[...]
- Porquê não consegue falar comigo olhando nos meus olhos?
Silêncio.
- Mendonça você encara todo mundo, menos eu! Olha pra mim porra. - Pedi notando um sorriso envergonhado e travesso invadir seus lábios.
- Eu não vou olhar. - Ela fala com a cabeça baixa.
- Ah é? E eu posso saber o motivo? - Mantive o olhar enquanto as pessoas envolta faziam sons engraçados.
- Porque eu tenho um puta gay panic em você Maiara. - Ela respondeu encontrando meus olhos.
Sorri de lado, "gay panic" interessante.
Tirei o cigarro que estava em seus dedos levando até meus lábios, notando suas expressões e o quanto estava atraente.
Por que não? - Sorri pra mim mesma tragando a fumaça novamente enquanto me aproximava dela.
Senti alguns olhares curiosos presos sobre nós duas e seu sorriso esboçar assim que ela se deu conta do que eu estava prestes a fazer.
Puxei seu rosto soltando a fumaça na sua boca para em seguida colar meus lábios junto dos seus. O beijo era calmo até o momento em que suas mãos se direcionaram em minha cintura.
Dei passagem para que sua língua avançasse junto com a minha urgentemente. Sua boca era como uma armadilha e eu sempre caía na emboscada.
- Eu preciso de você, agora. - Sussurrei no seu ouvido lhe arrancando um suspiro arrastado.
- Você sabe que não podemos. - Ela devolveu o sussurro enquanto eu percebia que estávamos praticamente sozinhas.
- Não podemos ou você não quer? - Soltei as palavras contra sua boca mordendo seu lábio.
Maríliafechou os olhos e apertou minha cintura, desci minha boca até seu pescoço deslizando a língua e sentindo sua pele se arrepiar.
- Carla...
Ignorei meu nome sendo arrastado na sua boca e chupei seu pescoço deixando uma leve mordida.
- Você vai me deixar louca...
- Então eu sugiro que se controle, porque eu não vou parar. - sussurrei mordendo sua orelha.
- Por Deus Maiara... - Marília mordeu o lábio e me encarou com seus mares castanhos.
Passei a língua nos lábios sem desviar o olhar.
Marília suspirou pesadamente e se levantou me puxando pra longe daquela sala, para longe de todos.
Suspirei surpresa ao sentir suas mãos possessivas me apertarem contra si e sua boca descer pelo meu colo.
- Eu espero que não corra porque você mexeu com fogo Carla. - Ela diz firme.
- Então deixe eu me queimar Marília. - A olhei notando seu olhar firme sobre mim.
Marília agarrou minhas mãos me virando com força de costas para si, um gemido surpresa saiu de meus lábios assim que senti seu corpo pressionar o meu.
- Safada... - Ela sussurrou passando a língua na minha orelha.
- Minha putinha... - Senti seus dentes roçarem minha pele.
- Diga! - Ela aperta minha bunda com força.
- Mendonça... - fechei os olhos sentindo minhas pernas esquentarem.
- Estou mandando dizer... - Sua mão envolve minha nuca puxando meu cabelo.
E lá está aquela maldita e excitante pose de dominadora.