Prólogo

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Pov' s narrador

Estava na noite do último dia do verão, em New York,
o tempo estava quente. Enquanto uma garotinha latina,
de 7 anos,
escondia-se em baixo da cama, assustada, ouvindo gritos no andar de baixo de sua casa e também ouvindo barulhos de coisas quebrando.

A pequena Alexandra estava com muito medo, seus pais tinham o costume de sempre brigar,
porque o pai da menor toda noite chegava bêbado e cheirando a mulher,
pelo menos era o que sua mãe dizia.

A garota criou coragem de sair de baixo da cama, mesmo com as pernas bambas,
indo até a escada,
observando seu pai dar um tapa em sua mãe, e logo a jogando no chão, depois pegando um um prato e tacando na mesma.

A pequena viu um pedaço do prato acerta o vale entre os peitos da mãe, a mesma se assustou e
acabou causando um barulho,
fazendo seu pai a olhar,
com medo ela saio correndo pela escada,
e foi até o quarto de seus pais. Pegou o celular que havia na prateleira e saio correndo,
se trancando em seu quarto, mas antes de entra viu seu pai subindo a escada quase caindo.

Ficou em seu quarto com a porta trancada,
com lágrimas em seus olhos e suas mãos tremendo, discou o único número que sua mãe havia dito ser o mais importante em caso de emergência, o número da polícia.

- alô, polícia de Nova York, qual sua emergência? - perguntou a telefonista, enquanto o homem, que Alexandra chamava de pai, batia com força na porta - alô? Tem alguém na linha?

- m-me ajuda p- por favo... m-meu pai chegou bêbado em casa, e machucou a minha mãe...

- consegue me dizer aonde mora?

- eu moro na Gran

- você sabe me informar o número da sua casa?

- s-sim, é na 136

- chegamos aí em 5 minutos! Se tranque em algum cômodo ou se esconda, e não faça barulho, pode fazer isso, mocinha?

- s-sim...

Se passou exatamente 5 minutos e a polícia já estava na porta da casa de Lexa, e entrando rapidamente na mesma.

Poucos segundos depois alguém bateu na porta de seu quarto,
e uma voz feminina ecoou pedindo para a pequena abrisse a porta do quarto,
e assim ela fez,
porém após abrir ela se afastou com medo da mulher.

- não precisa temer, eu não quero te fazer mal - ela se aproximou da menor e a estendeu a mão, e a mesma tocou deixando ser levada pela mulher.

Porém ela soltou quando chegou no primeiro andar vendo parte do corpo de sua mãe não coberta pela capa preta, e logo começou a chorar sobre o corpo.

- vai ficar tudo bem, eu vou lhe levar para um lugar seguro - segurou a garota e a mesma se virou para ela subindo em seu colo, ficando com a cabeça virada para o pescoço da mulher, e depois fechando os olhos.

- obrigada tia, obrigada por me resgatar - foi a vez da menor falar, e a maior fez um carinho em sua costa, depois de se levantar.

- você vai ficar segura

- você vai cuidar de mim?

- eu... - a pequena a interrompeu.

- a minha mãe disse que quando os pais de uma criança se vão, ou coisa do tipo, ela vai para um orfanato... eu não quero ir para o orfanato, por quê a mamãe diz que é ruim, você vai cuidar de mim?

- você quer que eu cuide de você?

- quero alguém que não me machuque

- seu pai te machucava?

- sim, mas ele batia mais na mamãe... eu não quero falar disso

- okay, então vamos para casa

- eu vou mora com você agora?

- por enquanto sim, depois a gente ver o que acontece

- obrigada tia

- pode me chamar de Anya, e você é a?

- Alexandra, mas as pessoas me chamam de Lexa, tirando a mamãe, ela me chama de hija, que é filha em espanhol, você vai me chamar assim agora?

- só quando você estiver pronta, agora tente dormi, já está tarde...

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Oi pessoas, essa é minha primeira fic, então espero que gostem dos próximos capítulos, porque esse é mais sobro o passado de Lexa.

Obrigada por lerem esse capítulo. Amos vocês.

My bad girl (Em Processo De Reescrita)Onde histórias criam vida. Descubra agora