Ódio ou Amor? ~Junh Hoseok ¤

Capítulo 1

—Você aceita o senhor Jung como seu legítimo esposo, para o amar e respeitar, na saúde ou na doença, na riqueza ou na pobreza até que a morte os separe??

"Até que a morte os separe?" Isso é muito tempo, tempo esse que Yuna não pretendia passar presa a alguém...a vida é tão bonita pra ter que parar tão jovem, e existem tantas pessoas que desejam isso, então por que não elas?? Por que elas não foram "abençoadas" com o que tanto desejam??

Ela não é uma cafona ou brega que não acredita no amor verdadeiro, é claro que ela acredita... Yuna lê sobre eles, mas esse é o problema. O amor verdadeiro só existe nos livros.

Na vida real não é assim que funciona, leitoras que sonham em ter alguém como os seus personagens fictícios pra poder dar e receber esse amor, mas elas sabem que isso nunca vai acontecer.

Mas é isso que acontece quando fantasiamos muito, acabamos esquecendo da vida real.

—Então senhorita??

—Aim, eu aceito.

—Eu vos declaro marido e mulher. O noivo pode beijar a noiva.

E então Hoseok a beijou, seus doces lábios pela primeira vez se encostaram aos de Yuna. Depois disso sua vontade de morrer só aumenta, ver todos felizes, contentes e sorrindo a fazia sentir raiva, Hoseok na sua frente esbanjava um sorriso gentil...a Hoseok, você é tão perfeito, mas ao mesmo tempo tão perigoso. Yuna sendo obrigada a casar com um estranho que ainda por cima sabia apenas sorrir...ela iria garantir que todos que a forçaram a isso se sintam culpados pela sua morte, principalmente sua mãe e Jung

—Yuna? Esta tudo bem??

—Claro Jung, só quero sai logo daqui.

—Não se preocupa, vou fazer de tudo pra sairmos o quanto antes daqui, não quero que se sinta desconfortável.

—Obrigada.

—E agora que somos casados você devia me chamar ao menos de Hoseok.

—Tudo bem. —Já era estava difícil sse controlar e ele ainda pedia besteiras como essa. A paciência de Yuna estava a um fio.

Skype time

Depois de cumprimentar a todos chegou a hora da dança com o noivo. Hoseok toca em sua mão de maneira cuidadosa, é quando ela percebe que seus dedos são macios.... como se estivesse tocando em algodão.

—Está tudo bem? Eu quase não a vi sorrir hoje. —Hoseok fala

—Você sabe o que eu acho dessa palhaçada, sabe que eu não queria me casar, muito menos com você. —Ele era tão bonito, pra continuar assim deveria permanecer calado.

Hoseok abaixa a cabeça com um semblante triste e logo mais a responde.

—Eu prometo que vou fazer de tudo pra te fazer feliz.

—Então acaba com isso, renúncie a esse casamento, por favor. —Yuna pede com lágrimas nos olhos.

—Não me peça isso, sabe que eu não posso. —Ele fala triste e só então Yuna percebe que o mesmo está quase pra chorar —Yuna, sei que deve ser difícil pra você mas vamos tentar...já nos conhecemos a alguns meses e nos dávamos bem, eu achei que daria certo, mas de repente você.....

—Eu descobri que você tinha me comprado da minha mãe.... —O interrompe. —Realmente achou que daria certo me obrigadar a casar com você Hoseok? Achou que eu te amaria?

Fala calmamente e vê suas lágrimas escorrendo, então ao olhar em volta percebe que algumas pessoas no salão de dança os observavam e trata de tentar acalmá-lo.

—Não chora, está chamando a atenção...podem desconfiar.

—Me descul....

—Minha filha linda e meu novo genro. —A mesma escuta seu pai falando e trata de se recompor e abraça Hoseok de lado.

—Papai e mãe. —Fala revirando os olhos aos ver minha mãe ao lado do meu pai.

—Vejo que Hosoek está emocionado. — diz o senhor Lee que observava o seu genro chorando.

—É que.... —Yuna tenta se explicar mas sua mãe a interrompe.

—Uma pequena monstra o fez chorar. — Falou com um sorriso debochado o que fez o sangue de Yuna ferver e Hosoek apenas observar a atitude de sua sogra que não o agradou nem um pouco.

—É claro que não senhora Lee, estávamos conversando normalmente.—Hosoek tentou se explicar e ela riu.

—Já disse antes Hosoek, pode me chamar de Lina. —Disse com um sorriso e o pai de Yuna como um idiota não se deu conta do quão baixa sua mulher estava sendo.

—Dispenso, a senhora é mais velha, por tanto lhe devo respeito como tal, sogra Lee. — As palavras de Hosoek faz Yuna sorrir enquanto vê o rosto da sua mãe se fechar. A mesma sente um carinho na cintura vindo de Hosoek.

—Ok, ok...não vamos discutir isso aqui..deixem pro jantar assim que voltarem da lua de mel. —Diz seu pai e ela se lembra que terá que passar pelo que considera um pesadelo.

—Papai, por favor... —Implora segurando suas mãos, Yuna estava quase desabando.

—Você não tem decisão de escolha. —Diz a sua mãe. — Ou já esqueceu que não tem domínio sobre seu corpo? —A mesma engole a seco, a indireta foi certeira e afetou no ponto fraco de Yuna que nesse momento já não conseguia pensar em mais nada a não ser se desesperar pelo que coa a seguir.

—Não diga isso senhorita Lee, ela não vai fazer nada que não queira. —Hoseok falou aumentando seu tom de voz e logo o a mãe de Yuna se encolher e seu pai fica nervoso sem saber como agir pois estava chamando a atenção dos convidados.

—Por favor, não vamos discutir isso...todos estão olhando e já está na hora de vocês irem. —Seu pai diz nervoso, como sempre, seguindo as ordens daquela mulher.

—Papai, por favor, não... —Yuna segura o terno de seu pai implorando enquanto começava a de ajoelhar.

—Yuna, filha, levante-se. As pessoas estão começando a filmar. —A mesma parecia não ouvir uma palavra sequer só se deu se deu conta quando já estava nos braços de Hoseok que havia lhe pego no colo.

Ela o apertava como se estivesse descontando todos os seus sentimentos,e realmente estava. Era uma mistura de tristeza, raiva, ódio. Queria apenas gritar ou descontar sua raiva em qualquer coisa que pudesse. E foi isso que fez.

Apertou Hosoek que fazia um leve carinho tentando acalmá-la.

Quando entraram no carro ele tentou colocá-la no banco mas a mesma não soltava ele por um segundo se quer.

—Nós vamos dar um jeito de ficar bem querida. —Aquela frase, em específico a palavra dita no final fez Yuna o olhar. Ele estava calmo com toda situação e ela mais irada do que qualquer um podia imaginar. Ficou mais irada ainda quando percebeu estar agarrada a ele mas não tinha vontade nenhuma de soltá-lo.