o Meu primeiro amor~shoto todoroki E reader~(Reescrevendo)

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Acordei no hospital. Gente, isso está virando rotina. Peguei meu celular que estava ao lado da cama e vi que toda essa loucura aconteceu anteontem.

Tentei levantar, mas falhei perfeitamente e fui de cara no chão. Meu corpo estava todo dolorido por causa daquela fdp. Alonguei-me um pouco e me preparei para procurar todo mundo. Fui até o quarto ao lado, que estava marcado com os nomes: Midoriya, Tenya e Tokoyami. Bati na porta e ouvi um "entre", então entrei.

- Oi, gente - disse eu.

- Ah, SN, você nos deixou preocupados. Por favor, não entre mais em batalhas - pediu Midoriya.

- Não prometo nada - respondi rindo e sentando aos pés da cama dele. - Mas e vocês, como estão? Não vi você nas lutas, Tenya.

- Creio que foi porque eu estava cuidando dos alunos que ficaram de recuperação - respondeu Tenya.

- Pera, gente... Cadê o Kacchan? - perguntei, sentindo o coração apertar.

Um completo silêncio se fez presente.

- Eles levaram ele - disse Kirishima, entrando com a turma toda.

- Ah, oi gente - falei, tentando manter a calma.

O pessoal ficou ali conversando por um tempo, até que quase todo mundo foi embora, restando apenas Kirishima.

- Olha só, eu vou atrás deles - disse Kirishima, determinado.

- Você é louco, Kirishima? Nós quase morremos - respondi, incrédula.

- Tecnicamente, você morreu por uns segundos - comentou Midoriya.

- Eu sei, mas não vou simplesmente abandonar meu melhor amigo - insistiu Kirishima.

- Eu vou junto - decidi.

- Eu também vou - afirmou Midoriya.

- Vocês não deveriam ir. Isso não vai resultar em coisas boas - alertou Tenya.

- Tenya, não deveria falar assim. Mas se fosse seu irmão? Você pensaria antes de ir? - perguntei.

Ele não respondeu.

- Meninos, venham até meu quarto - sugeri.

Estávamos indo, mas queria passar no quarto da Yaomomo, que era do outro lado do corredor. No entanto, ouvi a conversa dela com os policiais e descobri que ela colocou um rastreador neles. Ah, essa garota nunca me decepciona (se cuida, Shoto, daqui uns dias se vira um 🐂). Quando os policiais e os heróis saíram do quarto dela, nós fizemos uma reverência e logo eles foram embora.

- Eiii, Momo, como você está, amiga? - perguntei, entrando.

- Bem, eu acho. Bem, eu bati a cabeça, mas estou bem. E você? Disseram que você morreu por uns segundos - respondeu Momo.

- É, nem eu sei direito. Mas, Momo, disseram que você plantou um rastreador neles?

- Sim, mas eu dei o dispositivo para eles - explicou Momo.

- Ah, mas não tem outros? - perguntei, esperançosa.

- Claro que tem - confirmou Momo.

- Você pode dar para a gente? Queremos ir atrás do Kacchan - pedi.

- Eu dou, mas somente se eu puder ir junto - impôs Momo.

- Não, é perigoso - argumentei.

- Eu não perguntei se é perigoso - retrucou Momo, firme.

- Eita, égua - murmurou Kirishima.

Momo só olhou para ele com cara de ódio, e ele entendeu o recado.