Capítulo 3

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Ele passou na padaria, comprando um pão de anpan fresco

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Ele passou na padaria, comprando um pão de anpan fresco. Disse que só entregaria em casa, depois de ambos tomarem banho — já que sua roupa está um pouco suja de sangue.

Sentados de frente um para o outro em uma típica mesa japonesa que fica no chão, ele estendeu a sacola, com você pegando e comendo animada.

- Nunca comeu um pão de anpan?

- Nunca, mas já ouvi dizer que é gostoso, e bem, é bom. Uh! — estendeu uma folha. — Pode escrever para Makima-san que eu mandei bem hoje? Ela mesma quer ler meus relatórios de como eu fui, mas não escritos por mim.

- Fazer o quê? — inspirou fundo. — Mas você está longe de "mandei bem". Para começo: abandonou o seu parceiro.

- Eu disse "semente", era 'pra você ter vindo comigo.

- E como eu entender o que você quiser dizer com "semente"?

- Semente é como eu chamo um demônio que se comprimiu, para fazer ficar menor, fazendo assim a presença ser menos notável também. Depois eles voltam ao tamanho normal. Isso é óbvio!

- Bom, só para você. Segundo: não explicou com calma ao civil.

- Se eu for explicar com calma, não vai adiantar nada. Não sou burra ao ponto de saber que a pessoa vai ficar mais nervosa ao ver um troço daqueles.

- Certo, certo. Só que... foi impressionante você ter sentido a presença tão rápido, mesmo tão distante.

- Eu sei, eu sou incrível — respondeu comendo mais um pedaço de pão.

[...]

Ele coça os olhos sabendo que é mais uma manhã. Ainda usa uma camisa e calça folgada, que faz de pijama. Chega na cozinha, se deparando com:

Utensílios de cozinha sujos na pia.

[Nome] olhando para ele como uma criança sendo pega no flagra, enquanto segura o cabo de uma frigideira. O cabelo está preso, e usa um avental — que por sinal está sujo de farinha de trigo.

E no teto, panquecas grudadas, e muitas.

- Eu quero saber... o que significa isso.

- Eu queria pedir desculpas por ontem, e resolvi fazer panquecas de café da manhã. Boa parte queimou ou grudou no teto. Desculpe — fez cara de choro.

- Tudo bem, vamos ajeitar isso primeiro e depois eu te mostro como se faz uma panqueca — você sorriu com a declaração. Afinal nunca cozinhou na vida, então não sabe muito bem como se faz.

Limparam as coisas, e se impressionou como Aki não perdeu a compostura e nem levantou o tom de voz. Ele é realmente um homem bem calmo.

Ele fez a massa, te mostrando a medida das coisas, o tempo e o jeito certo de virar.

𝐔𝐦𝐚 𝐟𝐞𝐫𝐫𝐚𝐦𝐞𝐧𝐭𝐚 || 𝐀𝐤𝐢 𝐇𝐚𝐲𝐚𝐤𝐚𝐰𝐚Onde histórias criam vida. Descubra agora