t r i n t a e c i n c o

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[picture by @/Marta2014Tommo on twitter]

[ analovesboo no 8tracks: playlist drunk again ♡ ]

[trinta e cinco] "não preciso de outros rapazes, quando o meu marido tem uma pila grande"

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[ d a i s y ]

"Despacha-te lá, princesa!" Resmungo, observando o Harry a tentar arranjar a gola do seu casaco.

Abano a cabeça em divertimento e aproximo-me dele, ajudando-o com o que têm estado a ocupar os seus últimos cinco minutos.

"Já lhe deste os parabéns?" Questiono, assim que ele vira a sua cara de camelo para mim.

"Mandei-lhe uma mensagem." Admite, pousando as suas mãos nos meus ombros. "Tens a certeza que não vais ter frio com isso?"

"Harry, estamos em Miami; usar um vestido num dia um pouco mais fresco não me vai matar." Afirmo, sem conseguir deixar de sorrir com a sua preocupação.

"Mas ele é tão... Apertado. Eu sei que o Zayn é gay, mas devem estar lá outros rapazes." Os seus braços cruzam-se contra o seu peito.

"Não dizias que tens uma pila grande?" Pergunto retoricamente. "Não preciso de outros rapazes, quando o meu marido tem uma pila grande."

As suas gargalhadas invadem o nosso quarto e eu sou puxada para um abraço. Um sorriso está presente no meu rosto e ele não me deixa resmungar com o Harry por estarmos atrasados para a festa.

"Oh boa, teso outra vez! Vai-te embora, não posso sequer olhar para ti em algo que mostre um pouco mais de pele!"

Acabamos por decidir despacharmo-nos, não querendo chegar lá quando já toda a gente tiver ido embora e quando o Niall estiver a dar a sua prenda ao Zayn.

"O elevador está a funcionar!" Harry exclama e eu apresso-me a dar-lhe um high-five com a minha mão que não segurava o saco com os nossos presentes para o Zayn, não conseguindo conter a minha alegria com o facto de não ter de descer as escadas.

Preguicite aguda é uma doença grave. (Só a consigo ignorar quando estou a fazer amor com o Harry.)

Ambos entramos para o elevador e eu pressiono o botão para fechar o mesmo.

"Já sabes o que me vais dar nos anos?" O meu marido questiona, com um sorriso.

"Como se eu me preocupasse o suficiente contigo para te dar algo nos anos..." Digo, fingindo-me de desinteressada.

A triste verdade é que até o ponto negro que o Harry me mostrou ontem no fundo das suas costas me interessa.

Ele revira os olhos, de uma maneira brincalhona, e rodeia os meus ombros com um dos seus braços.

"Alô, elevador? Vais-te mexer ou não?" Resmungo, revirando os olhos, não de uma maneira brincalhona.

"É velho, demora algum tempo." Harry afirma, estranhamente calmo.

São apenas precisos alguns segundos para toda a calma do cara-de-camelo escapar pela pequena ranhura do elevador.

"Vamos morrer." Ele é rápido a afirmar, assim que desliza até ao chão, puxa as suas pernas para o seu peito e as rodeia com os seus braços.

"Harry, não vamos morrer. Vamos esperar um pouco e, se o elevador não se mexer, eu ligo para aquele número que costuma estar colado nas paredes dos elevadores." Tento acalmá-lo, ajoelhando-me à sua beira.

"Que número?! NÃO TEM NÚMERO NENHUM AQUI!"

Em menos de nada, ele está a hiperventilar.

Bufo, não sabendo o que fazer para o acalmar, mas logo me lembro o que aconteceu da última vez que ele teve um ataque de pânico por causa da sua claustrofobia. Forço as suas pernas a baixarem-se e sento-me no seu colo, com ambas as pernas para o mesmo lado; as minhas mãos agarram as suas, enviando arrepios por todo o meu corpo (que eu tenho de ignorar, ou não irei conseguir continuar a minha missão) e posiciono-as no meu peito.

marry you 2: drunk again // harry stylesOnde histórias criam vida. Descubra agora