Indo embora...

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Eu olhava as ruas da China pelo vidro do carro, me despedir do meus amigos não foi fácil, deixar meus parentes para trás...
Pelo menos eu ainda tenho minhas redes sociais para me comunicar com eles.

"Filha, chegamos" Minha mãe se vira pra mim e diz. "Não fica assim, meu amor. Enquanto estivermos uma a outra tudo ficará bem."
Ela é mãe solteira, me criou sozinha, me deu tudo que ela não teve, por isso que sempre tento não magoar ela.

"Tudo bem. Eu amo você mãe." Saio do carro. O Motorista já tinha tirado as malas.
Me deparo com um condomínio, era um condomínio de luxo, minha mãe sempre teve muito dinheiro por conta da empresa que ela erdoou dos meus avós.









Eu coloquei as malas no quarto e arrumei tudo.
Tomei um banho demorado e coloquei uma blusa de verão.

Resolvi ir em algum mercado para comprar comida, mas eu não sabia onde tinha um.

"Mãe, onde tem um mercado?" Disse descendo as escadas.

"Você desce a rua e vira esquerda, desce mais três quadras e lá tem um mercado. Consegue ir sozinha?" Ela se vira pra mim.

"Sim, mãe. Daqui a pouco volto. Não demoro." Abro a porta e mando um beijo para ela.

"Tá bom, filha. Cuidado e juízo." Ela me manda um beijo de volta.

Saio do condomínio e ando na direção que ela me deu.
Eu não conseguia achar o mercado e já estava cansada de andar, decido pedir informação para um menino que estava do outro lado da rua.

"Oi. Você me pode uma informaçã?" Pergunto para o menino negro de tranças.

"Oi. Bom dia, posso sim. Se tiver só meu alcance posso sim" ela disse sorrindo para mim.

"É que eu não estou encontrando o mercado. Minha mãe falou que era só descer a rua e virar a esquerda, mas eu não achei." Disse o que estava acontecendo.

"Ah, entendi. É que você virou a direita, por isso não encontrou." Ele riu um pouco.

Sentir vontade de enfiar minha cara em qualquer buraco que encontra-se. Rir sem graça.

"É só você descer a rua da sua casa e virar a outra rua, assim você encontra. Se quiser posso ir com você, é na direção de onde estou indo, então não tem problema pra mim." Ele era muito fofo falando e parecia ser legal, então não me preocupei em ser sequestrada.

Ele me levou e no conversamos bastante. Descobri que o nome dele é Dre  e veio de Dretoid para a China a pouco tempo.

"Aqui, espero ter te ajudado, Ayla." Ele dar aquele sorriso fofo e diz.

"Obrigado, Dre. Você me ajudou bastante." Agradeço.

"Eu estou indo para a praça agora, se quiser passar lá. É no final dessa rua." Eu estava pensando em sair para conhecer. Uma praça não seria nada ruim e um bom começo.

"Claro que vou. Pode me esperar que estarei lá." Sorrir para ele. "Tchau, Dre."

"Tchau, Ayla." Ele desce a rua.







Eu já tinha comprado tudo, na verdade já estava em casa com as coisas que tinha comprado.

"Demorou. Eu sabia que você ia se perder." Minha mãe riu.

"Eu não me perdi, só não sabia o caminho." Dei uma desculpa. "E para de rir senhora. E se eu me perdesse e nunca mais fosse vista. Você iria está chorando na TV." Fiz um drama.

"Desculpa, mãe do drama." Ela se segurava par anão rir.

"Um menino que eu fiz amizade me convidou para ir na praça, posso ir?" Pergunto.

"Claro, só não vai se perder." Ela riu de novo.

"Para quê inimiga se tenho minha mãe?" Pergunto para mim mesma.


Meu Amor Proibido. - ChengOnde histórias criam vida. Descubra agora