Capítulo 19 - Insegurança Boba

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Toni Topaz

Meses de recuperação, agora deitada no colchonete vestindo apenas top e shorts folgado Cheryl me ajudava em um alongamento diário, ela flexionava minha perna tentando chegar ao meu limite antigo, no começo eu senti dor e como era suportável essas sessões.

Me sentei no colchão e alonguei minhas pernas, não adianta trabalhar uma se a outra também precisa de atenção, olhei para minha esposa que tomava água, precisou de alguns meses para o seu corpo voltar a forma normal e algumas mudanças nele por conta da gravidez a deixou mais atraente.

Toni: Amor vem cá. - ela franziu a testa mais logo se aproximou. - Senta aqui.

Se aconchegou em meu colo, sorri olhando seus castanhos intensos que me deixam sem ar apenas em olhá-los, ela começou a fazer carinho em minha nuca me obrigando a fechar os olhos, ronronei com a unha passeando de leve na minha nuca, estávamos suadas pelos treinos na academia e isso aumentava mais nossa excitação do momento.

A beijei de um modo desesperado, meu corpo estava em puro fogo por ela. Alguns meses lhe foi dado de resguardo e desde que venceu os mesmos ela andou meio insegura com o corpo dela, suspirei entre o beijo e minhas mãos loucas passeavam pelo corpo dela mais tudo evaporou quando a mesma simplesmente se afastou ofegante, me coloquei de pé estranhando sua atitude.

Cheryl: Abby está chorando. - arqueei uma sobrancelha por não ter ouvido nossa filha chorar. - É um sentimento de mãe. - chacoalhou a cabeça meio perdida. - Vou... Vou vê-la.

Sua pressa em sair me deixou com cara de idiota ali, passei as mãos nos cabelos não acreditando na loucura dela, sua insegurança com o corpo é ridícula. Após meu banho desci as escadas e notei que ela evitou olhar para mim, por algum motivo ela se sente mal ou até constrangida, já ouvi a conversa dela com Dallas, Veronica e Ally, ela disse em alto e bom som "quero dar prazer e não repudia por meu corpo" minha vontade naquela hora foi de invadir a cozinha e agarrá-la.

David: Abby. - David riu da irmã, a pequena com seus oito meses já estava espertinha. - Mama ela aperta forte meu dedo.

Toni: Forte igual a mamãe. - pude ver um sorriso no olhar de Cheryl, suspirei me levantando.

Cheryl: Vai sair?

Toni: Sim. - a respondo e pego as chaves. - Não demoro, só preciso arrumar algumas coisas.

Ela assentiu balançando Abby em seu colo e David pegando a mãozinha da pequena.

Sierra, Betty e Claire, minhas amigas me aguardavam no barzinho da rua mais próxima a minha casa, sentada na mesa do lado de fora Claire comia um espetinho acompanhada por Sierra enquanto Betty tomava sua cerveja. Me juntei às três, pronta para desabafar sobre a minha situação atual, nesses meses que passaram as três me confidenciaram muitas coisas enquanto eu tinha que ficar com o joelho para cima.

Sierra: Com Ally foi assim. - Sierra me olhou rindo. - Voltamos a nos relacionar quando ela se sentiu segura consigo mesma. - bufei negando. - Relaxa Toni.

Toni: Cheryl está se achando acima do peso. - nego olhando o movimento na rua. - Coisa mais ridícula.

Sierra: Faça um jantar. - Sierra aconselhou. - Converse com ela e quando acontecer você precisa ir devagar pois dizem que elas sentem incômodo depois do resguardo.

Toni: Um jantar. - levei minha mão no queixo e sorri. - Pode ser uma ótima idéia, mas tem o fator crianças.

Claire: Podemos ficar com eles. Jante com a sua mulher e depois vá para o quarto e acabe com ela na cama. - Claire nada sensível comentou, revirei os olhos.

Um jantar era uma ótima ideia, em vez de ser a dois fizemos em família e é claro que foi preparado por mim. Cheryl estranhou é claro mas David está adorando, até porque o pequeno menino está me ajudando nessa, olhei pela porta da cozinha avistando Cheryl fazendo Abby sorrir e que sorriso essa duas tem.

Toni: Já pode anunciar às nossas meninas que o jantar está na mesa. - David saiu saltitante.

Puxei a cadeira para minha esposa que logo se acomodou na mesma, a pequena Abby ficou deitada em seu carrinho próximo de nós.

Toni: Nós caprichamos campeão. - bati minha mão com a de David.

David: Ótimo mama. - sorriu orgulhoso. - Gostou mamãe?

Cheryl: Perfeito. - elogiou degustando mais. - Não quero exagerar. - E mais um suspiro, eu neguei a atitude dela exagerada com seu corpo.

Toni: Não precisa amor, está linda assim. - falei olhando em seus olhos.

Cheryl: Melhor não abusar.

Comemos em meio a conversa e depois do jantar levei David para seu quarto. Após contar uma história para ele sobre os carros ele logo pegou no sono. Entrei em meu quarto e avistei Cheryl passando seu creme diário, a mesma se levantou e se escorou na janela admirando a lua, diminui a luz e me posicionei ao lado dela.

Toni: A lua está tão bonita hoje. - falei sorrindo. - Você ama a lua, não é?

Cheryl: Sim. - retirou da gaveta sua inseparável câmera fotográfica. - Perfeita.

Bateu a foto e logo depois a guardou, apoiei meu queixo em seu ombro e comecei a olhar para a linda lua, dei um leve beijo no pescoço dela e em seguida outros, abaixei um lado de sua camisola deixando beijos em seu ombro, Cheryl se encolheu e logo voltou a subir a camisola e se afastou.

Respirei fundo puxando mais para mim, encarei seus olhos e profundamente pude ver insegurança ali. Ataquei os lábios dela com vontade e nenhum momento ela recuou, apenas afirmou que queria mais o beijo. Deslizei por seu corpo a camisola, ela se afastou um pouco voltando colocar sua camisola em seu corpo, neguei arrancando minha camisa e calça moletom e caminhei até ela, seus passos eram de recuo e eu sorrindo vendo-a tão nervosa por mim.

Encostei seu corpo na parede, abaixei meu olhar para seus seios, abaixei vagarosamente a alça direita sem tirar meus olhos dos dela, sua súplica era para não prosseguir, eu a amava e mostraria a ela hoje. Deslizei meus lábios por seu pescoço e ao chegar ali ela gemeu baixinho com o toque da minha boca. A beijei com volúpia, recostei mais o corpo dela na parede suas mãos trêmulas se perdiam em meus cabelos, as minhas se concentraram em desabotoar o sutiã que parou no chão. Deitei o corpo da minha esposa devagar no colchão, de um modo apaixonado eu a beijava mostrando que eu a amo de todos os modos. Desci os beijos devagar entre seus seios, cheguei em sua barriga, até suas pernas, deixei um beijo mais molhado em sua virilha e pude vê-la jogar a cabeça para trás.

Toni: Amo você. - abaixei devagar sua calcinha. - Amo tuas qualidades. - beijei-lhe o rosto. - Amo teus defeitos. - encostei nossas testas. - Amo você, seja do jeito que for, gordinha, magra até quando estiver aparecendo seus primeiros fios brancos. - ela sorriu derramando lágrimas. - Não fique insegura quanto a mim, pois comigo não precisa se preocupar, você me deixa excitada até com aqueles negócios nos cabelos.

Cheryl: Eu te amo jogadora.

Sorri a beijando lentamente, sem separar o beijo a penetrei devagar mais logo parei ao senti-la tensa, beijei o pescoço dela e apertei mais sua cintura movendo meu quadril para frente devagar, Cheryl segurou meu rosto e logo me beijou forçando seu quadril de encontro ao meu, entendi que ali eu poderia começar a movimentar-me dentro dela. Suas unhas desciam toda extensão de minhas costas, senti seu ápice assim que ela se apertou mais a mim, o meu aconteceu logo em seguida. Me joguei ao seu lado controlando minha respiração, olhei para minha esposa e pude ver mais lágrimas.

Toni: Amor... - limpei as mesmas. - O que foi? Machuquei você?

Cheryl: Não. - sorriu me olhando. - Obrigada por existir jogadora.

Toni: Eu amo você, não esquece isso.

Assentiu se aconchegando mais a mim, sorri fechando meus olhos e senti seu coração bater do jeitinho que se deve bater depois do nosso amor, um pouco acelerado por nosso momento maravilhoso.

Choni - Descobrindo Algo Novo (G!P) - 2º TemporadaOnde histórias criam vida. Descubra agora