my light || Kazutora

capítulo 12

O vento batia contra o rosto de [Nome], mas ela nem se importava. A garota nem abria os olhos, se perdia na sua própria mente. Só quando a velocidade foi diminuindo, ela decidiu olhar o local. Eram vários prédios, uns mais altos e outros baixos.

Kazutora — Vem. — segurou a mão da c/c, quando saíram da moto.

[Nome] sequer reclamou ou algo do tipo. Se ele fosse matá-la, ele ajudaria a mesma. Porém, confiava em Kazutora, ele merece a sua confiança.

O meio loiro parou em uma lojinha de conveniência, e pegou duas bebidas, pagando logo depois. A garota esperava ao lado de fora, observando o lugar – que era mal iluminado. Não havia ninguém nas ruas, algumas lojas estavam fechadas, e outras ainda estavam em ativa – As de vinte quatro horas. Por curiosidade, [Nome] olhou seu celular para olhar o horário, 02:32 da manhã. Tinha algumas mensagens de Ken e outras de Yumi, provavelmente perguntando se havia alguma trabalho da faculdade.

Kazutora — Aqui. — entregou a bebida. — Tá vendo aquele prédio ali — Apontou com a cabeça um prédio abandonado, provavelmente. Em resposta [Nome] assentiu. — Topa subir até o terraço dele?

— Você já fez isso várias vezes, não é? — abriu a garrafa e bebeu o líquido dela, sentindo arder sua garganta, porém nem se importou.

Kazutora — É o melhor lugar para pensar. — olhou a garota. — Topa ou não? — [Nome] não respondeu, apenas riu e seguiu andando até o tal prédio, Kazutora foi logo atrás.

Subiram em um prédio, o menor. Os prédios eram todos colados um no outro. Então com facilidade, foram subindo um por um, de uma vez ou outra [Nome] tropeçava, talvez fosse o sono misturado com a bebida.

Kazutora — Tá difícil, né? — estendeu a mão, para [Nome] segurar e ajudá-la a subir.

[Nome] revirou os olhos e aceitou a ajuda. Após chegarem no último, e mais alto, prédio. Setaram na olhando a paisagem, Tóquio é bem iluminado, então não dava para ver as estrelas.

— Aqui não tem câmera? — olhou o arredor. Kazutora negou. — Que segurança de merda. — zombou.

Kazutora — Pode apostar. — Bebeu a bebida. — Aqui é tão bom. — olhou o céu. — Amo gritar aqui, ninguém liga.

— Sério? — deitou a cabeça na barriga de Kazutora, que estava deitado.

Kazutora — Folgada. — estalou a língua no céu da boca. — Tenta gritar, vai.

[Nome] olhou anormal para ele, mas não desconsiderou a ideia. Seria bom liberar tudo que estava sentindo, sua psicóloga havia recomendado isso. Com um longo suspiro, a garota levantou e bebeu mais um gole da bebida, um gole demorado. Tirou força de onde nem sabia que tinha e gritou.

Kazutora — Caralho. Que voz. — elogiou, pegando um cigarro e acendendo.

— Não sabia que fumava. — sorriu ladina, sentando em seu lado.

Kazutora — Não tenho o costume. — tragou. — Quer? — ofereceu, [Nome] pegou e tragou.

— Kazu, qualquer dia desses vamos fazer uma tatuagem? — disse olhando a garrafa de bebida.

Kazutora — [Nome], o Draken vai matar a gente, principalmente eu. — Você riu. — Mas é topo.

— Vamos fazer um..— pensou. — depois decidimos isso, que frio! — se aqueceu com as próprias mãos.

Kazutora sentou-se, se encarando na parede do elevador, puxou a garota e abraçou a mesma. Ela não respondeu, apenas aproveitou o momento.

Kazutora — Melhor? — bebeu a última goto que tinha na garrafa.