Os dias de Chanhee após o ocorrido do beijo foram ótimos. O Choi dormia pensando nos lábios finos do Kim e acordava ainda pensando no alfa. Aquele lobo havia entrado em seu coração e feito morada ali sem pedir permissão. Se sentia um bobo por pensar tanto em Younghoon, mais do que devia. Baekhyun fazia graça com o estado apaixonado do Choi, sempre alegando que ele estava perdidamente apaixonado pelo misterioso lúpus. E realmente estava, mas nunca falaria isso na cara dele, era muito tímido para isso. Outro fator para não expor seus sentimentos melancólicos era o desconhecimento dos sentimentos alheios. Younghoon não era fácil de se entender ou de se ler; o coreano sempre mantinha a mesma face séria, difícil de se desvendar. Mas sabia que não seria nada fácil de desvendar o interior misterioso do Kim. Tinha tanta vontade de saber a história toda dele, do porque não haviam dados a mais em suas fichas médicas, e às vezes se perguntava se ele não era um homem metido com algo ruim, algum culto misterioso ou algo que estava longe de seus pensamentos intrusos.
Não seria mentira se dissesse que já estava interessado pelo alfa desde que o viu. Desde seu primeiro contato, seu interior se remexeu, parecia que seu lobo já o conhecia de épocas. Sentia o corpo esquentar todas as vezes que estava perto dele. Nem precisava pensar muito quando sentia o corpo quente, só de sentir o cheiro do café perto de si, entendia que era o poder do alfa em si. Odiava a sensação de se sentir tão entregue ao homem.
— Hee, tá me ouvindo?! Hee! — Baekhyun chamava pelo ômega.
— An? Que?
— Está no mundo da lua!
— Amor, deixe ele. Parece estar mais comprometido a pensar no lúpus Kim do que em outra coisa. — dessa vez fora Chanyeol a falar. Chanhee nunca iria se acostumar com a voz naturalmente grossa do Park.
— Até você?! Sério, gente, eu não tô obcecado por ele.
— Não é o que parece. — o outro ômega confessou, rindo com a cara brava do Choi. — É sério, Hee. Desde o dia que vocês se beijaram, eu já sentia o cheiro dele em você! Parece que ele fez de propósito. — aquilo havia tirado um sorriso do loiro. — A-ha! Olha aí, todo bobinho.
— Para! — pediu rindo, recebendo a língua do ômega de fora da boca como resposta. — Como você é chato, Baek, céus!
— Você me ama mesmo assim.
— Não sei como te aturo! — disse rindo.
Continuaram os três conversando, até que o celular do ômega vibrou em seu ombro. Mordeu o lábio ansioso, pensando ser alguma mensagem do lúpus, mas fez um bico ao ver ser mensagem de seu pai.
Pai:
Filho, necessito que venha aqui. É urgente. [20:14]
[20:14] Claro.
— Meninos, preciso ir. — disse se levantando.
— O Channie pode te levar, Baek. — ofereceu.
— Não, eu pego um táxi mesmo, tá tudo bem. — sorriu. Não queria atrapalhar o casal. — Mando mensagem assim que possível.
Saiu da lanchonete conhecida pelos amigos, já que sempre lanchava lá com Baek e Chanyeol.
Ao sair, andou um pouco até a parada de ônibus, onde alguns taxis também rodavam. Iria chamar um com a mão, mas logo estranhou a parada de uma moto preta ali perto.
— Quer uma carona? — era Younghoon ali. — Tava voltando pra casa quando te vi. — sorriu.
— Ah, não, não precisa! Eu peço um táxi, tá tudo bem.
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Technical Failure. bbangnyu
Fiksi Penggemar[Concluída] Ser um assassino de aluguel não era nada fácil, e isso demandava muito de si. Younghoon prometeu para si que nunca se envolveria de forma romântica com ninguém, porque todos que ficavam com ele sempre tinham o mesmo fim: a morte. Mas You...