CAPÍTULO 63

1.2K 113 24
                                    

Oi amoresss!!
Pra quem não sabe, eu voltei sim, publiquei um aviso no dia 22/04 sobre minha volta (recomendo aos que não leram, lerem), esclarecendo algumas coisas.
, eu mencionei que daria continuidade à esta fanfic e estou eu para cumprir minha palavra.
Também falei a respeito dos dias de novos capítulos e pra quem não leu, novos capítulos sairão dias de sábado e domingo em qualquer horário.
É isso, boa leitura<3
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-

12/10/2021
Terça-feira
12:38

~Bakugo~

"E então?", Anko inicia um diálogo com todos ao redor da mesa, depois de termos feito a refeição. "Acredito que vocês tenham muito o que contar para mim e para o Toshinori".

"Para você talvez não tenham tanto, agora para mim de fato eles têm muito mesmo", Toshinori diz.

Deku ri sem graça. "Realmente..."

Silêncio

"Então? Podem começar", Anko insiste.

"Sabe o que é mãe? É que aconteceu muita coisa, é uma história bem longa"

"Que bom que temos o dia todo então"

Percebo que Deku estava bem desconfortável, talvez ainda não esteja preparado para contar com detalhes tudo que aconteceu até então.

"Olha senhora Anko", digo, "não é que tenhamos algo a esconder da senhora, é só que ainda é um tanto quanto delicado para nós contar como as coisas aconteceram, entende?"

"Ah, entendo sim Bakugo. Não há problemas sendo assim, que tudo seja no tempo de vocês"

Deku respira aliviado, "Que bom que entende mãe"

"Mas então, como vai a respeito do trabalho de vocês?"

"Boa pergunta Anko", Toshinori diz, "fiquei sabendo que você virou professor, Bakugo, fico orgulhoso por isso e grandiosamente surpreso também. É difícil pensar que alguém explosivo como você, tenha paciência para lidar com adolescentes"

"Obrigado professor Toshinori e eu fiquei bem surpreso também, quando vi que essa área era o que queria"

"Nos conte mais sobre isso, é uma história realmente curiosa. Você já teve a oportunidade de ouvir sobre isso Midoriya?"

"Por incrível que pareça, nunca perguntei como o Katsuki caiu no ramo da educação. Mas é realmente curioso"

"Certo, certo", digo, "vou contar pra vocês como tudo isso aconteceu então, mas vou logo avisando que não é uma história tão emocionante quanto vocês devem estar imaginando.
Bem, durante o ensino médio, coloquei na cabeça que queria passar em física e trabalhar na área da pesquisa, e assim fiz, passei e fui me aventurar em tal área. Só que no meio do caminho, eu acabei percebendo que não era bem isso que queria. Não queria por em prática tudo que tinha aprendido, e sim, queria ensinar. Queria passar para os outros, todo o conhecimento que eu consegui adquirir e ao mesmo tempo, queria ampliar tal conhecimento.

Então fiz licenciatura em física, mestrado e doutorado. E também tenho uma pós-graduação".

"Uau Katsuki", diz Anko, "isso é realmente surpreendente! Em quantas escolas trabalha?".

"Duas e uma Universidade".

"Você foi longe jovem Bakugo", Toshinori alega, "fico muito orgulhoso de você por isso".

"Obrigado professor, mas acho que mais brilhante que eu, é o Deku".

Ele sorri.

"Meu filho foi longe", Anko diz, "tenho muito orgulho dele por isso. Foi o primeiro de sua turma na faculdade".

"Para mãe", ele diz, envergonhado.

"Não, não. Continue senhora Anko", digo.

Ela ri.

"Vocês estão deixando ele sem graça", professor Toshinori ressalta.

"Não sei porquê, ele sabe que é incrível no que faz", digo.

"Eu sei...", diz, um pouco triste.

Silêncio

"Eu lamento pelo o que aconteceu filho", Anko lamenta.

"Igualmente Midoriya", Toshinori prossegue. "Infelizmente essas coisas acontecem muito no ramo que você escolheu. É praticamente inevitável"

"Eu sei..."

Silêncio

"Enfim, já é oficial a relação de vocês?", Toshinori pergunta.

"Ah, ainda não", Deku responde.

"Ainda", eu ressalto.

"Acho bom mesmo", Anko reclama, "não quero que fique enrolando meu filho".

"Jamais dona Anko", digo.

"Eu espero mesmo.
Querem sobremesa? Eu fiz mousse de maracujá"

"Com certeza mãe"

"Ajude-me a pegar, Toshinori", diz levantando-se.

"Pode deixar", Toshinori diz, indo atrás logo em seguida.

"Ajude-me a limpar a mesa, Kacchan", Deku suplica.

"Claro", respondo

Enquanto arrumávamos a mesa, começamos uma conversa sobre o diálogo com sua mãe e o professor Toshinori.

"Não foi tão ruim", digo.

"Realmente, achei que fosse ser pior".

"Sinceramente, pensei que sua mãe fosse xingar-me em todas as línguas possíveis. E até nas impossíveis também".

"Você sabe que mamãe nunca foi assim".

"Sim, sim. Mas vai que ela ficasse chateada mesmo"

"Apesar de tudo, ela sempre gostou de você. Dizia que tudo que você precisava, era encontrar-se e que enquanto isso não acontecesse, você iria machucar as pessoas ao seu redor"

"Ela não tava totalmente errada"

"Poise"

"Fico feliz que ela não odeie-me"

"Jamais odiaria"

"Que bom"

"Aqui está o doce, meninos", dona Anko diz, retornando à mesa com o mousse e o professor Toshinori.

"Toda vez que havia alguma comemoração na escola, sua mãe fazia esse mousse de maracujá para você levar Midoriya, não sei se lembra", Toshinori diz.

"Eu lembro sim. Quando trazia o pessoal pra cá, ela sempre fazia também"

"Seu doce tem história dona Anko", digo

"Tem mesmo", ela afirma. "Mas vamos deixar as histórias para outro momento, comam"

Você... Tem sorte de eu ser paciente! (BakuDeku Au) Onde histórias criam vida. Descubra agora