Os dias foram se passando, dia apos dia. Noite após noite e assim por diante, eu não sabia mas quanto tempo eu estive neste lugar frio e sombrio...eu estava fragilizado, eu dormia em uma sala de tortura, com vários ou até milhares de cadáveres sendo prendido no teto como se fossem gados e porcos. É desesperador.
Passava a maior parte do tempo de olhos fechados contando cada minuto do tempo que provavelmente me restava... Eu não aguentava ver aquelas pobres pessoas mortas da forma mais cruel e abominável possível.Em meios aos dias, eu já tinha um tipo de rotina, sempre duas vezes por dia entrava e saía pessoas da sala. Entravam vivas mas sempre saiam mortas com vários dias em gritos agoniantes e desesperadores em busca de socorro ou de misericórdia. Mas por alguma razão ninguém tocava em mim...
E isso era mais assustador do que ter a possibilidade de ser a próxima vítima na tortura. Apenas duas pessoas vinham me monitorar um cara chamado Alexandre ele era alto de lindos cabelos loiros e de pele clarinha como a neve, nunca conseguir ver a cor de seus olhos devido a escuridão eu apenas conseguia-o enchergar quando o mesmo passava pela porta, ele também não parecia ser japonês talvez americano ?
O outro era muito mais assustador, Alex não falava nada e obviamente tinha uma aparência muito intimidadora.
Mas kishin (Significa demônio feroz) realmente da jus ao nome que tem, esse foi o homem cruel que matou o cara que conheci no primeiro dia que acordei nesse lugar estranho. Kishin tinha um cabelo curto preto azulado que quase caiam em ondas na sua bochecha seus fios eram selvagens na sua cabeça, ele é alto, três centímetros mais alto que Alex, tem um porte forte e malhado sem conta em sua pele um tanto bronzeada. Ele era lindo, mas um verdadeiro monstro....
Diante de meus momentos de fragilidade, eu faço uma pequena mantra em minha cabeça para não perder os últimos resquícios de sanidade que me resta:
'' calma. meu nome é Yan, e eu tenho 22 anos, fui sequestrado e precisamos dar um jeito de sair desse lugar ''
sempre repetindo...
sempre me lembrando de quem realmente sou...
Já fazia um tempo que tinha parado de conta meus minutos e apenas encarava a pequena brecha da porta que dava minimamente um pouco de luz. È cansativo e angustiante, eu queria respirar um ar fresco e não apenas senti o odor dos cadáveres ao meu redor.
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Eu devo ter cochilado, por que a próxima coisa que notei depois de recobrar minha noção de espaço, foi mãos agarrando meus tornozelos finos. Sem perceber soltei um choramingo, fazendo as mãos de quem fossem retirarem as correntes de formas bruscas e dolorosa.
Quando a porta foi aberta logo percebi quem foi o estranho que me tocou. kishin me encarou de forma fria, seus olhos carregavam dor e extrema solidão me fazendo engolir em seco encolhido no canto.
'' levante garoto! é sua vez agora.''
ao ouvir sua ordem fria, meu sangue gelou. Eu vou morrer ? então será assim? eu não quero! não posso! minha voz pode ter estado falha depois de meses ou talvez anos sem uso mas meus instintos de sobrevivencia falaram mais alto do que qualquer outra coisa.
"p-por favor. eu imploro! não me machuque, eu--''
tapa!
" cale a droga da boca e levante-se! antes que eu te mate!''
eu apenas senti uma mão forte e grande puxando meu braço fragil bruscamente me fazendo gemer de dor. Minha mente estava girando atordoado devido ao tapa, eles nunca tocaram em mim, nem uma vez, mas isso não me impedia de tremer de medo perante eles.
mas agora... eu acho que não terei a mesma sorte. Então a unica coisa que pude fazer em meu estado deplorável era ficar em silencio até o meu fim.
kishin me vendou e logo prosseguiu me arrastando pelo que eu acho ser corredores, eu escutava altos barulhos de ferros e pancadas de alguma coisa mais no fundo, estava ansioso, apavorado, cansado e tonto.
'' pra onde está me levando?'' --perguntei um pouco exitante.
''calado. E você não precisa saber de qualquer forma'' -- ele respondeu com um tom de aborrecimento, e eu ainda estava tropeçando em alguns degraus tentando acompanha-lo mas obviamente devido a desnutrição não estava tendo exito e falhando miseravelmente, tendo o maior quase que literalmente me puxando pelo braço a força.
estava doendo
depois de ter me arrastado por quase 10 minutos, finalmente chegamos em algum lugar desconhecido, bem pelo menos por mim. Ouso um um estalo familiar.
uma porta ?
kinshi me empurrou pra dentro, como já esperado pela força do arremesso logo fui ao chão, e em seguida ouvindo uma sequencias de risadas que obviamente era para mim...era lamentável e eu só queria morrer.
"eu o trouxe chefe !'' -- diz kinshi em forma de respeito.
''ótimo, pode tirar a venda dessa belezinha.'' --o homem desconhecido ordena em sarcasmo.
logo senti o lenço que tampava minha visão, sendo arrancado tão rápido que tive que fechar meus olhos novamente e abri-los devagar para me acostumar com a iluminação abrupta do local.
continua
AVISO !
essa obra não é revisada, então se tiver algum erro ignore, errar é humano UwU.
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Assassino Friu Como Gelo
Horor"O que aconteceu? 𝙴𝚜𝚜𝚊 𝚎𝚛𝚊 𝚞𝚖𝚊 𝚙𝚎𝚛𝚐𝚞𝚗𝚝𝚊 𝚚𝚞𝚎 𝚏𝚒𝚌𝚊𝚟𝚊 𝚛𝚎𝚜𝚜𝚘𝚊𝚗𝚍𝚘 infinitamente 𝚗𝚊 𝚖𝚒𝚗𝚑𝚊 𝚖𝚎𝚗𝚝𝚎 𝚍𝚎 𝚏𝚘𝚛𝚖𝚊 𝚊𝚝𝚎𝚛𝚛𝚘𝚛𝚒𝚣𝚊𝚗𝚝𝚎. 𝙼𝚊𝚜 𝚌𝚘𝚖𝚘 𝚜𝚎 𝚗ã𝚘 𝚋𝚊𝚜𝚝𝚊-𝚜𝚎 𝚊 𝚖𝚒𝚗𝚑𝚊 𝚌𝚊𝚋𝚎ç...