Kai Anderson ☠️🕸️

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Dona de si. E dona de mim.







Eu estava em uma festa. Sentada enquanto via pessoas se divertirem. Até que olhei ao redor e vi meu namorado voltando com um copo de bebida

pensei que não viria mais. — eu disse e ele sorriu

vamos dançar? – ele me convidou já pegando minha mão, eu aceitei

Ele segurou firmemente a minha cintura e me puxou para mais perto de si, assim podíamos sentir nossos desejos e corações palpitando

acredito que tenha me chamado para dançar por um motivo, Kai – eu disse sussurrando

nessa festa você é minha namorada, então aja como tal. E sim, tenho um motivo. – ele disse e eu sorri

ciúmes "amor"? – eu disse provocativa

de você? Nem fudendo. Mas, você está esplendidamente maravilhosa hoje. E isso atrai atenções um tanto...maldosas. é o que estou a ver – ele disse baixo e eu o olhei

o que? Maldosas? De quem? Cade?

— não olhe agora. Mas tem um homem que não para de olhar pra sua bunda, desde que entramos na festa. – ele disse e eu rapidamente olhei para trás e levei um apertão do mesmo — eu disse não olha, porra

— quem disse que você manda em mim? – eu perguntei olhando para o mesmo. No caso, olhando para os detalhes do seu rosto

Nesta festa, eu mando. E voce obedece. Ocasionalmente todos os casais são assim, homens mandam, mulheres obedecem. – ele disse

lá vem você com essas caralhadas suas. Eu faço o que eu bem entender. E você apenas olha, não vou me deixar ser dominada por um machista de merda – eu disse enquanto a melodia soava pela sala

você pode pensar isso agora. – ele disse em um tom de superioridade. E então eu voltei a olhar os detalhes do mesmo.

Aquele terno preto combinava completamente com Kai. E seu cabelo preso em um coque. Porra, tão lindo e tão machista

escuta, por que estamos aqui mesmo? – perguntei

porque eu tenho a vontade de matar alguém.

— e por que eu tenho que fingir ser sua mulher? – perguntei novamente

porque se você não fizer, eu acabo com essa vontade com você mesmo. – ele disse enquanto segurava suavemente minha cintura, alisando o local

você tá me alisando, sabia disso? – eu disse e ele sorriu

dentro deste salão eu faço o que bem entender com você. Se eu quiser te foder naquela mesa, eu fodo. – ele disse me arrancando um olhar bobo

você é irritante, Kai. – ele me olhou com raiva e eu completei – amor. No caso

— isso mesmo, querida.


Já havíamos parado de dancar a um tempo, Kai sumiu e eu fui ao banheiro, em um corredor sinistro

Passei por umas portas, e então alguém me prensou forte segurando meu pescoço

oi bonitinha... Pensei que não iríamos nos ver mais... – um homem alto de meia idade me disse. Seus olhos eram verde esmeralda, e seus cabelos negros como a noite.

por mim eu não te veria, mas é uma pena que tivemos esse encontro infernal. – eu disse e ele sorriu

você é bem decidida não? Vamos ver se quando eu estiver tirando esse vestido você não muda.

— escuta aqui seu merd- — ele me interrompeu com um beijo, eu o empurrei para longe de mim e então ele volta me pegando no colo e me jogando para dentro de um quarto

escuta, putinha. Eu fui bonzinho com você, apenas retribua – ele disse já tirando seu blazer

eu não sou a vagabunda da sua mãe, e foda-se se você foi bonzinho. Eu não ligo – eu disse me levantando e então ele pegou meu pescoço e me segurou na parede novamente

por que você só não aproveita? Aposto que seu namorado não te dá esse prazer todo – ele disse e então eu chutei seus países baixos com meu salto e ele caiu

talvez eu aproveite. Mais acredite, você não daria a metade do prazer que Kai me dá. – eu disse e então arrumei meu vestido, ele novamente me surpreendeu com um soco na cara, eu caí no chão e ele subiu em cima de mim enquanto eu tentava me levantar

claro, Kai te dá mais prazer. Com certeza. O que ele faz? Hã? Ele te chupa? Te fode? Ou é BDSM? – ele disse e eu o olhei com raiva e novamente o acertei com um soco, que fez ele ir para trás

de tudo um pouco. – eu sorri enquanto ele se levantava e vinha para cima mais uma vez.

Ele veio para me dar um soco mais eu desviei acertando sua costela, o que fez ele gritar de dor. Mais ninguém escutaria, a música estava alta.

você poderia ter deitado naquela cama e eu não teria de fazer isso. – ele disse e eu o olhei. Ele tirou uma faca do bolso de sua calça, e apontou para mim, que levantei a mão em sinal de rendição

você não faria isso, não é?

— experimenta pra ver, vadia. – ele disse e então apontou para a cama onde eu me deitei.

não, você não faria.. você não mataria uma garotinha indefesa, mataria? – perguntei e ele foi diminuindo sua feição de ódio, e começou a passar a faca pelo meu corpo

não. Não mataria. – ele sorriu baixo e então começou a tirar o meu vestido.

Ele descia o zíper e eu descia minha mão ate a faca que estava na sua.
Consegui pegar a faca e então ele caiu no chao, me levantei ajeitando meu vestido. Sentei em cima dele que apenas me olhava com um olhar malicioso

você não me mataria, sua puta – ele disse e eu sorri

experimenta pra ver, desgraçado – eu disse e enfiei a faca em sua jugular, fazendo ele se contorcer de dor e sangue espirrar por todo o chão.

mal...di...ta... – ele disse enquanto segurava a parte onde atingi, eu sorri

vamos acabar logo com isso, seu filho da puta – eu disse e enfiei a faca novamente em seu peito. Dois golpes já foram

Ele já não respirava mais, então enfiei mais e mais vezes a faca em seu peito

SEU FILHO DA PUTA, FILHO DA PUTA – enfiei a faca uma última vez e então me levantei

Ajeitei meu vestido e peguei um pano para me limpar.

Voltei a festa e Kai estava parado na porta me esperando

o que tava fazendo? Por que demorou tanto? – perguntou

eu fui ao banheiro arrumar o vestido e acabei tendo um probleminha. Mais já está resolvido – eu disse e então ele sorriu e eu fui até ele ficando a sua frente.

Peguei um lenço e limpei um respingo de sangue que havia em seu rosto.

tava sujo aqui, mais eu já resolvi – ele disse e eu sorri

eu sei que você sabe, amor – eu disse e ele sorriu

eu sei de tudo, querida – disse e então eu o puxei para um beijo.


Amadores.

Perdão pela demora, eu tava doente :)

𝙸 𝚖 𝚊 𝚐 𝚒 𝚗 𝚎 𝚜  - 𝙀𝙫𝙖𝙣 𝙋𝙚𝙩𝙚𝙧𝙨Onde histórias criam vida. Descubra agora