ROOM OF DOOM

segundo funeral- 17

ACORDEI SEM VONTADE DE SAIR DA CAMA eu confesso que me assustei com a mudança de ambiente

acho que não estou acostumada em estar num lugar cheio de coisas de nunca

estava deitada a olhar para o teto, ja a pensar em como o dia será péssimo  

o silencia preenchia o espaço por completo, ate duas fortes e brutas batidas na porta ecoarem por tudo o quarto  

a vontade de gritar com a pessoa que estivesse do lado de fora, mas fiquei quieta

me levantei, e como eu estava num estado um pouco deplorável eu dei uma roda 

eu estava de roupão com o cabelo arranjado e sem olheiras 

a noite foi longa, não dormi absolutamente nada

eu abri a porta

para minha surpresa, Lady Lesso e Dovey estavam do outro lado da porta

-bom dia?

dovey- bom dia minha querida

lesso- com tanta animação parece que alguem nasceu...

eu dei um pequeno sorriso com a ironia

-pera o que?

dovey- brincadeira 

eu coloca a mão no peito de alivio

-céus, por momentos pensei que mais algum primo meu havia nascido

lesso- e isso seria mau?

-bom tendo em conta o todos os meus primos tentão me roubar o trono, sim

-mas enfim, o que querem aqui 

lesso- que rude

-ah! eu lamento, mas acordar na escola do mal, não a coisa que me deixa mais bem amorada 

eu reviro os olhos

dovey- nós viemos te ajudar a preparar para o... bom tu sabes

-tu podes dizer, é um funeral

-mas eu realmente não preciso de ajuda, certamente não será o meu primeiro funeral

dovey- não faça a nossa discussão ter sido em vão

-discussão sobre?

lesso- a sua madrinha quer ser ela a te preparar para o funeral 

dovey- eu sou a madrinha!

lesso- e eu a reitora!

-voces parecem um casal de velhas que discute por tudo e por nada 

elas me olharam feio

-eu vou acabar com essa discussão, eu não quero ajuda

eu fecho a porta, melhor eu tentei, o salto de Lesso impediu a porta de fechar

eu voltei ate a porta

-que tal se cada uma de voces escolher alguma coisa?

dovey- me parece justo 

eu abro mais a porta e ambas entram 

dovey- me diga que tu vais vestir uma roupa genero sempre

-eu lamento a desiludir, mas não

dovey- o que?

-eu e ele tínhamos um pacto de quando ele morresse eu usaria uma roupa estilo nunca, eu não esperava me lembrar desso pormenor, quando ele morresse 

dovey- então nós vamos sair para tu te trocares

-que amorosa...

eu rodo