Priscila Caliari é dona de uma das maiores empresa do ramo hospitalar do Rio de Janeiro. Carolyna Borges é sua assistente jurídica, mais que isso, seu braço direito. Tudo ia bem até que Priscila se vê perdidamente apaixonada por sua funcionária.
Ada...
Eu me sentia leve Meu corpo estava leve, minha mente também. Minha visão embaçada foi se abrindo e pude identificar um lugar conhecido.
Me enchi de paz ao me dar conta de que eu estava no lago da minha propriedade em Niterói, na casa de verão onde a minha família costumava ir nos tempos em que tudo estava bem.
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Olhei ao redor e pude ver a vegetação verde sob o balançar da leve brisa de verão.
O lago estava calmo e o pequeno barco em que eu estava boiava levemente.
- Eu sempre adorei esse lugar. Me traz paz.
Assustei-me ao ouvir aquela voz que eu não ouvia fazia tempo.
Sorri ao encarar a figura sentada à minha frente.
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- Pai? – perguntei tentando acreditar que meus olhos não me enganavam. Ele que olhava para o horizonte se virou para mim com aquele velho sorriso amável no rosto.
- Eu me lembro que você também adorava vir aqui, Abelhinha.
Senti meus olhos molhados e meu sorriso se alargou.Se aquilo fosse um sonho eu não queria acordar nunca mais.
- Nós adorávamos, pai! Eu contava os dias para que o verão chegasse para virmos pra cá. – eu mal piscava para não perder nenhum momento com ele.
- Sim. – ele sorriu.
Seu sorriso era tão calmo, me trazia uma paz inexplicável.
– Passeávamos de barco por esse lago todos os dias.
- E nós mesmos preparávamos o café da manhã. – me recordei com ele.
