» Capítulo 04 «

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Yugyeom sabia que havia algo estranho ali, Eun não demostrava nenhum sinal de indiferença, porém aquele cheiro o incomodava, ele sabia que aquele cheiro não vinha de Eun, alguém havia passado por ali mais cedo, mas quem?

— Yugyeom você está bem? — Eun encara Yugyeom preocupada.

— Eun porque tinha um vampiro aqui?

— Como você sabe disso?

— O fedor dele está impregnado na sala, quem era?

— Jaehyun, irmão do Choi...

— O que ele veio fazer aqui?? E como ele lhe encontrou??

Eun conta tudo o que Jaehyun havia falado para ela, Yugyeom em certo momento se sentiu um mentiroso, pois podia ter falado sobre isso antes para ela, porém escondeu todo esse tempo.

Yugyeom realmente se preocupava com Eun, ela havia se tornado parte de sua família, resumidamente, a única existente, isso se tornou um dos motivos pelo qual ele não falou sobre o assunto.

— Olha, você não precisa se preocupar enquanto a isso, só precisamos sermos mais cuidadosos de hoje em diante — Eun da um pequeno sorriso.

— Não é sermos mais cuidadosos, Eun quero que vc entenda que se formos pegos, jamais iremos ver a luz do sol novamente, vamos ser usados para a alimentação deles, eu me sinto extremamente culpado nisso, quando cheguei no estacionamento, senti o odor de vampiro, mas não somente de um, e sim de dois, o outro tinha um ar mais feminino, então não é somente ele que sabe, daqui a pouco, boa parte deles podem saber e podem vir atrás de você, e eu não quero que aconteça isso!!! Eu sou só um beta qualquer, que só vou ser simplesmente decapitado, mas você uma ômega onde pode produzir um tipo de sangue que pode deixar os vampiros loucos, você sabe o nível do problema que eu lhe enfiei? Eu prometi a você naquele dia, mesmo tendo sido um deslize meu, eu irei lhe proteger a todo custo, mesmo que eu perca a minha vida, já está tarde para fazermos isso, mas depois do almoço olhei outros apartamentos para sairmos daqui, amanhã logo cedo nos mudaremos!!

— Pera aí!! — Eun começa a ficar alarmada.

— Olha a gente vai amanhã cedo e ponto final, irei na recepção para não deixarem mais ninguém subir para esse apartamento, volto logo — Yugyeom da uma breve respirada, e após dar um beijo na testa de Eun ele sai indo a recepção.

No dia seguinte, rapidamente foi feita a mudança para outro hotel, Eun não estava nem um pouco alegre com aquilo, tudo que ela queria era ter uma vida normal como antes, poder sair com seus amigos, e fazer tudo que uma pessoa normal faz.

Logo a noite cai, onde tudo de ruim fica a solta, Yugyeom por algum motivo disse que que n ia passar a noite em casa, Eun ainda insistiu para saber para onde ele iria, porém, sem respostas.

Eun por estar de cabeça cheio, com mil e um pensamentos rodando entorno de si, resolve dar uma volta pela cidade. Como Yugyeom havia saído com o carro, teve que ir a pé.

Ao andar pelas ruas, veio várias memórias nostálgicas dela com Nari e Jae-in, eles dois eram as pessoas mais importantes da vida dela

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Ao andar pelas ruas, veio várias memórias nostálgicas dela com Nari e Jae-in, eles dois eram as pessoas mais importantes da vida dela. Afogada em memórias passada, ao olhar para o lado, da de cara com o hotel em que morava antes de tudo acontecer.

Em um enorme impulso Eun entra e vai até o apartamento em que morava, como sabia a senha foi fácil entrar. Ao abrir a porta um turbilhão de sentimentos toma de conta da mesma, tudo estava completamente limpo, como se alguém estivesse limpando no tempo em que este ausente.

Em meio a várias lembranças, Eun anda em passos lentos até o centro da sala e se senta no sofá e fica a encarar o teto. A maior pergunta de rondava em sua cabeça era "como tudo isso veio acontecer logo comigo?".

Levantando sua cabeça, Eun vê uma garrafa de vinho envelhecido na prateleira ao lado da TV, ela se levanta e pega a garrafa, a mesma foi um presente de sua tia antes dela ter falecido.

A mesma leva a garrafa para a cozinha para abri-la, o aroma doce do vinho à fascinava, um pouco tempo depois a garrafa estava seca, Eun estava sentada no chão encostada no balcão. Como estava mal, Eun deixou o efeito do vinho tomar de conta do seu corpo.

Com um pouco de dificuldade Eun se levanta após ouvir alguns passos, com o corpo fraco ela vai cambaleando até a sala, dando de cara com quem ela menos esperava.

— Você realmente voltou... Eu não esperava que iria lhe encontrar logo aqui, aquele seu show na sala deixou todos assustados.

Eun não sabia o que falar ou fazer, não era pra eles terem se encontrado, não agora. A mesma tenta recuar, mas acaba escorregando, em questão de segundos, sente sua cintura ser envolvida sendo puxada contra o corpo da outra pessoa.

— Como sempre, muito descuidada! Já lhe disse para nã...

San é interrompido de falar sendo beijado por Eun, o mesmo ficou sem reação, pois, foi algo muito repentino, mas sem pensar duas vezes o retribuiu, acariciando carinhosamente o rosto de Eun levando a mão até sua nuca, intensificando mais o beijo.

...

— Fiquei sabendo que a moça está de volta na cidade, está tudo seguindo com o senhor havia previsto.

— Ela a qualquer momento da teria que voltar, a ligação que ela tem com ele impossibilita deles ficarem afastados. Temos que arrumar forma de tirar o híbrido que vive com ela de perto, se não ele só vai ser mais um contra tempo.

Continua...

Red As Blood || Vol. 2 || Choi SanOnde histórias criam vida. Descubra agora