Obsession 》Harry Styles (Hiatus)

Capítulo 4- Party? no

Você é minha

Foram estas mesmas  palavras que me estão a atormentar desde quando cheguei aqui, estas mesmas palavras tem me posto doida nestas últimas três horas, talvez no fundo eu até sabia que alguma coisa estava ligada a ele, pois a forma como me olhou no escritório do diretor no primeiro dia de aula, foi uma forma diferente mas ao mesmo tempo como se tivesse uma certa posse sobre mim, como se realmente ele naquele preciso momento estivesse a pensar que eu seria seu brinquedinho, talvez sim, mas apenas uma pessoa totalmente desequilibrada pensaria um horror desses ao ver uma menina a entrar pela porta cheia de seus medos. Desejaria que tudo não passasse de um sonho.

O toque do meu telefone celular faz-se soar interrompendo assim meus pensamentos que corriam a solta por minha mente, sem muitas demoras pego no meu telemóvel e vejo no ecrã  o nome desconhecido, no começo hesito um pouco em pegar e atender o mesmo, mas logo tomo a coragem e início a ligação.

- olá, quem fala? - pergunto do outro lado da linha, mas apenas consegue-se ouvir respirações pesadas.

- quem fala? - pergunto com medo e escuto um murmúrio ao fundo do outro lado da linha.

- Melanie ? - uma voz feminina faz-se ouvir, mas posso sentir o medo em sua voz.

-sim, ela mesma, quem está falando? - os murmúrios estavam a ficar cada vez mais altos.

- é a Sophie, g-gost-gostaria de convidar-te para vir a festa hoje a noite na escola, é obrigatório t-todos os alunos tem de vir, é uma exigência do diretor- desta vez consigo ouvir uma voz ao fundo dizendo-a para parar de gaguejar, uma voz rouca.

- é obrigatório mesmo? - pergunto torcendo para ela dizer um não.

- sim, todos tem de ir, se tu não fores terá de se entender com o diretor, víras? -

- ok, não tem outro jeito-digo frustrada.

- ótimo - ela diz entusiasmada e consigo ouvir um bom trabalho da mesma voz rouca, antes de desligar a chamada.

Não gostaria mesmo de ter de ir a uma festa justamente hoje que não me estou a sentir muito bem, apesar de também não ser muito o tipo de garota que vai a festas e mais festas, diferentemente  sou uma pessoa caseira, uma adolescente que não gosta de festas, bebidas e essas coisas, na maioria das vezes as  pessoas tomam um sustinho  quando vos digo não vou a festas,devem considerar que não sou uma adolescente normal.

O problema das pessoas são que elas infelizmente julgam demais, muitas vezes sem ao menos conhecer-nos, simplesmente nos olham de cima abaixo, e já tem alguma opinião, mas isso é errado, muitas vezes o ser humano pode ser lindo por fora mas um lixo por dentro, ou ao contrário. Por mais que você queira nunca irá agradar todo mundo, cada um tem sua forma de pensar e de ver o mundo, uns são mais generosos e outros esnobes, você sempre terá um defeito aos olhos de outros, mesmo que não queira, mesmo que tente ser perfeito, e faça tudo certo nos mínimos detalhes, não tente ser o que não é, o que nunca vai ser, afinal eles sempre julgarão o livro pela capa, e não por seu conteúdo.

Como se nos fossemos inválidos, simplesmente apenas servimos para ser explorados e ter tudo de mais bom e puro ser afastado, ser arrancado de nós, como se não nos pertencesse, apenas tivera sido emprestado a nós com uma data de devolução, logo depois será tirado de nossa posse sem mais delongas, nem dó nem piedade, apenas o ódio e a crueldade.

Apenas gostaria de um dia poder mudar um pouquinho do mundo, assim como o ser humano, transforma-lo num lugar melhor de se viver, e transformar as pessoas em pessoas decentes e que realmente se preocupam com os outros e não apenas se importam com elas próprias, porque esta é a mais pura realidade.

E com estes pensamentos vou ao banheiro, faço minhas higienes e tomo um duche. Saio do banho enrolada em uma toalha e vou ao meu armário. Escolho um vestido azul que valoriza o meu busto, ele não é nem muito longo nem muito curto, opto por um salto preto e uma bolsinha prata. Depois de vestir-me  passo um rímel e um batom cor vinho nos lábios, e encaracolo os cabelos. Desço as escadas e vou direto a porta.

Chego a escola e esperava ver vários adolescentes bêbados ou algo assim, mas ao contrário disso, a escola estava vazia, os portões que davam acesso a entrada do colégio estavam fechados, e  não havia nenhum sinal de vida neste lugar. De repente o medo começa a invadir-me, não quero estar sozinha aqui, e aumenta ainda mais quando alguém toca-me o braço, viro-me e encontro quem menos esperava ver.

Ele.

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Desculpem a demora amores, mais um capítulo para vocês.

Um voto ;-) haha.

Rafa :)