Prólogo

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Olá, pessoal, tudo bem? quero deixar claro e avisado que está história estará disponível na Fizzo, aqui ela é apenas uma degustação, mas se vcs quiserem, posto todos os capítulos aqui também. obrigada desde já 🖤✨

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New York, outono.

As coisas nunca foram fáceis para mim, nunca. Sempre tive que ralar muito para chegar onde cheguei, estudar muito para me posicionar com devido valor. Ninguém, principalmente um homem, vai arrancar isso de mim. Nunca fui e nem serei o tipo de mulher que cede apenas para ter poder, não preciso disso.

Ali, naquela sala, soube que mesmo ele sendo uma das coisas que eu mais desejei na vida, não me esforçaria para tê-lo. Ele, por ser quem era, não valia meu esforço.

Nunca valeu, na verdade.

— Srta. April, sente-se — Jenkins sinalizou, puxando a cadeira.

— Estou bem em pé, Sr. Jenkins. Aliás, continue me chamando de Bennett, por favor — alertei. Era melhor assim.

Sebas me lançou um olhar desgostoso, mas ignorei. Passei oito longos meses observando aquele olhar e até provando dele mais vezes que realmente merecia, agora já não me abatia mais. Permaneci de pé, estava mais confortável diante dele daquele jeito, cara a cara, “mesma” altura. Nossos olhos entrecortavam nossos corpos e o silêncio era tão ensurdecedor quanto qualquer barulho maldito.
— Quer que eu seja formal com você? — assenti, sem hesitar. — Pensei que tínhamos passado dessa fase, mas se assim deseja...

— Vá direto ao ponto Seba... Sr. Jenkins.

Ele sorriu zombeteiro com meu quase deslize, mas manteve as aparências, como previsto. Previsível.

— Ok, ok, não carece sua irritação, minha querida — eu odiava quando se dirigia a mim dessa forma, mas me contive. — Ontem você fez o administrador esperar por horas. O que houve?

Mordi a língua para não mandá-lo à merda. Óbvio que ele sabia o motivo! — O administrador queria tratar de assuntos fora da minha hora de trabalho. Achei imprudente de minha parte aceitar algo assim, afinal fui contratada para auxiliá-lo na administração do seu império, apenas. — Concluí, sem me mostrar intimidada.

Sebas se aproximou, sorrateiro, deixando-me tensa. Era um martírio sua presença ainda ter tanto domínio sobre mim, sobre meus sentidos. Cada passo mais perto era uma quebra de barreira, tinha medo de não ser capaz de me conter caso ele...
Cálido e gentil, sussurrou rente ao meu ouvido “você precisa me dizer a verdade, April”. No mesmo instante, minhas pálpebras tremeram com a vibração da sua voz, e um arfar quase inaudível saiu de mim.

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