CAP 9: Estrige

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Em meio a madrugada em um vilarejo distante, mal se poderia esperar que o mal se esgueirasse pelas sombras e atacasse os cidadãos inocentes.

Uma fera enorme de pele escura e coberta por pelos devorava suas vítimas em meio àquela noite. Porém, acabou se encontrando com um homem.

"Então, foi você", ele disse "Pensei que estriges não existissem mais. Mas pelo visto, eu estava enganado".

A fera murmurou enquanto o homem retirava sua espada da bainha.

"Seja como for, isso acaba aqui e agora...!".

Os dois se encararam por um segundo, e então a batalha começou. No dia seguinte, os murmúrios e fofocas se espalhavam pelo vilarejo.

Uma jovem de cabelos loiros caminhava pelo local, se aproximando dos guardas ela perguntou: "Onde está o cadáver?".

Os guardas trocaram olhares entre si, antes de abrirem a tenda da caravana, fazendo-a se aproximar do cadáver do homem. Ele estava estirado em um caixão coberto de sal.

O sangue vermelho marcava o sal branco, o manchando. A jovem mulher se aproximou, erguendo sua mão, fazendo uma magia esverdeada aparecer em sua palma.

"Entendo... Sinto muito que você tenha passado por isso, Gurgel".

•••


Enquanto isso...

O jovem homem de cabelos acinzentados e olhos azuis continuava a sua caminhada, seu próximo destino?

Uma cidade chamada Graycit. Porém, o destino havia lhe reservado muito mais do que o esperado.

O céu se escureceu com a junção das nuvens se preparando para o temporal, enquanto chuva caia sob os céus molhando suas roupas e cabelos.

Zayden caminhava pela estrada de terra calmamente enquanto cavaleiros montados em seus cavalos, passavam correndo pelo caminho, ele não prestou atenção.

Provavelmente estavam sendo apenas enviados a alguma missão. Ele continuou a caminhar, o clima frio e chuvoso fez com que todos os cidadãos ficassem em casa.

No entanto, um local lhe chamou atenção. Ele se aproximou, girando a maçaneta e adentrando o estabelecimento.

Era um bar, ele finalmente havia encontrado um lugar para molhar a garganta. Haviam algumas pessoas no local, dentre elas alguns bêbados e também, marginais.

Zayden se aproximou do balcão, se sentou em um banco e esperou para que o barman o atendesse.

"Pois não?" Ele perguntou, enquanto secava uma caneca.

"Me vê uma caneca de cerveja, fazendo favor".

O barman - um homem de bigode, assentiu em resposta e foi lhe servir sua bebida. Enquanto isso, o canto do bardo suava pelos seus ouvidos.

Ele suspirou e ignorou o fato de ter um bardo por ali. Sua cerveja foi servida no mesmo instante, onde ele segurou a caneca tomando um grande gole.

Estava satisfeito. Faz tempo desde que molhou sua garganta com uma cerveja e a última cidade que havia passado, não lhe ajudou muito também.

O bardo cantava seus contos, e quando terminou disse: "Uma boa noite à todos! Espero que tenham gostado da música".

Ninguém respondeu, fazendo-o suspirar e murmurar para si mesmo.

"Pessoal arrogante...", ele se aproximou do balcão pedindo uma cerveja.

O barman o serviu, então Zayden pode ouvir as fofocas que estavam sendo espalhadas pelos moradores.

The Lengendary Sanni's - Livro 1 | O mal reencarnadoOnde histórias criam vida. Descubra agora