamente grande de sangue escorrendo por entre seus dedos.

- Lily, fique calma, por favor. Ainda não sei o que fizeram, mas prometo que vamos resolver tudo.. Vamos, me acompanhe até a enfermaria, Madame Pomfrey vai tomar conta de você.. Venha, depressa. - Alvo não entendia o que se passava na cabeça da adorável Lily, sentia medo do que poderiam ter feito.

Alguns passos a frente e pronto, haviam chegado a enfermaria aonde rapidamente Lily fora atendida.
Já o resto, James, Sirius e Remus, estavam sentados em algumas cadeiras próximas ao leito 1. James estava chorando, Sirius apresentava raiva em seus olhos já praticamente inundados e Remus parecia estar fora de si, ficava inquieto, falava coisas sobre alguém que estivera atrás dele. Mas, Dumbledore sentiu falta de uma alma ali presente, aonde se encontrava Peter Pettigrew?

- Eu sinto muito crianças. Não consegui fazer nada, ele estava muito ferido, era praticamente um caso perdido. - Dizia uma mulher loira com olhos azuis tão reluzentes que chegavam a refletir na luz.

Peter havia deixado este mundo, mas, ninguém saberá, ainda, o que de certo acontecerá com o garoto.
Sirius sentia raiva, não sabia direito o que aconteceria dali em diante, James chorava, pensava que seria julgado como culpado e Lily se encontrava desfalecida no leito ao lado de Peter. Ninguém conseguia distinguir a expressão de Remus, parecia sentir culpa, ou, até mesmo, medo.

- Sirius, venha comigo. - A voz tanto quanto rouca do diretor quebrará o triste silêncio que havia se instalado no local.

Nos próximos 30 minutos Sirius e Alvo tiveram uma longa conversa, o menino Black estava certamente triste, pois, ali, havia perdido um dos melhores amigos. Eles eram como irmãos e agora, tudo acabou, sem nem que pudessem se despedir, ou, ao menos, olhar pela última vez ao tão doce Pettigrew.

- Não consigo saber por onde começar, Professor Dumbledore.. - Todos sabiam que Black tinha visto todo o ocorrido, mas parecia sentir o desejo de mentir, como se estivesse omitindo algo, ou, protegendo alguém.

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Espero do fundo do meu coração que tenham gostado do EP! Não foi muito comprido pois não quero que minha história seja resumida a textos, mas sim, a bons diálogos. Obrigado por ler até aqui, saiba que é especial, e, eu o amo! <3
- Elli, a narradora.

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