Prólogo: O Castigo

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Estou super empolgada para compartilhar com vocês esta jornada e espero que curtam cada momento da leitura. Desejo a todos uma experiência incrível e cheia de emoções!

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Boa leitura cervinhos! <3



"Às vezes, quando a noite se desdobra em suas sombras mais densas, é no brilho suave do amanhecer que encontramos a esperança que se acende na escuridão. No calor do sol, encontramos a promessa do que realmente desejamos – um desejo ardente de ser e de viver plenamente, mesmo nas horas mais sombrias."




"Apolo..."

A voz feminina, doce e suave, ecoou chamando-o. Seus olhos, no entanto, permaneceram fechados.

"Apolo..."

Seus lábios se curvaram em um leve franzir. A voz estava mais insistente desta vez, mas ele se recusava a despertar. Seu ser ansiava pelo conforto do sono.

"HOSEOK!"

Seus olhos se abriram. As pupilas dilatadas e o coração martelando no peito. Por um instante, sentiu que cairia do galho da árvore que escolhera para se abrigar, mas segurou-se firmemente, mantendo o equilíbrio. O nome, seu nome, aquele que escolhera e lhe dera a chance de viver entre os homens, reverberou como um eco por toda sua alma.

"O que foi isso?", pensou, sentindo a confusão tomar conta.

Respirando fundo, os olhos do ex-deus vasculharam a paisagem com a pouca luz do fim de tarde, em busca de qualquer sinal suspeito. O chamado cessou, dissolvendo-se na quietude como se nunca tivesse existido. O que poderia ter sido aquilo? Um sonho? Uma ilusão de sua mente fatigada? Permaneceu olhando ao redor, recostado contra o tronco áspero, sentindo os músculos ainda tensos. Com um suspiro, ajustou sua posição para encarar a paisagem. Quando o sol se perdeu no horizonte, seus últimos raios dourados acariciavam o rosto de Hoseok, iluminando seus olhos de mel com um brilho que os fez brilhar como brasas de ouro. Enquanto contemplava o cenário ao seu redor, seu desejo por um milagre ou conforto parecia uma fantasia distante, um eco de esperança. Estava sozinho, um fato que o magoava profundamente.

Seu silêncio pairava no ar enquanto a noite avançava como uma maré negra. Quantos dias, semanas ou meses faziam desde que se abrigou naquela árvore? Desde que tudo aconteceu? Desde que a grande dor o abraçou? Cada segundo parecia um fardo adicional sobre seus ombros cansados, apesar de há muito ter perdido a noção do tempo. Passou a mão pelos hematomas em seu rosto e corpo. Não eram feridas muito recentes, mas ainda assim eram dolorosas. Seus cachos loiros dançavam à brisa suave e gélida da noite. Apertou os olhos; a sensação de desolação que sentia era um lembrete constante de sua queda do Olimpo. Mas acima de tudo, a perda do seu bem mais precioso: sua família.

Heliophilia ☼ Vhope - SENDO REESCRITAOnde histórias criam vida. Descubra agora