Your Body Language (Young! Sirius Black)

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-Leitora X Young!Sirius Black
-Leitora X James Potter X Lily Evans X Young!Harry Potter (Amizade/platônico)

|esse imagine se passa durante o período da era Marauders (Marotos), ou seja, antes dos acontecimentos dos filmes de HP. A imagem do capítulo é apenas um mero headcanon da aparência de um Sirius Black quando mais novo.
💦 (little) cabaré warning: referências à dinâmica sub/dom, uma menção fuleira à mommy kink? Nem dá pra notar. Menções à daddy kink e safeword. Sirius Black louco pra ser pai é um aviso sim, aceitem.|

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Que Sirius Black poderia agir como um cachorro no cio quando bem lhe entendia, isso você já havia aprendido desde o início de seu namoro com o maroto, quando você apenas estava no seu segundo ano em Hogwarts, tratando de mandrágoras e se escondendo dos professores após participar de alguma pegadinha que os rapazes haviam aprontado para determinado dia; agora, vocês já eram formados, tinham uma vida adulta inteira pela frente, e Sirius ainda continuava agindo da mesma forma, sem nenhum tipo de diferença mínima ou coisa do gênero. Contudo, você não imaginava que ele se tornaria um pouco pior desde que seu afilhado, Harry Potter, havia nascido, até porque não parecia ter um motivo específico para tal comportamento súbito.

Quando vocês visitavam Lily e James, sempre visando mimar Harry nos seus papéis de padrinho e madrinha, você poderia perceber um olhar diferente do Black em sua direção. Toda vez que você segurava o pequeno Potter em seus braços, andando com o mesmo de um lado para o outro na grande casa em Godric Hollows, os olhos claros de Sirius seguiam a sua figura, praticamente lhe devorando com o olhar como se você estivesse fazendo a coisa mais obscena do mundo inteiro; quando não bastavam os olhares, os toques marcavam sua presença. Sútis apertões contra a pele de suas coxas, um tapa discreto em sua bunda ou leves carícias contra suas costas diziam que imagens profanas já estavam percorrendo pela mente do antigo maroto, e que este não via a hora de lhe levar para casa, apenas para as realizar sem nenhum tipo de julgamento ou interrupção.

Na sua mente, aquele era apenas o jeito Sirius de ser. Ele não tinha limites, nem conhecia uma pitada de bom senso, muito menos sabia como se portar com um bebê ao redor; talvez com o passar do tempo, você pensou, as coisas fossem mudar. Ele iria perceber que agora teria de ser sério e sensato, que as coisas não eram mais como eram nos arredores de Hogwarts, que agora ele tinha de agir de acordo com o título que James e Lily lhe honraram com.

É claro, como de costume, suas convicções pareciam um tanto quanto erradas. Por mais um dia, você estava visitando James e Lily com seu noivo, e por mais uma vez, enquanto você estava muito ocupada conversando com a bruxa e segurando Harry em seu colo, você notou os olhares nada discretos do Black, que se encontrava no cômodo ao lado da cozinha aonde vocês duas estavam; se você não estivesse ocupada demais dando atenção para seu afilhado, você provavelmente teria derretido em uma poça de súbita timidez, se deixando levar pelo efeito que Sirius ainda mantinha sobre sua figura sem pestanejar:

-(Y/N)? (Y/N)!-A voz de Lily lhe fez pular em seu lugar, tomando um rápido susto antes de recuperar seu fôlego

-Por Merlin, Lily! Eu poderia ter assustado o Harry, sabia? Pior! Eu poderia ter derrubado ele, sabe que eu me assusto fácil...

-Desculpe, não foi minha intenção, mas eu estou tentando chamar sua atenção já fazem minutos, e você simplesmente não me responde! Aconteceu alguma coisa?

-Não...

-Tem algo de errado, então? Não está se sentindo bem? Sabe que pode usar nosso banheiro quando bem entender, não sabe? Fica no andar de cima, na primeira porta à direita...

-Eu não preciso ir ao banheiro, Lily. Eu juro, eu estou bem! Não tem nada com quê você deva se preocupar...

Ao invés de se concentrar nas palavras da ruiva, seus olhos e sua atenção se desviaram mais uma vez para a figura do Black, que agora havia lançado um sorriso sem-vergonha em sua direção, piscando um de seus olhos como uma forma mais discreta de provocação; era como se o bastardo pudesse ler a sua mente e descobrir exatamente como você se sentia, como você estava prestes a se deixar cair no "feitiço" do mesmo:

Imagines Mix: Vol. 2Onde histórias criam vida. Descubra agora