Makima soltou uma piscadela para você, dando uns tapinhas em sua coxa. Seu olhar é surpreso, sem brilho.
"Faça como você preferir, por tanto que volte", foi o que ela disse, antes de se levantar e sair.
Quando ela saiu, ele viu que já poderia entrar de volta no apartamento. Respeitou a decisão de Makima de deixar as duas conversarem.
- Tudo certo? — ele perguntou.
- ...Sim.
- Por que você parece mais para baixo?
- Não estou não — riu. — Só estava analisando tudo que Makima-san disse para mim. Temos mais uma missão em breve, não é? Quero entregar para ela o melhor relatório possível.
- Entendi... vou preparar o café da manhã. Quer alguma coisa?
- Eu quero panqueca suflê!
- Tudo bem — e seguiu para a cozinha.
O que tinha era o som das panquecas sendo feitas, e para ele aquilo já estava ótimo.
Mas então sentiu braços deslizarem em sua cintura, o apertando em um tipo de abraço.
Você afundou seu rosto nas costas dele, aproveitando o momento.
- O que você está fazendo?
- Abraçando!
- Não tem como fazer isso depois, ou melhor, em outra pessoa?
- Praticamente só conheço você e senhorita Makima — ele inclinou o rosto para trás, vendo a sua face. Quando notou que ele a olhava, sorriu fechando os olhos.
- Tanto faz — suspirou, voltando a atenção para a massa.
E o dia foi assim. Quando ele estava lendo jornal no sofá, você se deitou no colo dele, aproveitando as coxas. Quando ele preparou o almoço, você prendeu as pernas em volta da cintura dele, passando os braços em volta dos ombros. Pediu para fazerem um tipo de chá da tarde, e até pediu para vê-lo de cabelo solto.
- Aki — ele abriu os olhos lentamente, grogue de sono. A viu parada na porta enquanto uma fresta de luz entra no quarto — posso dormir com você? Só hoje.
Ele resmungou e se arrastou para o canto. Sorriu com isso e se deitou de frente para ele.
O abraçou de novo, mas ele não ligou para isso. Até que era bom sentir sua cabeça se aconchegando no peitoral dele.
E na manhã seguinte, bem cedo foram trabalhar.
Você salta pelos galhos das árvores, segurando com firmeza enquanto passa de um para outro. Aki anda normalmente pela estrada, olhando para frente ignorando o que faz.
- Lembra que eu te disse que sou a 078, uma criação da empresa, uma humana modificada? — perguntou enquanto vai passando pelos galhos.
- Sim, eu me lembro.
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𝐔𝐦𝐚 𝐟𝐞𝐫𝐫𝐚𝐦𝐞𝐧𝐭𝐚 || 𝐀𝐤𝐢 𝐇𝐚𝐲𝐚𝐤𝐚𝐰𝐚
FanficNão se arrepende da escolha que fez, só se arrepende de não ter aproveitado mais.