Priscila Caliari é dona de uma das maiores empresa do ramo hospitalar do Rio de Janeiro. Carolyna Borges é sua assistente jurídica, mais que isso, seu braço direito. Tudo ia bem até que Priscila se vê perdidamente apaixonada por sua funcionária.
Ada...
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Anna Carolyna estava em cima de um palco, arrebatando a coreografia final do último ato do grupo ao qual fazia parte e se apresentava em um grande musical, o público já se levantava e os aplausos reverberavam pelo teatro inteiro.
Ela se curvou para a plateia antes de saltitar em direção as coxias, estendendo uma mão para Priscila, que a esperava usando um vestido branco longo e simplesmente estonteante.
Olhando para o próprio corpo,Carol percebeu que também vestia branco e de repente elas não estavam mais no teatro, mas sim em um lugar lindo, como uma clareira e ela não andava mais pelo caminho de madeira, mas sim por um carpete natural de florzinhas coloridas em direção a ruiva que a aguardava com o sorriso mais perfeito de todos e olhos castanhos cheios de amor.
A sua esquerda estava Dona Fernanda, tentado conter as lágrimas e a direita...
-Eu tenho uma chave reserva...-
-Kau?- Ela chacoalhou a cabeça, completamente confusa.
Kauana desapareceu do seu lado e se materializou em frente a tenda onde Priscila aguardava, ainda sorrindo.
-Priiiii! Carooolll!- Ela gritou lá da frente, dando marteladas na madeira toda trabalhada e fazendo o sorriso desaparecer do rosto da ruiva.
-O que..?- A voz de Priscila, estranhamente, pareceu vir do céu e Carol piscou, abrindo os olhos para o quarto escuro e sentindo a pele quente da empresária se afastar da sua.
-Eu vou abrir a porta! Espero que vocês estejam vestidas!- A voz de Kauana veio acompanhada de mais uma série de batidas seguidas pelo som da abertura da maçaneta deslizando pela porta.
Carolyna olhou para a ruiva que havia sentado ao seu lado. A luz fraca que vinha dos postes de luz do lado de fora iluminava o suficiente para que a advogada percebesse toda a pele exposta de Priscila, que esfregava os olhos com os punhos fechados, tentando mandar o sono embora.
Se movendo rapidamente, ela jogou o edredom em seus ombros no exato instante em que a porta se abriu e o abajur se acendeu.
-Kau! Kauana !- Ela gritou, apertando o lençol contra o peito e pressionado suas costas contra a fronte de Priscila que ainda parecia completamente desnorteada.
-Woooah...- Fez ela, seus olhos triplicando de tamanho.
Ela teve a decência de desviá-los para o chão assim que notou o estado de nudez em que as duas se encontravam por debaixo das cobertas. Um canto de sua boca se curvou para cima quando ela reparou nas roupas espalhadas pelo chão.
