》DARLA BLAKE'S POV
Acordo assustada com o despertador tocando em meus ouvidos. Levanto irritada da cama, indo em direção ao banheiro.
Uma coisa sobre mim é que eu sou muito organizada: minha roupa está sempre pronta, então não preciso ficar preocupada em me atrasar enquanto procuro, diferente de algumas pessoas, que possuem o mesmo DNA que eu.
Tomei um banho rápido e me vesti. Prendi meu cabelo em um rabo de cavalo alto e passei uma máscara de cílios no devido local, só pra não parecer um cadáver. Desci e vi Gwen andando de um lado ao outro, murmurando algumas palavras que não consegui decifrar quais eram
- 'Tá tudo bem? - pergunto à garota, fazendo-a virar para mim e negar com a cabeça.
- Não...Nada bem! Eu perdi livro que Susie me emprestou! - ela diz
- Você já procurou nos quartos? - pergunto e ela assente - Na sua mochila?
- Foi o primeiro lugar que eu olhei. Às vezes, eu acho que você possa ter sido adotada, hein. - ela responde,me deixando sozinha na sala, e eu a olho incrédula, com as sobrancelhas erguidas, formando um perfeito "o" com a boca.
Tio Albert, que estava na cozinha, aparece na sala, com um prato de panquecas nas mãos e o põe na mesa, junto à uma garrafinha de mel.
- Seu pai já saiu para trabalhar. Ele disse que você não tem se alimentado direito, mocinha. - ele diz e eu sento na cadeira, ponho duas panquecas em outro prato e começo a comer. Ele diz que a culinária é apenas um hobby, mas acho que ele seria um ótimo cheff.
- Obrigada, tio. - agradeço e ele sorri gentil, logo saindo da sala. Como tranquilamente, pois já estava arrumada.
Termino a simples refeição e bato à porta do quarto de Finney, que diz para eu entrar.- Vai demorar muito, cachinhos dourados? - sento na beira da cama. Ele estava na frente do espelho, mexendo no cabelo. Vou até ele e arrumo a bagunça capilar que ele estava fazendo.
Ele agradece, pega a mochila e descemos, indo para fora de casa com Gwen. Subimos em nossas bicicletas e começamos a pedalar em direção ao colégio.Chegamos e entramos na escola. Eu precisava ir à diretoria, e Gwen me seguiu, indo até o "Achados e Perdidos".
Ela andava rápido, apressada, e acabou batendo os ombros com alguém, fazendo com que a garota caísse sentada no chão.- Calma aí, miudinha. - Robin diz, ajudando a garota a se levantar.
- Olha só, o único miudinho aqui é você, seu mexicano idiota! - ela rebate irritada. Uma das coisas que a garota mais odeia é que a chamem de baixa ou outras coisas relacionadas à sua altura.
- Eu tento ajudar e ainda sou insultado. O que aconteceu com a empatia? - ele diz me olhando e eu reviro os olhos. Robin entrega algo na mão da garota, que logo muda de expressão.
- Meu livro! Ah, muito obrigada, Robin. Finn disse que você não era mesmo tão imprestável assim! - ela solta a última frase e sai do corredor, sorrindo e saltitando. Essa garota é bipolar.
- Como você sabia que era dela? - pergunto, voltando a caminhar, e o garoto me acompanha.
- Eu sou observador.
- Você é fofoqueiro. - retruco. - Pode parar de me seguir. - chegamos na diretoria.
- O que é isso? - ele pergunta curioso, quando abro minha mochila e pego um papel, de dentro do bolso menor.
- Não te interessa.
- Se não interessasse, eu não teria perguntado. - diz com um sorrisinho debochado. Eu odeio esse sorriso.
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THE DRUG IN ME IS YOU ▪ ROBIN ARELLANO
Fiksi Remaja"- É, você foi contaminado. - Pelo o quê? - Pela droga do amor." Quem diria que um simples verão poderia mudar sua vida? Ou uma rivalidade se transformar em algo tão lindo? Pois é, ninguém diria isso. Robin Arellano, o ser humano mais...