Capítulo 3

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Terceiro capítulooo :D

Boa leitura! ♡

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Um mês havia se passado, e muitas coisas aconteceram. Daniel e Carolina estavam mais próximos do que nunca, mas ainda não namoravam. Queriam sair mais vezes, conhecer um ao outro mais a fundo e ver se era mesmo o certo a se fazer, embora o coração de ambos já soubesse a resposta. Nesse um mês, conheceram as famílias, amigos, e Carol começou a ir em todas as sessões do Improvável como convidada de honra de Daniel. Ela acabou ficando muito amiga de Andy e Elidio também.

A relação de Manuela com Daniel só melhorava. Vez ou outra ele trazia presentes pra ela, brincava e levava ela pra passear. Ela também conheceu Andy e Elidio, que agora eram seus novos titios.

Todavia, o problema com Henrique ainda continuava. Manuela tem reclamado constantemente que o pai não lhe dava atenção por causa de Patrícia, a namorada dele. Sempre voltava triste da casa do rapaz, porque queria ficar com ele, mas não podia.

Era sobre isso que Carolina estava conversando com Manu naquele momento, após a menina ter chegado da casa de Henrique.

— Meu amor, não chora. – ela abraçava a filha, enquanto Manu choramingava baixinho.

— Será que o papai não me ama mais? – perguntou, olhando para a mãe com os olhos marejados.

— Claro que ama, ele sempre amou você. Olha só, a mamãe vai conversar com ele de novo, tá bom?

Manuela assentiu, e Carol limpou o rostinho dela cheio de lágrimas, lhe dando um beijo na testa em seguida.

— Mamãe, eu não quero mais ir na casa do papai. – disse a garotinha, após cessar o choro.

Carol arregalou os olhos, espantada com aquela decisão.

— Como assim?

— Eu só não quero mais. Ele não liga mais pra mim por causa daquela moça chata. – Manu fez uma carinha emburrada.

— Aquela moça é chata com você? – Carol perguntou séria.

— Não, ela só é chata porque fica em cima do papai o tempo inteiro.

— Eu sei que é ruim, amorzinho, mas fica calma. – acariciou os cabelos dela.

— Você vai puxar a orelha dele?

Carol não conteve a risada ao Manuela falar aquilo.

— Vou dar uma baita bronca. – disse, e puxou a filha para seus braços novamente.

Na semana seguinte, lá estava Carol no hospital. Não haviam tantos pacientes naquele dia; apenas um exame de rotina aqui, uma febre ali, nada de mais grave. O único caso diferente foi a primeira consulta de um recém-nascido, a qual ela gostou muito de fazer. Lembrou de quando Manuela era bebêzinha e ficou com saudades.

Aproveitou sua hora do almoço para ligar para Henrique e conversar com ele mais uma vez sobre a negligência de Manuela. Aquilo já estava começando a ficar estranho.

Selecionou o contato do rapaz no celular, e não demorou muito para que ele atendesse.

— Oi, Carol, tudo bem? – Henrique disse do outro lado da linha.

— Oi, Henrique, tudo joia. Eu queria falar com você sobre a Manu.

— Aconteceu alguma coisa com ela? – o tom de voz dele era preocupado.

WHEN I SAW YOU | Daniel NascimentoOnde histórias criam vida. Descubra agora