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[James Sidney:]



  𝐄𝐔 𝐍𝐔𝐍𝐂𝐀 𝐏𝐄𝐍𝐒𝐄𝐈 𝐐𝐔𝐄 𝐅𝐎𝐒𝐒𝐄 𝐓Ã𝐎 aliviante simplesmente deixar tudo para trás. O vento caloroso da Califórnia batia no meu cabelo como se me dessem 'Boas-Vindas', meu pai dirigia o carro enquanto escutava músicas clássicas― Que eu particularmente odeio― em um tom alto.

  É estranho chegar em uma cidade tranquila depois de ter literalmente saído do inferno, as ruas são largas e o sol está tão forte que quase não consigo abrir meus olhos, a calçada está cheia com várias pessoas acenando, dizendo 'Bom-dia' e 'Tudo bem?' como se realmente se importassem. 

tão superficial.


―O que está achando Sidney?― Ele pergunta um pouco mais alto por causa do som.

―Estranho. As pessoas apresentam ser amigáveis.

―E isso não é bom?― Abaixou o volume dessa vez.

―Parece forçado. 


Ao final da rua finalmente chegamos ao nosso destino, nosso novo lar. Foi isso que Thomas me disse antes de sairmos de Hawkins.

"―Talvez não seja uma má ideia sairmos daqui. Um novo lar, um recomeço, hein?"

  A casa é grande e tem dois andares, a parte de fora é completamente bege― Que sem graça.

  Não demoramos muito para colocar nossas malas para o lado de dentro, apesar de grande é simples, sem muito detalhes nem nada, apenas o necessário.


―Você pode sair se quiser.

―Sair?

―Ouvi dizer que aqui tem uma pista de patinação incrível!― Falou descendo as escadas.― Deveria ir!

―Estou cansado, quero apenas deitar e dormir.


  Peguei o rabicó que estava preso em meu pulso e prendi meu cabelo em um rabo de cavalo frouxo, pelo desleixo acabou ficando alguns fios na frente. Meu cabelo não é tão grande mas o suficiente para me incomodar e fazer prender ele.


―Tudo bem, de qualquer jeito amanhã você começará a ir em um novo colégio.

―Já?!

―Claro, saímos no meio do ano. Não quero que isso interfira nos seus estudos!



  Meu corpo fica meio tenso, odeio a ideia de conviver com pessoas que eu nem conheço. Não posso ficar pensando muito nisso, que egoísmo. Ele está fazendo tanto por mim..


―Tá.


  É tudo que eu digo antes de subir para o andar de cima, meu quarto é no mesmo tom que a casa, toda bege e sem graça. como eu disse só tem apenas o necessário, nesse caso só o guarda roupa e a cama.

  O sol ainda continua forte e mesmo com o vento fresco o ambiente ainda continua com muito calor. Fecho a porta do quarto e abro a janela que por azar da de cara com a outra janela da vizinhança.

  Retiro meu tênis, meia e a camisa― Não sou obrigado a passar calor na minha própria casa― e me deito, o colchão é macio apesar da cama não ser muito grande.

šŒš„šŒšŽš‘šˆš„š’ | įµ€įµƒįµįµƒįµā±įµ‡įµ’ŹøOnde histĆ³rias criam vida. Descubra agora