Eu sou a favor de que a Educação Financeira deveria ser um tópico abordado nas escolas.
O estudante está adquirindo apenas habilidades profissionais, e não habilidades relacionadas à gestão do dinheiro. Muitas pessoas são altamente qualificadas, com mestrados e doutorados, mas ainda assim enfrentam problemas financeiros. Por isso, sempre defendo um ensino que nos prepare para o mundo real, onde aprendemos com os erros, em vez de um ensino tradicional, no qual os erros são evitados. É por isso que vemos certos empresários de sucesso que nem sequer concluíram o ensino médio, mas que conseguem acumular mais riqueza do que aqueles que seguiram todas as etapas do ensino tradicional. Tudo depende da forma como lidamos, gerimos, aproveitamos e reaproveitamos o dinheiro.
Um empresário de sucesso sem ensino médio foi preparado de acordo com a realidade do mundo, sabendo como administrar e reaproveitar o dinheiro. Isso é diferente de alguém que concluiu todas as fases do ensino tradicional/fundamental sem nenhuma experiência relacionada ao dinheiro e ao mundo real.
A Educação Financeira não se resume apenas a aprender a economizar, cortar gastos, poupar e acumular dinheiro, ou mesmo a investir.
É muito mais do que isso. Trata-se de buscar uma melhor qualidade de vida, tanto no presente quanto no futuro, proporcionando a segurança material necessária para aproveitar os prazeres da vida e, ao mesmo tempo, garantir uma proteção para imprevistos.
Além de nos ensinar a organizar nossas finanças, a prática da Educação Financeira desenvolve comportamentos que podem fazer a diferença no futuro, como autocontrole emocional, disciplina, organização e planejamento, além de gestão e inteligência financeira.
Daí vem a importância da Educação Financeira para quem deseja prosperar no futuro e viver como sempre sonhou. A inteligência financeira nos leva a um caminho sem volta, permitindo enxergar oportunidades onde os outros veem problemas. Um exemplo básico é o maior investidor da história, Warren Buffett. Quando o rendimento da Apple estava caindo e todos estavam vendendo suas ações, ele investiu 2 bilhões de USD, que se valorizaram e hoje valem aproximadamente 89 bilhões de USD. Outro exemplo é Robert Kiyosaki, que, quando o mercado imobiliário de Phoenix caiu, investiu todo seu dinheiro em ações e imóveis, rendendo-lhe mais de 1 milhão de USD assim que o mercado se valorizou.
Por essa razão, o estudo da Educação Financeira é fundamental para qualquer pessoa que deseja ter domínio, controle e uma vida financeira estável a longo prazo.
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EDUCAÇÃO FINANCEIRA: Para jovens e quem deseja ter uma instrução financeira
Non-FictionManual para quem deseja obter instruções financeiras! Escrito por um jovem que está no caminho de se tornar financeiramente independente, passando informações úteis a quem deseja ter uma instrução financeira!