•𝚌𝚊𝚙𝚒𝚝𝚞𝚕𝚘 81•

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Depois do que aconteceu, S/n ainda estava ajoelhada no chão, seus olhos estavam fechados enquanto sua cabeça estava inclinada para frente.

Ver alguém nesse estado iria fazer qualquer um sentir pena. Mas, infelizmente para ela, não havia ninguém lá, ninguém que fosse realmente ajuda-la.

Quem ajudaria uma oponente, ou pior, uma inimiga. Alguém a quem eles não tem obrigação de respeitar, muito menos simpatizar.

'É realmente horrível se sentir tão só. O mundo parece que está contra você. E se no final vamos todos virar pó. Há algum jeito de impedir isso de acontecer?' Ela recitou para si mesma tais Pensamentos. Pensamentos que ela nunca diria na frente de ninguém, à fim de manter sua imagem 'perfeita'.

A "perfeição", algo emposto pela sociedade, algo que todos querem atingir, muitos recorrem à tratamentos em busca do padrão.

O padrão, algo que muitos conhecem como beleza. O que esquecem é que a beleza é algo que você já nasceu tendo, independentemente de suas características.

Seja uma pessoa baixa, afrodescendente, branca, asiática, alta, de olhos claros ou escuros. O padrão, bem... É algo que dói, não só por fora por meio de procedimentos estéticos, mas também por meio dos sentimentos.

O sentimento de se sentir insuficiente para tudo e para todos. Algo que... Nunca irá deixar de existir em nosso interior, mesmo que seja em uma pequena quantidade, a insuficiência ainda estará lá para nos assombrar.

Não é que ela tenha desistido de lutar, Não. Ela se levanta, se diverte, tem uma família perfeita, mas ainda assim, ela continua lutando com algo invisível.

Algo quem nem mesmo ela sabe o que é. Será uma parede que a impede de passar? Ou sua sombra de seu antigo 'eu' seguindo-a para todo lugar.

Ela irá ter um lugar onde esta sombra não irá chegar? Talvez... Um lugar para chamar de lar?

'Eu olho todas as noites e momentaneamente até sinto alegria.
Para mim a noite frequentemente, sempre foi mais viva e mais colorida que o dia.
' S/n pensou olhando para a pequena janela da parede, um pouco acima de si.

A noite, embora não dando pra ver muita coisa, estava linda, algumas estrelas no céu brilhavam mais que as outras.

S/n sempre se pegava olhando para as estrelas em algum momento da noite, seja na janela de seu quarto, após a escola, e até mesmo, no templo do fogo.

Logicamente, a noite a atrai por conta de seu 'pai', o homem que lhe deu uma segunda chance.

Mesmo em sua antiga vida, S/n se via olhando para o céu estrelado e estudando-o, estrelas de nêutrons, estrelas anãs e estrelas mortas.

𝐐𝐔𝐄𝐄𝐍 (Tokyo Revengers) Onde histórias criam vida. Descubra agora