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"Então me veja acender o fogo e acender a noite"

Dynamite - BTS

Em uma vila simples e no interior do reino de Columbia, havia uma casa iluminada em meio ao pôr do sol, onde dois ômegas e uma pequena alfa falavam sobre o tempo que perderam separados. Hyuna, mãe de Park Jimin, explicava ao menor tudo o que tinha passado naqueles seis anos em que esteve fora. Das violências físicas e emocionais que sofria. Das traições do marido pelos bordéis da cidade. O tratamento ruim das pessoas naquele lugar.

Jimin percebeu o quanto a mulher sofreu, o quanto fizeram mal a mesma. Não deixaria aquilo acontecer nunca mais, se dependesse dele. E dependia.

— Você sabe que eu namoro Jeon Jungkook, certo? — Jimin começou a explicar seu plano à mãe — Jeon, querendo me agradar e trazer vocês para perto, comprou uma casa perto do castelo.

— Você quer dizer que vamos nos mudar? — a irmãzinha de Jimin agora estava no colo do mesmo.

— Vamos! Entretanto, seu pai não vai... — Jimin se dirigia a Jihon como apenas um progenitor, pois não merecia ser chamado de pai.

— Sério? — a menina disse surpresa, reagindo completamente diferente do que Jimin esperava — Então ele não vai mais bater na mamãe?

— Não, meu amor... — Jimin alisou os cabelos embolados da alfinha a frente — Mas a nossa mamãe, tem que concordar com isso...

Os dois irmãos olharam para mãe de forma serena. Eram dois pestinhas que imploravam algo pelo olhar.

— Jimin, eu não tenho dinheiro, Jihun que me banca, como irei sustentar eu e Nabi? — a mulher levantou da cadeira com as mãos na cabeça.

— Mãe — Jimin colocou a pequena Park no chão e abraçou a mãe — Eu vou sustentar vocês...

— Ok, meu príncipe. Eu vou! — se deu por vencida.

Assim que a mulher se calou a porta foi aberta em um baque, tão rápido e certeiro que fez Nabi pular de susto e se esconder atrás de Jimin.

— Ele chegou Minnie, não deixe ele me pegar! — Jimin se colocou na frente da omega e da alfa impondo sua presença lupina.

— O que caralhos você está fazendo aqui, verme infeliz? — o homem de baixa estatura, cabelos quase brancos e uma barriga de cerveja disse ao menino. — Eu já o expulsei daqui! O que você fez para o rei?

Jimin se intrigou com a fala.

— Tem vários guardas reais na porta — o homem se aproximou de Jimin segurando em seu pescoço — Se tornou um ladrãozinho foi? Ou uma putinha?

Park lembrou das diversas memórias de seu progenitor o batendo. Lágrimas começaram a descer pelo rosto do garoto, mas não eram de tristeza, mas sim de raiva, rancor e ódio. Com a mão livre Jimin empurrou o alfa, fazendo seu corpo ser solto.

— Você não encostou um dedo em mim, seu imundo! — Jimin viu alguns guardas entrarem e pela marca sentiu uma raiva descomunal. Jeon sabia, em partes, o que estava acontecendo.

Assim que os guardas foram notados por Jihun o mesmo estufou o peito, tentando se fazer forte, mesmo com a grande presença de Jimin.

— Podem levar ele, guardas! — o homem apontou para o garoto que soltou um riso irônico — Essa é putinha que devem estar procurando.

— Guardas — Jimin falou calmo, olhando ainda o homem que uma vez foi seu pai. — Qual meu nome? — Jimin falou forte e imponente. Um verdadeiro Lupus.

— Park Jimin — os guardas responderam em um coral perfeito.

— E como esse cidadão do reino de Columbia deve me chamar? — Jimin andou um pouco ficando a três passos do alfa medroso, que agora tremia, pois os guardas estavam obedientes demais com o "ladrão".

— Rei Park Jimin, o justo. — os guardas se ajoelharam perante vossa majestade, mostrando total respeito ao mesmo. Jihun estava olhando incrédulo a Jimin, enquanto sentia suas pernas tremerem, a cabeça doer e a mente embaçar.

Os guardas se levantaram e imobilizaram o homem rapidamente.

— Com sua permissão, meu rei... — a chefe do pequeno pelotão começou — Rei Jeon nos deu a ordem de levar este homem vivo até ele.

— Sabem o que ele vai fazer? — Jimin perguntou simplório e viu a mulher negar e sair depois de uma permissão.

— Eu sou princesa? — Nabi disse estática, mas depois começou a pular em direção a Jimin — Eu sou uma princesa!

— Você sempre foi uma pra mim! — Jimin pegou a menina no colo e segurou a mão da omega saindo do lugar.

Lá fora, mais de cento e cinquenta pessoas esperavam olhando para a casa, quando viram Jimin todos começaram a se ajoelhar.

— Gosta de alguém aqui? — Jimin falou baixo à mãe que negou lentamente com a cabeça.

Jimin passou por todos segurando a mão da mulher, indo em direção a Hoseok que lhe esperava em frente a carruagem

— Mãe, esse é Jung Hoseok, meu melhor amigo... — o garoto ganhou um aperto de mão da mais velha e disse um "oi" tímido. — Ele que cuidou de mim quando cheguei ao centro de Columbia.

— Obrigada por cuidar do meu menino, Jung... — a mais velha tocou o braço do omega e deu um sorriso acolhedor

— Por favor, me chame de Hobi! — Jung riu fraco — Pode acabar confundindo a cabeça do rei. Jimin sempre confunde, por conta do apelido de Jungkook.

— Obrigada por cuidar do meu Minnie, tio Hobi — a menina disse dando as mãozinhas para Hoseok tocar.

— Como você é fofa! — Hobi acariciou os cabelos da pequena alfa.

— Vamos para casa? — Jimin respondeu entrando na carruagem — Parece que eu fiz uma maratona.

👑

Tomara que Jeon torture esse maluco, ate os ossos deles virarem pó.

Bom dia :)

Deus Salve o Rei - Jikook (ABO)Onde histórias criam vida. Descubra agora