𝙏𝙝𝙚 𝙛𝙖𝙡𝙡 𝙤𝙛 𝙮𝙤𝙪𝙧 𝙣𝙖𝙢𝙚

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A queda de seu nome

Dois dias já haviam se passado desde a partida de Aemond com o exército Lannister

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Dois dias já haviam se passado desde a partida de Aemond com o exército Lannister.

A preocupação tomava conta de todos no castelo, fazendo com que as pessoas ficassem mais aríscas e nervosas por conta do medo.

E assim como todos a minha ansiedade estava a flor da pele me fazendo passar grande parte dos meus dias ajudando Haelena que estava disolada com a morte de seu filho, ela não comia e não reagia a nada, afundada ne uma depressão profunda que a fazia ficar na cama o dia todo.

— Vamos Lena... Você precisa comer. —  Falei segurando uma potinho com ensopado, mas a Targaryen apenas observava o nada com seus olhos vazios e sem vida.

— Cuidado com aquela que não tem nome e se deita com o rebelde. — Eu franzi o senho não entendendo o que aquilo significava, ela costumava fazer isso de vez em quando, mormurava supostos avisos que me deixavam com um ponto de interrogação na cabeça.

— Por que você não explica melhor isso?

— Não a oque explicar... Apenas esperar. — Eu segurei as mãos da mulher a minha frente deixando a sopa de lado e a abraçei sem ser retribuida. Eu me sentia tão mal por ela, me sentia inútil em não conseguir ajuda-lá.

— Eu vou cuidar de você até que se recupere Haelena, leve o tempo que for, cuidarei de seus filhos como se fossem meus...— A garota me afastou olhando agora em meus olhos.

— Tudo vai acabar logo Rhaenys, não se preocupe. — Ela falou voltando a se deitar e eu apenas desisti de tentar faze-la comer e sai pelos corredores pensando ne tudo que ela havia me dito.

Ela me fez lembrar de minha mãe. Como a mais velha deveria estar destruida por perder dois filhos e ter uma filha traidora, eu não podia deixar de sentir falta dela, sentia falta do Jace e do Jofrey, ficava pensando em como Aegon III e Viserys II estavam. Apesar de tudo eu queria estar com eles, mas imagino que eles me odeiam agora.

Eu caminhei até ficar frente a frente com o Trono de Ferro, é tudo culpa dele afinal, e se eu pudesse eu o destruiria até não sobrar nenhuma espada ou resquicío de sua existencia.

— Você é um desgraçado. — Falei em direção ao montontoado de espadas me sentindo uma idiota por estar falando algo inanimado.

Mas ao mesmo tempo dei alguns passos em sua direção, passando a mão por cada lâmina, subindo degrau por degrau até me sentar nele, era desconfortável, mas era real. O poder que ele emanava era real.

E com meu cotovelo apoiado nos ferros cortantes eu levei a mão até meu rosto fechando os olhos com força pensando no que eu faria. Apesar de amar o Aemond eu não conseguia suportar a ideia de estar junto dos uzurpadores, a todo momento a fala do Daemon me julgando ecooava na minha mente e isso estava começando a me pertubar, ambos os lados tem seus defeitos e suas ambições, apesar de tudo somos apenas humanos e nenhum de nós é um santo ou um diabo.

𝐵𝑂𝑅𝑁 𝑇𝑂 𝐷𝐼𝐸 || 𝙰𝚎𝚖𝚘𝚗𝚍 𝚃𝚊𝚛𝚐𝚊𝚛𝚢𝚎𝚗Onde histórias criam vida. Descubra agora