marry you 2: drunk again // harry styles

c i n q u e n t a e d o i s

[ analovesboo no 8tracks: playlist drunk again ♡ ]

[cinquenta e dois] "QUEM É O OVO PODRE AGORA?"

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[ d a i s y ]

Durante a maior parte da viagem de autocarro, eu e o Harry estivemos a fazer contacto visual com a velhinha do hotel em Las Vegas, confirmando que é mesmo ela, mas ela ainda não parece ter-nos reconhecido.

"É melhor desviarmos o olhar." Oiço o meu marido murmurar e assinto, desviando o olhar para a janela.

"Isto é muito bonito..." Observo, deixando o meu olhar deslizar pelo rio pelo qual estamos a passar. "E está a dar-me vontade de ir à casa de banho."

Os braços do meu marido ajudam-me a sentar-me mais confortavelmente no seu colo. "Um ótimo local para fazermos amor."

Quando pouso o meu olhar nele, ele está com um sorriso tarado nos lábios, como seria de esperar.

"Alguém tem andado muito excitado ultimamente..." Sussurro, soltando uma pequena gargalhada.

"Tu ouviste o condutor: aquela velhinha não é de desperdiçar."

Não consigo conter as minhas gargalhadas, enquanto lhe dou um pequeno murro no braço.

"Oh céus... Eu dava qualquer coisa para estarmos em casa com a Mia no nosso meio, a vermos o Shrek." Admito, desviando o olhar para as minhas mãos.

"Até me davas a mim?" O cara-de-camelo resmunga, fazendo beicinho.

"É claro. Shrek para sempre." Digo, fingindo-me de desinteressada.

"Se me vestir de Shrek para os teus anos, não te queixes." Ele reclama, esmagando uma das suas mãos contra o meu rosto.

"Ew, Harry. Acabaste de estragar o Shrek para toda a gente." Torço o nariz, mostrando-lhe a minha língua.

"SÃO OS TARADOS DO HOTEL!" Uma voz no fundo do autocarro exclama e eu logo sei a quem pertence.

"Olá..." Murmuro, a um tom audível para ela, desviando, lentamente, o olhar até à velhinha.

"Ainda não há bebés?" Ela questiona, pousando o seu queixo na sua mão.

Abano a cabeça negativamente, um pouco tristemente. "Infelizmente." Sussurro para mim mesma.

Sinto uma das minhas mãos ser agarrada pelo meu marido e não consigo conter o meu sorriso, assim que sinto o meu batimento cardíaco acelerar para um ritmo que tenho a certeza que não é saudável para ninguém.

"Eu amo-te." As palavras escapam pelos meus lábios, quase imediatamente, num tom baixo.

"Eu sei." Um sorriso brincalhão toma os seus lábios. "Nós também te amamos." A sua mão livre pousa-se no seu estômago e eu não consigo segurar as minhas gargalhadas.

"Miúdos." A voz do condutor chama a nossa atenção e o autocarro pára lentamente. "Desculpem, mas eu não posso levar-vos até mais longe. Vou passar pelo meu chefe daqui a uns metros."

Assinto, lentamente, e coloco-me de pé.

"Está tudo bem." Dou-lhe um sorriso sincero. "Obrigada por nos ter trazido até aqui, senhor (...)" Agradeço, esperando por ouvir o seu nome.

"Sou o Bob." Um sorriso nasce nos lábios do condutor. "Boa sorte para voltarem para casa."

"Obrigado." É a vez de o Harry agradecer. "Foi muito fixe da sua parte aceitar trazer-nos até aqui de graça."