CAP 11: Destino

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A jovem raposa continuou a seguir o seu caminho, mas não obteve respostas à sua procura. O sol estava se pondo, a noite chegando e escurecendo os céus.

"Droga, está anoitecendo", disse Ahri "Preciso encontrar um lugar antes que fique tarde".

Ela rondou a cidade em busca de abrigo, mas o único abrigo que achou aquela hora da noite foi um bar que ficava aberto até tarde.

Com seu capuz cobrindo suas orelhas, caudas e corpo ninguém iria desconfiar que havia uma vastayasa no local.

Quando o bar fechou tarde da noite, ela teve que dormir na porta do restabelecimento até o dia amanhecer, assim que o sol raiou.

Ela foi à procura de um abrigo, ao menos para poder se hospedar na cidade por um tempo.

Por sorte, um dos quartos dos hotéis estava livre.

Se abrigando no lugar, Ahri decidiu que ficaria naquela cidade por um tempo então, foi em busca de alimentos, roupas e outras coisas que ela precisaria.

Porém... Com o passar dos dias, boatos começaram a aparecer...

***

"Você ouviu? Estão dizendo para não sair durante a noite".

"O quê? Mas por quê?" Perguntou um dos bêbados.

"Ah, eu sei lá. Deve ser mais uma lenda urbana que esses idiotas inventaram".

"Lenda urbana, huh? resmungou seu companheiro: Como pode ter tanta certeza?".

"Estão dizendo que aqueles que cruzam a floresta durante à noite, nunca mais volta. Parece haver algum tipo de besta demoníaca à solta ou algo assim. Acontece que, os homens que vão atrás da besta nunca mais voltam".

"Nunca mais voltam? De onde você ouviu tudo isso, Roger?" Ele perguntou.

"Há boatos se espalhando pela cidade, seu idiota. Outros dizem que ela suga a alma daqueles que a desafiam".

Os dois homens se entreolharam e então, começaram a gargalhar.

"Como se algo assim pudesse realmente existir!" Exclamou Wade.

Roger por outro lado, deu uns tapas nas costas de seu amigo.

"Sugando almas, você diz?" eles foram interrompidos "Tem mais informações?".

"Olha... Eu não sei o que você procura, esquisitão. Mas se quer confirmar com seus próprios olhos então, por que não vai pra floresta ao anoitecer?" Disse Roger.

O homem à sua frente fez uma careta e em seguida disse: "Não me parece uma má ideia. Acontece que, são poucas criaturas que podem sugar almas".

"E como você pode saber disso?" Wade perguntou curioso.

Com um sorriso no rosto, ele virou sua caneca de cerveja e olhou para os dois homens bêbados.

"Apenas sou um especialista".

Deixando algumas moedas no balcão, Zayden saiu do bar. Sky estava encostando na parede com os braços cruzados, esperando seu companheiro.

Assim que ele saiu, ele rapidamente o acompanhou.

"Então que outro caso maluco iremos enfrentar dessa vez?", ele perguntou curioso.

"Não era você quem estava querendo me acompanhar e cantar sobre minhas aventuras ou algo assim?".

The Lengendary Sanni's - Livro 1 | O mal reencarnadoOnde histórias criam vida. Descubra agora