𝐍𝐎𝐒𝐒𝐎 𝐏𝐄𝐐𝐔𝐄𝐍𝐎 (𝐄 𝐃𝐎𝐂𝐄) 𝐄𝐑𝐑𝐎 | 𝑀𝑖𝑟𝑐𝑖𝑎 🦇 ❝Onde Lúcia Barragan descobre estar grávida e como ela passa a lidar com isso❞
[𝐑𝐄𝐄𝐒𝐂𝐑𝐈𝐓𝐔𝐑𝐀]
Sinopse:
Lúcia Barragan nunca imaginou que uma simples palavra fosse capaz de...
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🦇 Capítulo 1: Desilusão 🦇
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"Positivo"
Lúcia caiu de joelhos no chão gélido do banheiro, chorando descontroladamente ao ler aquela simples palavra. Daisy, que estava parada na porta tinha os olhos arregalados e uma expressão preocupada no rosto com a cena a sua frente, demorando alguns segundos até se abaixar ao lado da melhor amiga e a acolher em seus braços, permitindo que ela chorasse ali.
Lúcia sábia que aquilo que ela e Mirco fizeram era errado. Sábia que apesar de ter sido bom, foi um erro, ainda mais sem a proteção necessária. Ela nunca deveria ter se deixado levar pelo namorado...
O que ela faria agora? Ela estava grávida de Mirco Vladimoff, um garoto que havia terminado consigo a pouquíssimo dias por causa de uma Vampira heroína e idiota. Mirco jamais iria perdoa-la por isso, ou pior ainda, ele nunca iria aceitar aquela criança, não agora que estava vivendo um romance lindo e perfeito com a Vampi-Mulher Maravilha. Lúcia estava sozinha...completamente sozinha. E ela não iria conseguir suportar aquilo sozinha.
Lúcia sentiu os soluços queimarem sua garganta quando saiam, e as lágrimas grossas rolarem pelo seu rosto, molhando a camiseta de Daisy que, até o momento, estava em silêncio, apenas esfregando suas costas em uma tentativa de confortá-la.
Deus, ela não podia acreditar que estava grávida...ela não podia estar, ela só tinha dezesseis anos! Aquilo ia lhe trazer tantos problemas. O que sua mãe iria pensar dela? Ela nunca aceitaria aquela situação.
Idiota. Lúcia era uma tremenda idiota! Onde ela estava com a cabeça quando se entregou daquela forma a Mirco? Era óbvio que o vampiro estava brincando com ela, a confirmação disso veio logo depois de um mês em que eles tiveram a primeira vez, onde ele a trocou sem pensar duas vezes pela Vampira Maravilha alegando estar confuso.
Ela era tão burra!
Lúcia soluçou colocou a mão sobre a barriga, que agora tinha uma vida ali:
—O que eu vou fazer agora?!—Perguntou Lúcia, soluçando.
Daisy passou a mão por seus cabelos os tirando do rosto e suspirou:
—Eu—Ela começou, incerta—, eu não sei, Lú...eu...
—Eu sou uma idiota!—Lúcia gritou, se debatendo e soltando grunhidos altos e agudos, em total desespero—Eu sou uma bolha, como que eu pude deixar isso adoecer?! Eu estraguei minha vida! Eu...eu...
—Xiii.—Daisy a afastou, segurando seu rosto a sentindo tremer compulsivamente—Ei, ei...calma. Calma, Lúcia, respira. Respira comigo.
Lúcia tentou. Levou cerca de vinte ou trinta minutos para que ela ficasse levemente mais calma ao ponto de não estar tremendo:
