Ele passou na padaria, comprando um pão de anpan fresco. Disse que só entregaria em casa, depois de ambos tomarem banho — já que sua roupa está um pouco suja de sangue.
Sentados de frente um para o outro em uma típica mesa japonesa que fica no chão, ele estendeu a sacola, com você pegando e comendo animada.
- Nunca comeu um pão de anpan?
- Nunca, mas já ouvi dizer que é gostoso, e bem, é bom. Uh! — estendeu uma folha. — Pode escrever para Makima-san que eu mandei bem hoje? Ela mesma quer ler meus relatórios de como eu fui, mas não escritos por mim.
- Fazer o quê? — inspirou fundo. — Mas você está longe de "mandei bem". Para começo: abandonou o seu parceiro.
- Eu disse "semente", era 'pra você ter vindo comigo.
- E como eu entender o que você quiser dizer com "semente"?
- Semente é como eu chamo um demônio que se comprimiu, para fazer ficar menor, fazendo assim a presença ser menos notável também. Depois eles voltam ao tamanho normal. Isso é óbvio!
- Bom, só para você. Segundo: não explicou com calma ao civil.
- Se eu for explicar com calma, não vai adiantar nada. Não sou burra ao ponto de saber que a pessoa vai ficar mais nervosa ao ver um troço daqueles.
- Certo, certo. Só que... foi impressionante você ter sentido a presença tão rápido, mesmo tão distante.
- Eu sei, eu sou incrível — respondeu comendo mais um pedaço de pão.
[...]
Ele coça os olhos sabendo que é mais uma manhã. Ainda usa uma camisa e calça folgada, que faz de pijama. Chega na cozinha, se deparando com:
Utensílios de cozinha sujos na pia.
[Nome] olhando para ele como uma criança sendo pega no flagra, enquanto segura o cabo de uma frigideira. O cabelo está preso, e usa um avental — que por sinal está sujo de farinha de trigo.
E no teto, panquecas grudadas, e muitas.
- Eu quero saber... o que significa isso.
- Eu queria pedir desculpas por ontem, e resolvi fazer panquecas de café da manhã. Boa parte queimou ou grudou no teto. Desculpe — fez cara de choro.
- Tudo bem, vamos ajeitar isso primeiro e depois eu te mostro como se faz uma panqueca — você sorriu com a declaração. Afinal nunca cozinhou na vida, então não sabe muito bem como se faz.
Limparam as coisas, e se impressionou como Aki não perdeu a compostura e nem levantou o tom de voz. Ele é realmente um homem bem calmo.
Ele fez a massa, te mostrando a medida das coisas, o tempo e o jeito certo de virar.
VOCÊ ESTÁ LENDO
𝐔𝐦𝐚 𝐟𝐞𝐫𝐫𝐚𝐦𝐞𝐧𝐭𝐚 || 𝐀𝐤𝐢 𝐇𝐚𝐲𝐚𝐤𝐚𝐰𝐚
FanfictionNão se arrepende da escolha que fez, só se arrepende de não ter aproveitado mais.