nine

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j i s u n g
flash back

Bebidas, luzes, danças, drogas, beijos quentes, pegação tudo isso estava acontecendo em uma balada.
Havia brigado com meus pais, naquele dia, não queria ficar em casa e ter que escutar meu pai dar broncas, o mesmo é muito exigente por ser um alfa lúpus e querer ter controle de uma situação e manter um bom status.

Depois daquela noite resolvi dar um basta na minha vida chata baseada em: estudos, aulas, casa, sem amigos.

Não me importava em fazer amigos, essas coisas é até bom não ter muito, contando com as pessoas para não ter brigas e discussões com meu nome no meio, se tivesse alguma meu pai pirava.

Naveguei pela internet e achei uma balada super famosa que estreava naquele dia, era perto do meu bairro, então para esfriar a cabeça resolvi esperar meus pais dormirem, e sai de fininho, minhas intenções eram: ficar calmo e curtir uma música.

Não foi como planejado.

Cheguei a balada cheia de luzes roxas, com uma fila enorme, para ajudar aquele dia a entrada era grátis não precisaria de nada, só entrar e curtir. Entrei no local cheio, pude observar e era grande, havia algumas dançarinas ômegas dançando no ferro, só de roupas intimas e um bar, no canto uma escada que levava até algum corredor onde havia várias portas.

Suponho que seria quartos?

Havia feito uma listinha do que fazer: beber algo não com muito álcool, curtir uma música e voltar pra casa antes das 3 horas, como eu disse nada foi como planejado. As vezes a vida nos derruba só com um empurrão, nos fazendo ficar tontos e cometer erros.

Em um piscar de olhos eu já estava bebendo muito, não sei dizer era viciante, nunca fui de beber álcool por ser isolado da sociedade, mas agora mesmo me encontrava bebendo o sétimo copo de uma bebida com gosto de morango, era muito bom, queria mais.

Para piorar o horário que eu teria que ir embora já havia passado, e eu me encontrava aos beijos, com sei lá que alfa, só sei que ele cheirava a menta com baunilha, o cheiro era tão gostoso. O beijo ficou mais intenso nossos corpos já estavam quentes, meu lobo totalmente embriagado estava sedento querendo mais de seu toque.

Era viciante!

Depois de longos minutos, já me encontrava sem roupas, aos beijos na cama de um daqueles quartos, a porta do local estava trancada, o alfa beijava meu corpo inteiro, não conhecia ele, nem mesmo conseguia ver seu rosto, estava tudo tonto, misturado com prazer, ainda meus olhos estavam embaçados.

Ouço sua voz dizendo "vou deixar bem claro que não irei te marcar putinha" Depois disso não ouvi nada mais naquela noite.

A luz do sol batia em meu rosto, eu estava com uma dor horrível em meu corpo e cabeça, havia acordado com batidas na porta, no quarto vazio meu corpo estava marcado com chupões no pescoço, ainda não pude ver mais sentia a dor ali, meu coração acelerou e comecei a passar a mão em meu pescoço, procurando alguma marca, não encontrei e nem senti nenhuma além de eu estar nu, eu só pude suspirar de alívio não me lembrando nada do que aconteceu.

Só sexo, a cama batendo na parede e um alfa em cima de mim...

A porta soou mais alto me fazendo soltar um resmungo, levantei com a maior dor no mundo, dizendo um: "já vai! ". Aporta parou de ser batida.
Vejo minhas roupas que estavam ali então eu me visto arrumando meus fios de cabelo, procuro o celular era 06 horas da manhã, eu estava fudido!
Não tinha amigos para inventar uma desculpa para meus pais, eu estava sozinho nessa!

Abro a porta e vejo um velho faxineiro com uma vassoura e pano em mãos, junto com um carrinho com produtos de limpeza.

── Bom dia garoto, a boate já vai fechar, te recomendo ir agora, para eu limpar o quarto. ── o velho diz e eu não digo nada só dou as costas saindo o mais rápido daquele lugar que me trazia lembranças nojentas.

𝐓𝐑𝐀𝐍𝐒𝐌𝐈𝐒𝐒𝐚̄𝐎, minsungOnde histórias criam vida. Descubra agora