Heliophilia ☼ Vhope - SENDO REESCRITA

1° Capítulo - Arco e Flecha

Sejam muito bem-vindos a oficialmente o 1º capítulo de heli, caros leitores!

Espero que curtam cada momento da leitura. Desejo a todos uma experiência incrível e cheia de emoções!

Sua opinião é muito importante para mim, então não hesitem em comentar sobre o que acharam do capítulo. Estou ansiosa para ouvir o que vocês pensam e saber quais partes mais chamaram a sua atenção.

E lembrem-se, não se esqueçam de votar! Seu feedback ajuda a moldar a história e a torná-la ainda melhor.

Boa leitura cervinhos! <3

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"Na penumbra onde o mistério se esconde,
E os ecos do tempo se entrelaçam com o vento,
O silêncio tece seus segredos nas sombras,
Enquanto a noite sussurra novas promessas.
Cada estrela, um desejo não dito,
Cada suspiro, uma história por contar..."

☾

Emergindo das sombras, o vulto avançou com passos sutis que se misturavam com a escuridão ao seu redor. Quando se aproximou da janela, a luz da lua iluminou sua presença. Vestido com roupas pretas justas, meticulosamente adaptadas para um caçador que desejava se ocultar nas sombras da floresta, seu traje parecia absorver a luz ao seu redor, um contraste marcante com sua pele parda. Um capuz preto escondia parcialmente seu rosto, revelando com nitidez apenas seus olhos azuis, que brilhavam com uma intensidade fria e penetrante. O arco estendido em sua mão tremia ligeiramente, a ponta afiada da flecha refletia a luz pálida do luar.

O ex-deus sentiu a pressão invisível da flecha apontada para ele, uma sensação inquietante que parecia se fixar em seu coração. A impotência se tornou ainda mais aguda quando ele, com rapidez, buscou instintivamente em suas costas o arco que costumava empunhar. Seus dedos, antes acostumados à textura familiar da madeira e da corda, encontraram apenas o vazio. Um suspiro escapuliu dos seus lábios, suas mãos ainda estendidas para o vazio onde o arco deveria estar. Apesar de suas antigas proezas divinas e do poder que um dia dominou, ele se viu indefeso diante da presença mortal que se impunha sobre ele.

Não era mais o deus Apolo que governava a luz e o sol.

De repente, uma flecha cortou o ar e passou tão perto de sua bochecha que ele pôde sentir o sussurro do seu voo e uma onda de frio adentrar em seu estômago. Com um movimento ágil, conseguiu desviar, seu coração batendo rápido e seus sentidos aguçados ao perigo.

O maior dos arqueiros da Grécia estava agora com sua vida na ponta de uma flecha.

— Não disse que podia se mexer.

O homem de olhos penetrantes, com a expressão imperturbável e o corpo sólido como uma rocha, preparava outra flecha em seu arco com precisão. O som da corda do arco esticando-se e a leve fricção do material contra a madeira do arco eram os únicos ruídos audíveis além da da chuva que batia contra as janelas de vidro.

Hoseok, com a respiração acelerada e o peito se elevando e caindo de forma errática, sentia o suor frio deslizando pelo seu rosto e costas. Seus músculos estavam tão tensos que parecia que cada fibra de seu ser estava à beira do colapso.