-Quem é?- sussurrou o meu irmao ao meu ouvido.
-Eu trato disto, com licença.
Empurrei-o para fora e fechei a porta atras de mim.
-Quem raio fazes aqui?
-Achas que depois do que me fizeste que ia te deixar em paz? Miuda, tu nao sabes quem eu sou por isso nao me testes.
-Eu sei bem quem e o que és, eu é que digo para nao me testares. A mim nao me metes medo.
-Eu ate te fazia aqui uma coisa que te ia deixar bastante perturbada, mas a tua mae e o teu irmao estao a olhar para aqui. Amy é bom que o teu caminho nao se cruze com o meu. Ate amanha.
Virei-lhe costas e vim-me embora.
Subi para o sotao sem dizer nada a ninguem, e fechei-me la. Nao estava com medo, simplesmente interrogo-me o porque de ele ser assim, de transmitir tanta escuridao somente com um olhar.
-Summer, vem ca abaixo, se faz favor- pediu o meu irmao gritando.
-Tou a acabar um trabalho.
-É o pai que quer falar connosco, miuda.
Bufei.
-Vou ja.
Respirei fundo montes de vezes, e repeti milhares de vezes na minha cabeça: "Mantem-te calma, Summer. Tudo se vai resolver, miuda. Tu és forte. Força!"
-Ja aqui estou- entrei na cozinha.
Estava um silencio perturbador.
-Sentem-se, por favor- pediu o meu pai.
Olhei para Stephen que me retribuiu o olhar e depois revirou os olhos. Olhei para a minha mae, tentando com que ela me dissesse alguma coisa, mas ela tinha os olhos fixados no chao. Coisa boa nao virá dali.
Quando estavamos todos sentados, olhamos para ele.
-Que queres?- perguntei.- Tenho um trabalho para fazer.
-Pedir-vos desculpa.
-Por amor de deus- levantei-me.
-Summer, senta-te por favor.
-Para que? Nao te vou desculpar.
-So preciso que todos voces me oiçam.
-Nao queremos ouvir-te, tu desiludiste todos aqueles que estao na mesma casa que tu. Acho que merecemos mais do que um pedido de desculpas.
-Por isso é que vos trouxe uma coisa, senta-te por favor.
Sentei-me. Nao sei porque mas algo em mim me dizia que essa coisa eram os bilhetes de volta para a Australia. Eu por momentos sorri, mas assim que ele entregou uma caixa diferente a cada um, percebi que era qualquer coisa que ele pensasse que nos compraria.
A nossa mae foi a primeira a abrir. E de la de dentro tirou um telemovel novo. Sorriu-lhe e abraçou-o.
Depois foi Stephen. A caixa era enorme, quase do tamanho da mesa. Quando abriu, tirou de la uma viola. Eu sei que Steph queria saltar-lhe para cima, e beija-lo, mas disse um simples obrigado.
Um silencio constrangedor instalou-se enquanto todos olhavam para mim na esperança que eu abrisse a minha prenda. Afastei-a.
-Nao vais abrir?- perguntou-me o meu pai.
-Nao.
-Porque?
-Nao me penses que me compras com prendinhas de arrependimento que nem sei se é verdadeiro.
-So te peço que abras.
Endireitei-me e peguei na caixa. Abri e la estava um papel e um envelope.
-De quem é este numero?
-Quando ligares verás de quem é.
Tirei o papel com o numero de alguem, e peguei no envelope. Abri e eram duas passagens para Australia este fim-de-semana. Dentro de mim entrei em histerismo, mas deitei ca para fora um simples obrigado.
-É para ti e para o Steph.
-Vais-nos deixar viajar sozinhos?- perguntou Stephen incredulo.
-Voces merecem esta oportunidade. Espero que tenham gostado.
-Eu gostei, mas nao penses que é so com isso que eu deixo de ficar magoada contigo.
-Eu sei, Sum. Mas espero ser um bom começo.
-Eu vou comer fora- avisei.
-Com quem?- perguntou a minha mae.
-Sozinha, agora nao posso sair que quer dizer que vou com alguem.
-Eu vou com ela, se tu quiseres claro- disse Steph.
-Sim, vamos.
-Vao com cuidado.
-Sim.
Saimos ambos da cozinha suspirando.
-Vou so vestir uma roupa mais quentinha, 10 minutos- subi as escadas.
-Despacha-te, Sum.
-Sim.
Entrei no meu quarto, e vesti umas calças de ganga, uma camisa de ganga e por cima uma camisola de lã preta. Calcei as minhas botas de pelo, pretas. Á volta do meu pescoço enrolei o meu cachecol branco, e por fim vesti um casaco polar.
Penteei-me, coloquei um pouco de perfume e fui ter com o meu irmao.
-Nao te estás a esquecer de nada?- perguntou-me ele.
-Acho que nao.
-E a tua bolsa?
-Quer dizer, tu vais comigo e auto-convidas-te e eu é que tenho de pagar. Que lata!!
-Nao, o parva nao é nada disso, mas acho que nao queres levar o telemovel e os teus documentos na mao. Para alem do mais eu sei que nao gostas de andar sem ela.
-Ah, sim, tens razao.
-Ja agora, escusas de subir as escadas, porque ela está no meu quarto.
Comecei a correr em direçao ao seu quarto com medo que ele tivesse mexido nas minhas coisas. Nao é que tenha la dentro nada de mal, mas simplesmente odeio que mexam nas minhas coisas. Abri a porta e em cima da cama dele estava a minha bolsa com um gorro ao lado.
Voltei para a sua beira e ele sorriu ao ver-me com o gorro na cabeça.
-Sim, mano, eu percebi a mensagem.
-Mas que mensagem?
-Tu mandares-me ir buscar a minha bolsa e ao lado colocares o gorro.
-Era assim tao obvio?
-Naoo- ironizei.
-Vamos embora!!- gritou Steph em aviso.
-Divirtam-se.
Saimos de casa e começamos a caminhar.
-Queres ir onde?- perguntou-me.
-Onde tu quiseres ir.
-KFC?
-Sim.
-Fica um bocado longe.
-Temos muito tempo.
Ficamos o caminho todo a falar. Riamos de vez em quando. E finalmente chegamos ao restaurante.
Entramos, ele foi pedir e eu fui sentar-me. Levei as minhas maos aos bolsos, de um deles tirei o papel, nao me recordava de o ter colocado ali. Mas a verdade é que estou a morrer de curiosidade.
-Estás bem?
Assustei-me.
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SOCIOPATH «NH & HS Fanfic»
Fanfiction║▌│█║▌│█║▌│█│║▌║ Sociopath The bed hurt my body. The runners are empty and cold. My room is the only that don't have blood on the floor. Everyday I have a surprise that isn't good. I'm afraid that I'll die soon in the hands of someon...