Capitulo 17: As escolhidas

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Filipa: mas gente... Eu tranquei a porta antes de nós nos deitar-mos...

Eu só espero que não seja aquela criatura... Por favor.

Ficamos todas a examinar a porta que estava um bocadinho entre-aberta.

Desde aquele acontecimento que nunca vou esquecer, começaram a acontecer coisas inexplicáveis.

Primeiro, foi aquele peluxe, depois foi o pesadelo que eu tive ontem mas que não dei importância, e agora isto.

Vanessa: auuuu.... Es-sta a-a d-doo-eer.

Olhando para o meu lado direito, vi a Vanessa agarrada ao suposto braço que eu espetei a faca. Ambas eu e a Filipa alcançamos a própria.

Filipa: Vanessa o que se passa?

Ela não respondeu.

Megan: Vanessa? Está tudo bem? O que se passa fala conosco!

Vi a sua cabeça a se elevar lentamente, pousando o seu olhar sobre mim e a Filipa.

Vanessa: ela está aqui... Eu sinto.

Nisto, a porta fechou-se causando um barulho agudo e fazendo com que todas nós saltássemos com o susto.

Silêncio pairava sobre o quarto. Eu conseguia sentir... A sua presença no mesmo espaço ao qual todas partilhávamos. Eu sentia. Eu sabia que esta criatura estava entre nós.

"Serei sempre aquela alma que vagueia pela luz da noite e que se esconde na luz do dia. Serei sempre uma prisioneira no meu próprio palácio. Sofri todo que tinha a sofrer antes, agora a dor acumulou-se e que faz com que eu queira deitar a mesma em outras pessoas... E imaginem só... Vocês foram as escolhidas. Todos vocês."

Escolhidas? O quê que isto quererá dizer? O que significa? Ficarmos presas a esta criatura?

Megan: o quê que tu queres de nós? Por favor não magoes ninguém por favor.

"Não serei eu a fazer o trabalho sujo. Já mais usarei as minhas próprias mãos para o fazer. Quem o vai fazer vão ser todos vocês."

Isto deve ser tudo um pesadelo ao qual eu irei acordar mais cedo ou mais tarde. Não irei ceder a este jo-

"Ah! Mais uma coisa....fiquem atentas..."

Nisto, a luz como por magia iluminou o quarto ao qual estávamos dentro. Perplexas a olhar umas para as outras com a boca aberta, na parede em frente a nós, estava escrito a palavra a qual este pesadelo começou. A palavra que todas as vezes que eu a ver, será como viajar ao passado.

Na parede estava escrito a tinta vermelha a seguinte palavra...

"SCREAM"

*******Dia seguinte******

É escusado dizer que nenhuma de nós conseguiu dormir depois daquela inesperada visita que espero que não se volte a repetir.

Depois do acontecimento de algumas horas a trás, apenas ficamos a conversar para nos distrairmos. A tinta na parede desapareceu como magia. Coisas inexplicáveis...

A Vanessa assegurou-nos que a sua dor no braço durou nem mais nem menos que cinco minutos e que o médico comunicou com ela que era uma reacção normal e que iria provavelmente acontecer mais vezes.

Estávamos todas a vestimo-nos para ir tomar o pequeno almoço. Tínhamos planeado uma tarde de compras e talvez um lanche com os rapazes.

Filipa: Meg, vamos no teu carro ou no meu?

Megan: podemos ir no teu, eu depois venho buscar o meu.

Vanessa: é verdade, como é que foste buscar o teu carro?

Scream (N.H)Onde histórias criam vida. Descubra agora