amor entre nuncas-27

305 20 11
                                    

os últimos dias têm sido...

bom

diferentes, eu tenho perdido o controle varias vezes, não apenas dos meus poderes, mas sim também das minhas emoções

vejam bem, eu não sou a pessoa mais carinhosa, mas também não sou a pessoa mais fria, eu sempre soube controlar as minhas emoções, nas ultimas semanas elas têm saído do controle

isso e as minhas ações, parece que eu não tenho controle sobre o meu corpo, sobre os meus pensamentos 

ainda ontem quando estava a almoçar com a Caterina, quando olhei para a faca, e pensem a matá-la, 

quando estou a treinar os meus poderes e eles saem do controle e eu quase mato os meus adversários 

mas, em todas elas tem uma coisa em comum, aquela maldita voz 

a voz que apareceu no dia que eu controlei o diretor para ser uma sempre, ao inicio eu a achei estranha, mas depois, eu a via como uma amiga, uma ajuda, agora, eu acho que esta mais para uma inimiga

ela me ajudou a ver o quão poderosa eu era, me ajudou a ter confiança em mim, nós poderes, mas acho que neste momento, ela que controlar o meu corpo

e parece que nada resulta contra ela, poderes, ou ate mesmo a contrariar, ela ou ele sempre é mais forte

talvez, porque no fundo, eu queria fazer o que ele diz, não, não fora de questão, nem morta

eu começo a ficar preocupada, e se eu deixar de me conseguir controlar e fazer o que a voz me diz?

e se eu deixar de conseguir controlar o meu proprio corpo?

tudo iria pelos ares 

me afastei dos pensamentos e desci para a hora do almoço

me sentei com Caterina como o costume, ela estava a toda a força a tentar fazer eu e o meu irmão voltarmos a falar, algo que deve estar a ser dificil para ela, pois nem mesmo sentados a frente um do outro, nós somos capazes de dizer um oi

caterina- serio foi muito engraçado

-eu ainda não vi a graça nisso tudo

caterina-não fala assim, Ellen

tedros- nem tente, ela tem uma vida muito complicada, não a pode complicar mais a tentar ser simpática com os outros

eu fiquei furiosa

"quem ele pensa que é?"

eu fechei os pulsos, numa tentativa de controlar a raiva que se acumulava no meu corpo

quando a voz voltou

"queime-o, ele merece uma morte lenta e dolorosa"

eu senti a minha raiva tomar conta de mim, e por momentos os meus olhos ficaram roxos, mas eu parei a tempo antes que o pior acontecesses

-eu fiquei sem fome, vemo-nos nas aulas, Caterina

então sai do refeitorio apressadamente ate o meu quarto

eu ficaria louca, a tentar fugir destes pensamentos

a sensação de incapacidade subia pelo meu corpo

me encostei na porta e lentamente escorreguei por ela abaixo a ficar sentada no chão com lagrimas de desespero 

eu me conseguia controlar, o desespero não era alguma que eu lidasse

eu ouvi novamente a voz

"sentiu a minha falta?" não! saia! saia da minha cabeça agora! "não fique bravinha" me deixe em paz, por favor... "olhe para o espelho"

ROOM OF DOOMOnde histórias criam vida. Descubra agora