Silence.

Capítulo Único

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"Por que, pela primeira vez desde que o conheci, estou esperando que algo mude. Por que, quando não estou com ele, parece que estou decaindo cada vez mais, me pergunto quem sou eu exatamente e por que isso dói tanto." — SILENCE.

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Narradora

Ayan estava decidido a encontrar seu caderno. Mais cedo, tinha tido uma briga com Akk, este com qual achava ser responsável pelo sumiço do objeto. No entanto, tinha se resolvido e concluiu que não foi ele quem roubou de seu armário.

Pelo menos até que tivesse certeza sobre a verdade por trás da maldição.

Já suspeitava sobre o fato de Akk ser responsável pelos ocorridos no mínimo estranhos envolvendo a Suppalo. Além do mais, quem mais seria capaz de fazer tal coisa apenas por ser leal a escola?

Existia alguém mais submisso ao sistema rigoroso característico de Suppalo?

Mais cedo, Akk resolveu tentar atear fogo em um dos bonecos feitos a mão e que representava os protestantes do colégio, estes cujo defendiam a ideia de que não deveria existir o uso de uniformes na escola. No dia seguinte, todo o trio havia marcado mais um de seus manifestos em público.

Não foi muito difícil concluir que a "maldição" agiria antes disso.

E bom, ao acaso, acabou encontrando Akk prestes a fazer besteira. Conseguiu o impedir antes que fizesse o que o mesmo planejava fazer, saíram do colégio juntos e apesar da conversa um tanto verdadeira e emotiva que tiveram na praia, agora, se encontravam novamente de frente a Suppalo.

Desta vez ambos estavam juntos, Ayan tinha um novo objetivo em mente, Akk ia no embalo visto que fora ameaçado pelo mais baixo e com o coração a mil, tinha certeza que não foi responsável pelo sumiço um tanto misterioso do objeto que, apesar de ser de seu evidente interesse, também era um incógnita para si mesmo.

Era estranho, não tinha nada a temer quanto a isso, no entanto, saber que ficará sozinho por mais algumas horas à noite com Aye, dentro daquela escola fechada e vazia, este fato o deixava singularmente nervoso.

A sensação era nova e vêm crescendo desde que conheceram, aquilo o assustava e lá no fundo, sabia que estava prestes a se entregar completamente ao sentimento indescritível que sentira no fundo do coração.

"O que aconteceu mais cedo foi exemplo disso, ele me acolheu, independente do que eu havia feito. Eu não mereço isso, não mereço seu amor e muito menos sua compreensão. Ele deveria me odiar. Mereço todo o ódio. Mesmo assim ele me amou." — SILENCE.

  [...]

Depois de passar pelo segurança, com a justificativa de recolherem uma tarefa, Akk e Ayan conseguiram entrar no enorme prédio escolar familiar até de mais para o monitor presente ali. Ayan andava rapidamente pelos corredores da escola, enquanto Akk o seguia. Primeiro, foram em direção a sala de aula.

Como o esperado, não havia ninguém lá dentro. Como não queriam chamar atenção do guarda que os aguardavam, usavam a lanterna de seus celulares. Ambos foram em direção a carteira que dividiam, Aye iluminou o local e procurou na parte vaga abaixo das cadeiras, porém não tinha nada.