• [Traduzindo | Não Autoral]•
• Autor: Feelyeon •
Durante a guerra em uma visão desse mundo louco onde não há dia sem preocupação!
Foi uma benção ter nascido como uma figurante.
Foi incrível. Não havia outra maneira de expressá-lo além disso.
O exterior branco da mansão fazia parecer um pouco frio, mas os tons quentes de madeira no interior davam uma sensação de aconchego.
Um tapete de aparência luxuosa foi colocado no interior espaçoso, e escadas largas em ambos os lados desenhavam uma curva redonda e ostentavam uma figura majestosa.
Ao levantar a cabeça até dobrar o pescoço, pude ver cada andar, e cada corredor estava decorado com tapeçarias caras, pinturas e molduras de joias.
Até os castiçais dourados pendurados entre eles pareciam caros.
'Eu, isso é realmente ouro? É ouro de verdade?''
Por alguma razão, me senti um pouco intimidada porque senti que estava em um lugar que não me cabia.
Quando dei força à mão que me segurava, papai olhou para mim.
"O que foi, princesa?"
"Eu...Não é nada."
James Brown, que escondeu não apenas sua força, mas também sua riqueza.
"Nós iremos ao Grande Senhor primeiro.."
"Ah, chega. Estarei lá por conta própria. Ele está em seu quarto, certo?"
"Sim."
"Ok. Vá fazer o seu trabalho. Bom trabalho."
Meu pai pegou minha mão e subiu as escadas à direita sem hesitar.
'Eu estou nervosa! Ajude-me!'
Mordi meus lábios secos.
Quando chegamos ao primeiro quarto do lado direito do segundo andar, meu pai simplesmente abriu a porta.
"Pai! Espere!"
Eu nem tive tempo de me preparar quando a porta se abriu.
Avô sentado em frente a uma luxuosa mesa de mogno e uma mulher de pé ao lado dele e conversando por um tempo.
Suas cabeças se voltaram para nós.
"Ah, de jeito nenhum. Oh meu Deus. Enoch."
A mulher assustada cobriu a boca com os olhos bem abertos.
Seus cabelos prateados e olhos azuis estavam erguidos como uma dama.
Não importa quem veja, é óbvio que ela é irmã do meu pai. E está claro que ela é minha tia.
"Estou aqui, pai."
Meu pai falava como se tivesse saído de casa ontem e voltado hoje.
A essa saudação absurda, o avô respondeu com uma expressão inexpressiva.
'A força não é brincadeira.'
Apesar de ter sessenta anos, o avô, que se parece com meu pai, tinha uma aparência forte.
Sua aparência elegante, nem mesmo um único fio de cabelo, exalava a dignidade dos aristocratas, mesmo quando ele estava apenas sentado.
'Eu estou assustada.'
Meu avô era assustador porque não demonstrava nenhuma emoção, ao contrário de minha tia, que cobria a boca e me olhava com lágrimas nos olhos.
Ele se levantou lentamente e caminhou até meu pai e eu.
Ao me aproximar, pude ver a expressão de meu avô com mais clareza e percebi.
Sua mandíbula trêmula e olhos olhavam como se fossem matá-lo.
E ele nem olha para mim.
Só que o avô não parecia feliz conosco, ao contrário das pessoas da família ducal.
"Seu punk, agora.."
Tenho certeza que ele vai ficar bravo.
É claro que haverá alegria, mas também haverá raiva.
Seja qual for o motivo, meu pai esqueceu onde estava e saiu de casa irresponsavelmente sem contato por 7 anos.
"Você é muito velho. Isso dói."
"Esse punk!"
"Pai, há uma criança ao lado dele!"
No momento em que a mão do meu avô se ergueu como se fosse bater no meu pai, minha tia gritou.
Então o avô parou com os braços para cima.
Logo, o olhar do meu avô, que nunca havia me tocado, desceu.
Assim que fiz contato visual com meu avô, instintivamente abaixei minha cabeça e segurei as calças do meu pai com força enquanto tremia.
Era como um tigre.
Se um tigre se transforma em humano, talvez seja assim.
"Isto é sua filha?"
"O que você quer dizer com 'isto'? |É a minha princesa."
"Você a criou bem sozinho por sete anos sem me contatar se ela estava viva ou morta."
Eu podia sentir isso em um tom frio.
Vovô estava me culpando.
'Como esperado... Ele acha que está longe do filho há sete anos por minha causa.'
Riqueza, poder, vida aristocrática, não era difícil prever as intenções de Enoch Rubinstein, que havia abandonado todas elas e desaparecido de repente.
Porque ele desapareceu com sua filha recém-nascida.
Ele não quer criar sua filha como pessoas com poder.
Então ele voltou só pelo bem meu bem.
'Se eu fosse um avô, eu também odiaria uma criança como eu. Bem, para ser honesta, eu esperava um pouco dessa reação, certo?'
Uma neta que fez seu filho, que estava no auge, viver sozinho por sete anos e o separou de sua família.
Para meu avô, é claro, minha existência não seria agradável.
'Lilith, sua idiota. Não fique desapontada. É natural. Mesmo que eu não queira ser odiada.'
Senti que tinha que dizer alguma coisa, então apenas abri meus lábios trêmulos e murmurei.
"Eu... eu, me desculpe por existir..."
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