Capítulo 2

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CONHECENDO O DESTINO

  Era mais um dia qualquer das férias, meus pais ainda trabalhavam e eu como sempre, fui admirar o mar. Ao chegar, sentei-me na areia , olhei para as ondas e vi três garotos surfando, "tínhamos visita", pensei. Ao se aproximarem da praia reparei-os disfarçadamente, meu coração bateu mais forte. Havia chegado apenas dois, o outro ainda continuava á surfar. Observei bem, e, sem querer comecei a admirar um deles. Era alto, e musculoso, tinha o cabelo castanho-claro "era um gato", dizia a mim mesma. Então ele deixou o amigo e veio lentamente em minha direção. Meu corpo gelou, meus batimentos cardíacos aceleraram, mas enquando ele se aproximava, o que ainda surfava saiu do mar correndo, chegando primeiro do que o outro, que envergonhado pegou sua prancha e partiu para as ondas. "Que droga", eu me debatia por dentro. Ele sentou-se ao meu lado e eu via que ele não era feio, nem um pouco, era moreno claro, tinha cabelos cor-de-mel que caíam sobre os olhos, os braços fortes e tatuados, um abdomem bem trabalhado, e um sorriso encantador. Olhou para o meu rosto e disse num tom suave:

  - Olá, meu nome é Thiago!

  Eu estava suando muito, era a primeira vez que houve uma desputa por mim.

  Então respondi, obrigando as palavras á saírem:

  - Oi! Eu sou Bella!

Ele sorriu, olhou para mim e disse:

  - Combina muito com você!

  Fiquei megafeliz, 'um garoto como ele me acha bonita!' Sorri, meio de lado. Então olhei para o mar, o amigo de Thiago estava sentado sobre a prancha, olhando para nós, parecia estar triste. Começamos a conversar. Ele me contava sobre sua vida, me disse que morava em uma cidade grande, e contou-me que tinha uma tia que morava aqui, na nossa pequena cidade. Ele citou várias vezes o nome do amigo (o que estava sentado na prancha no mar, triste e sozinho), mas, não sei o por que, não conseguia gravar o seu nome. Esse seu amigo também tinha uma tia que morava aqui, e convidou os dois para passarem as férias na casa da tia. Vieram os três, mas Thiago ficava separado dos outros, preferia ficar junto á família (a tia e os primos). Daí me lembrei, eu conhecia a tia dele, era a dona Rosa, uma mulher superlegal que morava ao lado da casa de minha avó. E a tia do Roger (que era o garoto que ainda estava sobre a prancha) era uma nova moradora, que nunca saía de casa.

  Após nossa conversa, e eu contar sobre minha vida á ele, fui convidada a ir na casa da 'tia' Rosa. Ela me tratou superbem, me reconheceu, fiquei várias horas lá. 

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