three

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m i n h o

Cheguei quando faltavam cinco minutos para o horário no qual tinha marcado com o J.one.

Me sentei em uma cadeira confortável, ligando meu computador e câmera, deixando a mostra apenas meu pescoço e tronco.

Vejo a hora passar, nervoso, pois não sabia como funcionaria isso, entende? Seria uma ligação, live...?

Recebo uma mensagem e vejo que era um link que J.one me enviou, então, sem demora, respirei fundo e dei um clique, abrindo uma tela escura na qual tinha uma pequena telinha no canto, embaixo, na qual refletia meu corpo com um roupão preto, enquanto a tela grande estava com uma contagem regressiva.

A tela logo é preenchida por um ômega lindo, sentado em uma cadeira rosinha bebe. Fico calado, nunca fiz isso e nem sei o porquê estou fazendo isso. Sabe aquele arrependimento que bate quando você já está fazendo alguma coisa?

Pude ver que o ômega estava usando roupas feminina. Bem excitantes eu diria... ele fica fofo assim.

── Humm... Olá? ── escuto a voz do ômega invadir meus ouvidos e meu corpo estremece.

── Olá... ── digo tímido. Eu estava constrangido com aquele silêncio.

── Quer que eu converse com você ou vou direto ao ponto? ── pude analisar que ele estava meio acanhado, provavelmente era tímido. O mesmo mordia seus lábios e brincava com seus dedinhos meio cobertos pelo moletom que usava.

── Não sou tão apressado assim. ── falo, soltando uma risadinha e o ômega me acompanha, rindo fraco. Ele encara a câmera e suspira.

── Ficaria feliz se você pudesse me mostrar seu rosto. ── ele diz em tom tímido.

Confesso que me pegou de surpresa, então arrumo minha câmera dando visão do meu rosto até os joelhos. Percebo que ele me encarava sorrindo.

 ── Bom, Senhor Lee, posso lhe fazer algumas perguntas? ── o ômega perguntou com um sorriso malicioso e com um tom de voz manhoso, concordo com a cabeça e ele sorri ── Me diga... Tem algum nome específico que eu possa te chamar?

── Me chame como quiser, mas prefiro Minho. ── falei, fitando J.one.

── Certo... Min! ── ele diz manhosinho para mim e eu sinto um leve nervosismo em meu corpo.
Passo a tentar encarar outro lugar que não seja o corpo do ômega na vídeo chamada.

── Me diga seus fetiches. ── sou tirado de meus pensamentos com a voz de J.one.

── Desde a minha adolescência nunca tive um fetiche, me excito com coisas sensuais e sexys o suficiente... Sem uma exigência específica.

 ── Entendo... E o senhor está excitado? ── J.one perguntou com um tom de voz curioso, então eu olho para meu membro já ereto, por cima do roupão, e volto o olhar para a tela do computador onde o ômega estava me encarando com um sorriso mordendo os lábios.

[🐿🐇]

Conversamos por mais alguns minutos até J.one começar com algumas provocações. Ele levantou de sua cadeira rosinha e a colocou de lado, dando visão de sua cama arrumada com objetos em cima. Suponho que sejam “brinquedos”.

── Qualquer um? ── ele me olha sedento, pedindo para escolher um dos brinquedos, então aponto o dedo indicando um vibrador rosinha que logo descobri ser de 22 centímetros.

J.one sorri e segura o objeto lubrificado.

Mordo meus lábios, estava achando sexy ele se masturbar aquilo. Hyunjin tinha razão, isso é excitante e prazeroso, mas é agoniante não poder tocar ou até mesmo sentir o corpo alheio.

Estava ficando de quatro na sua cama, apontando seu bumbum gordinho e grande para a câmera. Meu lobo interior só sabia salivar e a vontade de caçar esse ômega em todos os cantos e foder era imensa e crescente. É a primeira vez, depois de muito tempo, que consigo desejar alguém sem ser por causa do meu cio.

O ômega, ainda empinado, olha para a câmera com um rostinho inocente.

 ── Hm... Eu... Posso começar? ── ele pergunta tímido e manhoso, olhando com seus olhos brilhantes para mim.

Solto um rosnando com aquela cena torturante, não posso tocá-lo!

 ── Sim. ── minha voz saiu grave e rouca.

J.one sorri e ergue sua saia pra cima de sua bunda, dando visão da sua entradinha avermelhada, maravilhosa, e começa a rebolar de um lado para o outro para me provocar, fazendo as suas nádegas baterem uma na outra e sua lubrificação natural escorrer pelas pernas.

Ele estava lambendo a cabecinha do vibrador enquanto me encarava, não sabia como tomar iniciativa para minha masturbação, mas, com suas cenas sensuais eu pude descer devagar minha mão esquerda para meu roupão, abaixando a peça íntima que usava, começando a acariciar minha glande.

O ômega estremeceu na frente da câmera depois de ver meu pênis sendo colocado todo pra fora, era vergonhoso mais ao mesmo tempo bom e prazeroso para mim.

Depois de alguns minutos, eu estava me masturbando devagar enquanto J.one rebolava no vibrador e que escorria lubrificante, o ômega decide, por fim, penetrar todo o brinquedo, apoiando uma mão na cama e a outra segurando o objeto, firme e fundo.

Ele começa a cavalgar devagar, sujando sua cama de lubrificante natural, junto de seus gemidos manhosos e baixinhos...

Logo, com o tempo, o ômega começou a sentar rápido do brinquedo, começando a espalhar o barulho estralado de sua bunda batendo, toda lambuzada. Joguei minha cabeça pra trás, escutando seus gemidos, e aumentei mais o ritmo de minha mão em meu pau.

── Min... Isso...

Porra, ele começou a gemer meu nome...

Enquanto ele enfiava o brinquedo cada vez mais fundo na sua entrada, gemia meu nome bem alto e aquilo estava me torturando. Hyunjin tinha total razão, isso é bom mesmo eu não podendo tocar e fodê-lo como queria, porém, me satisfazia muito.

[🐿♡🐇]

Estou ofegante devido ao orgasmo recente enquanto J.one continuou dando mais três quicadas, se desmanchando logo em seguida em seu lençol branco, deitando na cama e largando seu brinquedo, que logo caiu no tapete felpudo do chão. Nossas respirações estavam unidas, parecia que o ômega estava ao meu lado agora mesmo depois de uma boa foda.

Passo minha mão em meus fios de cabelo, tirando de minha testa suada. Observo, pela tela, o ômega já se recompondo e tomando forças para se sentar na cama e levantar-se, indo até o cantinho onde deixou sua cadeira.

O mesmo arruma sua saia e senta em frente a tela, me encarando enquanto ainda retoma sua respiração. Tudo fica em silêncio, mas era um silêncio bom.

Resolvo me levantar, chamando a atenção do ômega que estava descansando na cadeira confortável.

── Já volto, irei me limpar e recomendo que faça o mesmo e então nós conversamos melhor. ── digo me afastando da tela e vendo o ômega concordar com sua cabeça, saindo devagar da tela em seguida, tirando os brinquedos de cima de sua cama e indo até uma outra porta de seu quarto, saindo da minha vista.

𝐓𝐑𝐀𝐍𝐒𝐌𝐈𝐒𝐒𝐚̄𝐎, minsungOnde histórias criam vida. Descubra agora