𝐍𝐎𝐒𝐒𝐎 𝐏𝐄𝐐𝐔𝐄𝐍𝐎 (𝐄 𝐃𝐎𝐂𝐄) 𝐄𝐑𝐑𝐎 | 𝑀𝑖𝑟𝑐𝑖𝑎 🦇 ❝Onde Lúcia Barragan descobre estar grávida e como ela passa a lidar com isso❞
[𝐑𝐄𝐄𝐒𝐂𝐑𝐈𝐓𝐔𝐑𝐀]
Sinopse:
Lúcia Barragan nunca imaginou que uma simples palavra fosse capaz de...
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🦇 Capítulo 3: Malditos sintomas🦇
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Três semanas depois
O tempo naquela manhã não estava nenhum pouco favorável. Choveu a noite toda e agora parecia que iria chover durante o dia todo também. Lúcia se sentia horrível; sua cabeça latejava pro inferno e um mal estar parecia que não queria deixa-la por nada.
"Mulher que dizem que estar grávida é maravilhoso, eu quero que todas vocês vão se ferrar!"
Era o que Lúcia pensava, enquanto fechava seu guarda-chuva. Ela havia conseguido chegar na escola quase totalmente seca, estando apenas com o coturno preto molhado e parte da calça respingada. Se jogou em sua carteira de sempre e debruçou sobre ela, sentindo a cabeça rodar. Ela não iria conseguir esconder aquela gravidez por muito tempo, precisava arrumar um jeito de resolver esse problema sem que sua mãe a matasse ou a expulsasse de casa. O pior de tudo, é que Lúcia sábia que não tinha um único jeito dela contar aquilo para sua mãe sem que uma das opções não acontecesse, sua mãe iria ficar furiosa com ela...iria deserda-la, expulsa-la e fingir que nunca tinha a tido.
Pensar nisso não ajudou muito, pareceu ter piorado sua dor de cabeça o que a fez soltar um grunhido baixo:
—Lucinha!—A voz estridente de Marilyn preencheu seus ouvidos fazendo sua cabeça lateijar, algo que a deixou mais irritada ainda—Que bom que você chegou, queria mesmo conversar com você.
—O que você quer sua cara de Chihuahua?—Retrucou Lúcia, erguendo a cabeça.
Marilyn parou na metade do caminho com os olhos arregalados. Lúcia havia lhe lançado um olhar extremamente raivoso, talvez o mais raivoso que ela já havia visto em sua vida vindo da garota mais baixa. A loira permaneceu imóvel por alguns segundos antes finalmente voltar a andar e se sentar em uma cadeira próxima a Barragan:
—Que mau humor, em.—Disse ela, franzindo a boca e sacudindo a cabeça—Só quero conversar com você.
—Sempre que você quer "conversar" é porque quer aprontar alguma coisa, então fala logo: é comigo ou com a Daisy?—Lúcia se encostou na cadeira e cruzou os braços—Por que eu quero deixar claro que se for comigo, dessa vez você vai se dar muito, muito mau porquê eu não tô afim de aguentar suas implicâncias idiotas.
—Não é nada disso, Lucinha...
—Não me chama de Lucinha.—Lúcia a cortou, o que a fez revirar os olhos.
—Tá, tá.—Marilyn balançou a mão, como se dissesse que aquilo não era importante—Isso não importa, eu quero conversar com você outra coisa.
