Capitulo 23: nao acredito

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D. Rafael: bom... Isto não é cem por cento afirmativo... Mas eu estive com os meus colegas que trabalham em outras categorias e nós achamos que a vossa amiga Chloe foi vítima de...um colapso depressivo.

O que? A Chloe? Depressão? Essas duas palavras não se encaixam na mesma frase. Olhei para o meu lado e vi todos os meus amigos com uma expressão confusa e com a boca aberta. A Inês chegou-se à frente e olhou o Doutor com um ar confuso.

Inês: desculpe mas acho que houve aqui um engano.

D. Rafael: creio que não haja engano nenhum menina...?

Inês: Senhor Doutor, tem a certeza que estamos a falar da mesma paciente? Chloe? Chloe Star?

D. Rafael: com muito pena, sim. Peço desculpa pela espera que todos vocês tiveram que enfrentar, a hora das visitas acaba daqui a vinte e cinco minutos mais ou menos e acredito que as secretarias não deixarão ninguém ficar depois do horário. Se quizerem podem ir ver a vossa amiga mas sejam breves e tentem não fazer muito barulho para não a acordarem.

Esperamos mais uns minutos até que uma senhora que trabalhava aqui, nos deu licença para entrar na tão esperada sala onde Chloe se encontrava.

A sala não era pequena nem grande, mas o tamanho suficiente para estarem cá dentro oito pessoas. O seu corpo estava coberto por um fino lençol branco. A sua pele estava pálida, fazendo assim, sobressair mais os seus lábios um bocado arroxados e os seus cabelos castanhos. Algumas máquinas rodeavam a cama em que ela se encontrava, ligadas a seu corpo, mais especificamente nos seus braços.

A Michaela, Sophia e Inês, rodearam a mesma, e começaram a chorar incontrolávelmente.

Enquanto todos eles falavam entre si num tom baixo, eu reparei que no seu pescoço estavam marcados uma espécie de dedos. Como se alguém a tivesse tentado sufocar. Também, no seu braço direito, vi uns arranhões um bocado profundos, e logo as palavras do médico vieram-me a cabeça, "a vossa amiga Chloe foi vítima de...um colapso depressivo"

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MEGAN POV

Megan: eu estou a falar a sério! Eu percebo se a Vanessa não quiser vir mas eu preciso pelo menos de ti Filipa!

Depois de ter saído da casa do Niall, decidi encontrar-me com as raparigas numa casa da árvore que nos construímos, para o nosso grupo, no meio de um campo onde se avistam algumas casas, mas este campo é mais conhecido pelo campo de desporto porque é largo, logo as pessoas podem correr, jogar futebol e porque também tem um sítio para jogar basketball, umas redes para jogar volleyball é um campo de tênis. Costumamos vir para cá quando nos sentimos mal e precisamos de estar sozinhos, mas também quando precisamos urgentemente de nos encontrar e não temos nenhum sítio para onde ir, então essa foi a razão do porquê de fazermos uma casa da árvore. Eu sei que é uma coisa para mais novos, mas acreditem, sabe tão bem estar cá em cima em sossego no meio das árvores.

As suas caras confusas mostravam-me que eu ia precisar de fazer algo mais do que estar para aqui a tentar convencê-las. Sim, convencê-las...a voltar a gruta. Á algo lá que nos deve ter escapado, algo que ninguém reparou.

Vanessa: Meg eu adoro-te e tu sabes disso, mas não achas que secalhar devias ir ao médico?

Mas eu não estou maluca! Ninguém percebe!

Meg: vocês não estão a perc-

Filipa: Meg, nós percebemos. Tu queres resolver isto. Queres que aquela voz pare. Mas isto não deve ter nada a haver com o facto de a Chloe ter ido para o hospital.

Então porque será que eu tenho um pressentimento que isso está interligado de uma maneira ou outra?

Vanessa: ouve Meg, ambas as três sabemos que a Chloe gosta de ser o centro das atenções. Também sabemos que ela gosta de ter a atenção do Niall.

Scream (N.H)Onde histórias criam vida. Descubra agora