Um amor da mesma cor

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   - É serio que Guilherme mora do lado da sua casa?-pergunta Marília tomando vitamina de morango

  -Infelizmente, e ainda estava fazendo barulho por causa da mudança -abro o celular para ver  as mensagens

 -E ainda mais que seu condomínio tem aquela politica de regras lá -olha para as pessoas -se eu fosse você, ficaria de olho nele

-Por que?-pergunto -para ele se apaixonar por mim? HAHA

-Já pensou? AMANDA LAURES - Nos rimos -Mas não, porque sua amiga aqui  tem que estar informada - aponta para ela

-Tu tem que estudar isso sim - desligo o celular e me levanto - preciso ir para a aula extra 

-É serio que tu vai? -faz biquinho

-Eu vou cinderela -aceno dando tchau 

                      Eu fui para a aula extra para poder tirar notar boas nos testes, já que para ficar na faculdade precisa tirar notas, boas, por isso que é tanta concorrência. A sala de aula de uma faculdade costuma ser bem limpas, os assentos são inclinadas ou seja o professor fica lá embaixo, e nos encima, eu já fico logo na segunda fileira de mesas, e só tem 14 pessoas, e uma delas o casal Laures.

                -Bem vindo em uma das aulas extras do curso, por favor prestem atenção e mantenham o foco - anuncia a professora que aparenta ser mais nova que o professor que costuma me dar aulas -No final irei passar exercícios para fortalecer a mente

                  Enquanto a aula era passada, o casal não parava de conversar, e pior que eles estavam ao meu lado, e cada minuto que se passava, eu estava quase explodindo, invés de eu estar concentrada ,estavam tirando o meu foco

     -Vocês poderiam parar de conversar por favor? -peço com gentileza -está em aula -aponto para a professora

 -Amor - Lídia cochicha para seu moreno e aponta pra mim

  -Não estou afim -  Guilherme cochicha pra mim

    -A conversa está boa  Amanda e Guilherme? -pergunta a professora com sarcasmo

   -Professora, Não estava conversando, é um mal entendido -me levanto

   -Não importa, os dois vão arrumar a bagunça do professor no final da aula, como punição -volta a escrever

    -A não -resmunga Lídia

                                                                     ¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨

                   Estamos arrumando as coisas que os professores deixaram, como o quadro todo escrito e papeis deixado debaixo da mesa, e não aguento mais a cara de Guilherme de que não queria estar aqui

-Deve está adorando tudo isso né Guilherme?- Limpo a metade do quadro

-Invés de me provocar, vai limpar esse quadro -responde

- Que tal você limpar o quadro, já que se acha o poderoso -jogo o apagador e o mesmo pega no ar

-Você que não sabe nem apagar um quadro, e só sabe reclamar -me encara

-É o que? -encaro de volta - Repete para eu ouvir

-Você só sabe reclamar, e se acha a sabia, mas não é -se aproxima de mim de mais e dou passo para trás -mas não sabe o que as pessoas passam 

-E tenho a ver com seu problemas? - e sem perceber encosto no quadro e percebo que ele me prendeu entre a parede -Eu não tenho medo de você

-Mas devia - Me encara 

-Mas não -chuto o joelho dele e cai no chão - Tenho mais o que fazer